Rocha, Dino e Lago são candidatos a governador em 2010
Os deputados federais Flávio Dino, Roberto Rocha e o governador cassado Jackson Lago bateram o martelo: serão candidatos a governador na eleição do próximo ano.
A decisão de Jackson Lago vem sendo mantida desde que teve seu mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, em última instância no dia 17 de abril.
Lago fortaleceu mais ainda sua disposição de retonar ao cargo depois que tomou conhecimento de uma pesquisa que lhe coloca em aberta vantagem em relação a governadora Roseana Sarney, na região Tocantina.
Em Imperatriz, conforme os números a que Lago teve acesso, ele dispara com 79% da preferência do eleitorado. A sua dificuldade reside no seu maior reduto eleitoral, São Luís. Mas espera contar com o apoio (retribuição) do prefeito João Castelo.
Depende de como estará a administração de Castelo até lá, em 2010.
A candidatura de Flávio, que vem se apresentando como alternativa, foi lançada na sexta-feira, na cidade de Caxias.
O parlamentar federal disputou a prefeitura de São Luís em 2008 e perdeu por pouco para o veterano João Castelo. Dino estava ainda no segundo ano do seu primeiro mandato de deputado.
Articulado nacionalmente e atuante na Câmara Deferal, Flávio Dino tem recebido apoios expressivos de lideranças do interior do Maranhão.
Roberto Rocha é a arma que o PSDB tem para disputar o governo do estado. Os tucanos acham que Rocha tem chances de chegar ao segundo turno. Ele mesmo admitiu na sexta-feira que sua candidatura é irreversível.
Com a presença dos três no cenário da disputa em 2010, dificilmente a fatura será liquidada no primeiro turno, como imaginam os aliados da governadora Roseana Sarney.
Então, teremos mais uma vez a repetição do que ocorreu em 2006, quando o governador José Reinaldo Tavares lançou uma cooperativa de candidatos e acabou levando a disputa para o segundo turno. A vitória foi de Jackson Lago.
Por falar em José Reinaldo Tavares, ele busca sair candidato único ao Senado Federal. Mas, assim como aconteceu em 2006, é provável que surja um cooperativa de candidatos a senador dentro do grupo da oposição, a única coisa que Tavares não quer nem ouvir falar.
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