Escritor e membro da Academia Maranhense de Letras (AML) faleceu na segunda-feira (29).

Morreu, na segunda-feira (29), aos 88 anos, o escritor e intelectual Joaquim Itapary, membro da Academia Maranhense de Letras (AML). Ele enfrentava problemas de saúde, incluindo insuficiência cardíaca e renal, e estava em tratamento de hemodiálise.

Pai do atual secretário de Cultura de São Luís, Maurício Itapary, Joaquim Itapary tinha um vasto currículo. Entre outras coisas, ele foi secretário-executivo da Comissão de Planejamento Econômico do Maranhão, procurador autárquico da Sudene, membro da Assessoria Técnica do governador José Sarney, diretor e titular da Superintendência do Desenvolvimento do Maranhão e secretário municipal de Planejamento e Urbanismo de São Luís.

Ele também exerceu os cargos de diretor de Relações Industriais da Companhia Nacional de Álcalis (Cabo Frio – RJ), coordenador regional do Incra, secretário de Estado da Cultura e secretário-chefe do Gabinete Civil do Governo do Maranhão.

Foi, ainda, diretor-secretário dos jornais do Povo, O Combate e Diário da Manhã, diretor-geral de O Estado do Maranhão e diretor da revista Legenda. Foi deputado estadual de 1971 a 1974 e um dos fundadores do Fórum Nacional de Secretários de Estado da Cultura.

Itapary também foi diretor de planejamento da Empresa Brasileira de Transportes Urbanos, secretário executivo do Conselho Nacional de Zonas de Processamento de Exportações, membro do Conselho Técnico do Banco do Brasil, do Conselho Técnico do Fundo de Ação Social, da Caixa Econômica, do Conselho Nacional de Meio-Ambiente e pró-reitor de Planejamento da Uema.

Em vida, foi agraciado com diversas medalhas, entre elas, a Medalha do Mérito Timbira, do Mérito Santos Dumont, do Mérito da Biblioteca Nacional do Brasil e do Mérito do Museu Nacional de Belas Artes, para citar algumas.

Além de reportagens, crônicas e artigos em jornais e revistas, publicou diversos trabalhos técnicos em edições autônomas e em periódicos especializados.  Foi redator de projetos de plantas de desenvolvimento para a Sudene e Governo do Maranhão. Além disso, participou da comissão redatora do projeto de Constituição Política do Maranhão para 1968 e coordenou a redação final da Lei 7.505, de 2 de julho de 1986 (Lei Sarney), de Incentivo à Cultura, e do Decreto 93.335, de 3 de outubro de 1986, que a regulamentou.

Procurador autárquico federal, foi, também, professor titular fundador da Escola de Administração Pública do Maranhão, membro do Departamento de Economia e Matemática da Uema. diretor-superintendente do Sebrae, conselheiro e presidente da Fundação José Sarney.

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