Numa decisão inédita e bastante atrasada, o Tribunal de Justiça do Maranhão julgou hoje e manteve a decisão da juiza da Comarca de Cantenhede para que sejam exonerados todos os servidores contratados pelo município que sejam cônjuges, companheiros ou parente consanguineos ou afins do prefeito Raimundo Nonato Borba Sales, o Mundinho.

Ocorre que Mundinho não é mais prefeito desde 2007, quando foi afastado da prefeitura de Cantanhede e nem mais concorreu ao mandato no ano seguinte.

E mais: na decisão da juíza Janaína Araújo de Carvalho, ficou determinado que Mundinho não contrate diretamente ou por dispensa de licitação, empresas cujos sócios sejam parentes dos gestores; firme contrato de prestação de serviço com empresas que contratem essas pessoas ou que contratações por tempo determinado.

Como se percebe aqui, o TJ anda dormindo no ponto, quando já poderia ter arquivado a ação. E perde tempo ao julgar um caso em que Mundinho não eram mais o prefeito.

Deveria, sim, acolher denúncia de que hoje, na gestão de Kabão, o nepotismo rola solto em Cantanhede, assim como em centenas de outros municípios.


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