O perigo que corremos com a água que bebemos
A Assembleia Legislativa realizou ontem audiência pública para tratar da importância das águas subterrâneas para as reservas hídricas e à nossa própria sobrevivência. Um tema interessante.
Mas não olhei até agora nenhuma preocupação dos nossos legisladores com a captação das águas subterrâneas e sua distribuição para o consumo da população. Refiro-me aos poços que a Caema pretende perfurar na capital como forma de resolver em parte o problema de abastecimento de água em São Luís.
Ao todo, serão 60 poços, conforme informações da Caema. De onde virá tal líquido? Por qual processo de depuração passará a água? A captação não vai colcocar em risco as nossas bacias hídrícas? Não vai contaminar nossos lençóis freáticos? A captação está de acordo com as normais legais?
Como se não bastasse o consumo de água por carros pipas, numa capital que completará 400 anos, a Caema ainda vai perfurar mais 60 poços de reservas ocultas sem o menor conhecimento técnico. Somados aos 112 já existentes, passaremos para 172. Qual o perigo que estaremos correndo?
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Cardoso,
Esse, certamente, é um problema de difícil solução. Afinal, e pelo que sabemos, São Luís não tem nada similiar a um aquífero Guarani, mesmo em miniatura.
Que essa escavação de mais 60 poços merece um estudo detalhado, até para produzir um EIA-Estudo de Impacto Ambiental e um RIMA-Relatório de Impacto ao Meio Ambiente, ah!, isso merece.
A pergunta é: a CAEMA dispõe de pessoal qualificado e equipamentos de alta tecnologia para detectar os melhores locais para a escavação? E, antes de escavar, por que não fazer análise laboratorial para “sentir” a pureza da água onde serãoe scavados os poços?
A escavação só deveria prosseguir se a qualidade da água se revelasse de boa potabilidade; caso contrário, não se justifica escavar poços sem os devidos estudos e análise da água prospectada.
No mais, registro meu agradecimento pela mudança de fonte e tamanho de corpo, alterações que melhoraram, e muito!, a leitura dos textos.
Saudações,
JRCAMPOS, jornalista
Caro amigo,172 só se for somente da CAEMA e os privados?(predios,sitios etc.,).É preciso q o Greenpeace volte(estavam no porto do Itaqui,semana passada)e analize essa água,pois temos aqui as “lagoas de estagnação” da Alumar,com a perigossíma “lama vermelha”.Já fui há uns 4 velórios de pessoas relativamente jovens q o câncer ceifou suas vidas.
veja vc. se tivessemos vereadores e deputados serios, teria ja acontecido CPIs nessas Casas em beneficio da Saude Publica, do Meio Ambiente e Recursos Hidricos. Para que vc tenha ideia, vereadores constroem poços (eleitoreiros) que a Caema por eles não se responsabiliza por estarem fora das normas tecnicas; 50% do total das contas/mes destinado a tratamento do esgoto ha decadas tem sido desviado; a obrigatoriedade quanto a potabilidade da agua ha muito não esta sendo cumprida fazendo aumentar o comercio de agua potavel em vazilhames e de filtros especiais; sequer tem sido objeto de preocupação as estatisticas da Funasa sobre patologias causadas por esse tipo de agua não potavel e de agua residuarias. Entretanto em relação a questão tem se ACOVARDADO legislativamente deputados e vereadores e demais autoridades ditas publicas.
Que tipo de agua especial Roseana Sarney, seus auxiliares e Guerreiro Jr com sua desembargadoria tem por habito beber ? nós é que temos de beber essa agua de merda da Caema ? Sugiro que a Caema por ter sido ao longo dos 50 anos um antro de corrupção, urgentemente seja vendida a exemplo da Cemar por R$ 1,oo (um real).