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Foi realizada nessa terça-feira (17), a perícia técnica no veleiro holandês Lios Alvar, onde o turista Ronald Wolbeek, de 60 anos, foi assassinado. O crime aconteceu na madrugada do último domingo (15). Seis peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) e policiais da Delegacia de Homicídios estiveram no local durante a inspeção, que durou cerca de três horas.

Os peritos criminais coletaram impressões digitais deixadas no barco e tentaram identificar o trajeto exato feito pelo veleiro. Os técnicos do Icrim também checaram as condições do rádio instalado na embarcação e do sinalizador. Segundo a polícia, imagens do sistema de videomonitoramento de residências e prédio da região serão usadas na investigação.

Em contato com o G1, o delegado Jeffrey Furtado afirmou que a viúva da vítima poderá retornar para o território holandês se desejar. “Não há necessidade de impedir que ela retorne. As pessoas têm o direito de ir e vir, ao menos que estejam presas, e não é esse o caso”, disse.

O delegado afirmou, ainda, que não tem informações sobre a vinda de um representante do consulado holandês ao Maranhão. “Eu acredito que isso não vá acontecer, mas não tenho confirmação”, ressaltou o policial.

Todo o material coletado na perícia vai ser analisado pelo Instituto de Criminalística e deve ser encaminhado à Delegacia de Homicídios, que investiga o caso. O laudo da perícia deve sair em até 30 dias.

Novo depoimento

Sem títuloA viúva da vítima prestou um novo depoimento nessa terça-feira. Segundo o delegado Jeffrey Furtado, algumas informações precisaram ser esclarecidas. “Foram detalhadas características do barco, características físicas dos suspeitos, se é possível reconhecimento desses suspeitos, conversação, além de outras informações” afirmou o policial.

No domingo, Maria Rawi depôs e contou que dormia com o marido quando ouviram disparar o alarme da embarcação e saíram para checar o local. Ainda de acordo com Rawi, três homens armados teriam invadido o barco e o marido discutiu com um deles, que o atingiu com um tiro no peito. Os homens fugiram sem levar nada.

Os resultados dos exames aos quais ela foi submetida, como por exemplo, o toxicológico e residuográfico, que permitem comprovar se houve uso de substâncias proibidas ou de arma de fogo, ainda não ficaram prontos.

O corpo de Ronald Wolbeek já foi liberado pelo Instituto Médico Legal e deve ser transportado para o país de origem ainda nesta semana.

Entenda

holandesRonald François Wolbeek, de 60 anos, natural da Holanda, foi assassinado na madrugada desse domingo (15), na Baía de São Marcos, em São Luís. Ele viajava de barco com a mulher pela costa brasileira.

O casal foi surpreendido por três homens armados e um deles acabou disparando contra a vítima, que não resistiu e morreu.

Os turistas estavam no Brasil desde o dia o 21 de dezembro e havia chegado ao Maranhão na tarde desse sábado (14), vindo de Recife, em Pernambuco.

Por volta da meia-noite o alarme da embarcação disparou e a vítima foi até a área externa verificar o que estava acontecendo. Foi quando encontrou os três homens no barco. Houve discussão e Ronald acabou sendo baleado.

Do G1, MA


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