O delegado Murilo Lapenda, da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), forneceu detalhes sobre o caso do policial militar Orlando Cardoso Neto, morto em uma casa de shows no último domingo (28).

O caso gerou grande comoção, especialmente entre os colegas de Orlando Cardoso Neto, integrante da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) da Polícia Militar do Maranhão (PMMA).

O delegado responsável pelo caso revelou que sete pessoas já prestaram depoimento à polícia. Segundo as investigações, o autor do disparo que matou Orlando, identificado como Werberth Serejo Louzeiro, era chefe de segurança do estabelecimento.

Na noite do crime, Werberth Serejo tentava separar uma briga entre um cliente e outro segurança da boate. O delegado relatou que, após ser agredido pelo cliente, chefe de segurança do estabelecimento sacou sua arma e atirou contra o jovem, atingindo-o no braço. O mesmo disparo acabou atingindo fatalmente o PM Orlando Cardoso, que estava de folga e trabalhava como segurança no local.

O atirador, que continua foragido, deve responder inicialmente por homicídio qualificado.

Neto Ferreira 


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