Os assaltos aos bancos ontem e hoje

Amigo jornalista pede que compare os números de assaltos aos bancos durante o ano de 2008 e agora nos primeiros seis meses de 2009.
E acredita que na gestão da ex-secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal, em 2008, os números são menos expressivos que agora no primeiro semestre de 2009. Com certeza.
Durante o ano de 2008 foram registrados 14 assaltos a agências bancárias em todo o Maranhão, sendo ampla maioria no interior.
No primeiro semestre de 2009 tivemos 12 assaltos. Números alarmantes, é verdade. Ocorre, porém, que nos primeiros três meses da gestão de Raimundo Cutrim, no comando da Secretaria de Segurança Pública, apenas seis bancos foram assaltados. Os outros seis assaltos aconteceram ainda na gestão de Eurídice Vidigal, de janeiro a primeira quinzena de abril.
Não vem ao caso agora fazer comparações, mas exigir providências para garantir a segurança dos estabelecimentos bancários (e outros) e a tranquilidade de seus clientes e de toda a população maranhense.
Soube que o secretário Raimundo Cutrim pretende enviar 120 militares para distribuir entre as cidades de maiores focos de assaltos a bancos.
Com Eurídice Vidigal as delegaciais do interior comportavam apenas dois ou no máximo seis militares. Com Cutrim, até o momento, não tem sido diferente, eis a verdade.
Entendo que os bancos, que brindam a cada ano o sucesso dos altos lucros, notadamente o Banco do Brasil e Bradesco, deveriam oferecer mais segurança aos seus clientes.
Não raro nas agências do interior a presença de apenas um vigilantes com um revólver 38 na cintura. Uma piada para bandos fortemente armados.
Não custa, portanto, e nem onera os lucros se cada agência contratasse no mínimo cinco vigilantes com armas de pequeno, médio e grosso calibre. Confesso que não sei se existissem restrições legais.
O certo e que a cada assalto funcionários vivem momentos de cão, sentem o odor da morte, são feitos reféns, perdem o que carregam nos bolsos e bolsas, sem direito a restituição, mas os bancos nada perdem. Têm seguros para garantir a devolução dos recursos roubados.

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