Os coordenadores da campanha do vereador eleito Francisco Carvalho para a presidência da Câmara Municipal de São Luís conseguiram, enfim, convencer os dois últimos moicanos resistentes ao nome do ex-presidente daquele poder: Edivaldo Holanda Júnior e José Joaquim Ramos.

O primeiro não fez segredos e disse que vai apoiar o nome de Carvalho em razão de fortes pedidos e porque é um político de grupo. Holanda Júnior deixou claro vai votar contra sua própria vontade. Ele, até porque foi o mais votado e esteve no primeiro e segundo turnos com João Castelo, almejava ser o candidato do grupo.

José Joaquim, por ser amigo fiel, goza da confiança e historicamente sempre esteve com João Castelo, tem méritos para ser o candidato do prefeito eleito. Nada disso convenceu João Castelo. José Joaquim não esconde seu descontentamento, mas teve que engolir o nome de Francisco Carvalho, que desceu goela abaixo como cachaça do interior quando acaba de sair do alambique.

A rejeição ao nome de Francisco Carvalho decorre do fato dele apoiar a candidatura de João castelo apenas no segundo turno, sem que tenha contribuído efetivamente para a vitória do novo prefeito. Carvalho foi um dos eleitos com menor número de votos.

Porém, após o término do segundo turno, selou o apoio a Castelo no segundo turno para ser o candidato a presidente da Câmara Municipal. O acordo não foi levado ao conhecimento dos demais vereadores castelistas durante a campanha do segundo turno. O fato só foi comunicado pelo próprio prefeito eleito após dez dias da vitória.

Ao menos quatro vereadores eleitos que apoiaram Castelo no primeiro e segundo turno estão com o atual presidente da Câmara Municipal, Isaias Pereirinha, porque se recusam a acompanhar a candidatura de Francisco Carvalho. Dos quatro, três alegam questões pessoais, como perseguição quando Carvalho presidiu a Câmara Municipal por quatro vezes. Assim sendo, Pereirinha conta com 11 votos e 12 com o dele próprio. Carvalho tem apenas nove.

A Câmara Municipal de São Luís tem por tradição ser independente nas eleições para a Mesa Diretora, embora no dia seguinte reze completa e irrestrita a cartilha do prefeito de plantão. O então governador Epitácio Cafeteira tentou eleger seu sogro, o saudoso vereador Hilton Ridrigues, para o cargo de presidente. Comandou pessoalmente o processo, mas perdeu feio para o vereador Raimundo Assub. O próprio Jackson Lago, quando prefeito, sofreu duas derrotas na Câmara Municipal. Castelo, com Francisco Carvalho, pode forçar a barra e sair vitorioso ou fazer parte da galeria dos que não lograram êxito quando se intrometeram na eleição interna dos vereadores de São Luís.   


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