Ministério Público insiste no afastamento de Socorro Waquim da prefeitura de Timon
Blog do Elias Lacerda
Anexando várias passagens de processos que envolvem casos de prefeitos afastados do cargo pelo judiciário, a promotora do patrimônio público, Selma Regina Martins, ingressou com Agravo por Instrumento com Pedido de Efeito Suspensivo junto ao Tribunal de Justiça, pedindo a anulação da decisão do juiz da 4ª Vara, Simeão Pereira e Silva, que negou o afastamento da prefeita Socorro Waquim. As anexações de passagens processuais foi colocada pela promotora como forma de demonstrar que o afastamento da chefe do executivo não fere o princípio da independência entre os poderes, como alegou o magistrado local.
O pedido inicial de afastamento da prefeita foi feito pelo promotor Eduardo Borges em janeiro ultimo. Além de Socorro Waquim, a irmã dela, a Secretária de Educação Sueli Almeida, também fazia parte do processo com o mesmo pedido de afastamento. Entretanto, por ter colocado o pagamento em dia dos servidores da pasta que dirige, Sueli Almeida foi colocada fora do processo neste novo recurso apresentado pela promotora Selma Regina Martins.
O ponto central para o pedido de afastamento da prefeita continua sendo os constantes atrasos de salários dos servidores e a falta de transparência com os gastos públicos.
Em determinada passagem do recurso apresentado ao Tribunal de Justiça, a promotora conta que chegou a constatar absurdos como o fato de servidores receberam o mês de julho em dezembro.
Segundo Selma Regina Martins, o afastamento da chefe do executivo faz-se necessário para a condução imparcial da coleta de provas na instrução processual relativas a eventuais crimes de improbidade administrativa.
O recurso da promotora foi apresentado no Tribunal de Justiça no final da semana passada.
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