Por falta de escolas, índios fazem reféns funcionários da Seduc e da Funai
Os índios Guajajaras Zutia, que moram em aldeias a 72 Km do municípios de Arame, ainda mantém como reféns três funcionários da Secretraria de Estado da Educação e um da Funai.
O sequestro ocorreu no momento em que os funcionários chegaram na quinta-feira, pelo período da tarde, para fazer recenseamento escolar.
Revoltadas, as líderanças índigenas mostram papéis em que firmaram acordos com a Secretaria da Educação, na gestão de Jackson Lago/ Lourenço Vieira da Silva para reforma de duas escolas a a construção de outra unidade de ensino.
Uma escola foi reformada pela metade, a segunda ficou só na promessa e a terceira nunca foi construída. A ira dos índios é que na propaganda oficial do governo as obras foram tidas como executadas. E mais: os recursos foram pagos integralmente para as construtoras.
Sem aceitar nenhum argumento, o líder maior da aldeia determinou o sequestro de Gilodete Elias Dutra, coordenadora da Regional de Educação de Imperatriz, a técnica em educação índigena, Eliane Pereira Costa, e Nélio Silva, motorista da Educação, além de Odileide da Silva Sousa, técnica da Funai.
O impasse continua, mas agora no período da tarde o secretário de Educação, César Pires, determinou a ida de engenheiros para fazer todo e levantamento e atender as reivindicações dos índios Guajajaras. A primeira etapa será a reforma de duas escolas. A construção de outra, como desejado pela nação índigena, será discutida depois.
Este é apenas um caso dentre tantos de promessas não cumpridas da gestão anterior. São mais de seis escolas dadas como construídas em aldeias índigenas e nos locais não existem sequer esqueletos das escolas.
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