Pensando que poderia reduzir a carga de pecados, a ex-secretária de Infra-Estrutura e Cidades, irmã Telma Pinheiro, foi ao gabinete do deputado Edivaldo Holanda. Não demorou muito o tempo fechou.
Holanda não só não chamou Telma Pinheiro de santa.
Lembrou que a ex-secretária tratava os políticos com desdém e afirmou que Telma desviou recursos públicos.
Holanda chegou a dizer que a ex-secretária poderia parar na cadeia.
A evangélica ameaçou: disse que não iria sozinha, não. Afinal, Telma Pinheiro é um arquivo vivo. Recebia as determinações do próprio governador para destinar recursos e obras.
Antes de completar um ano na direção da secretaria, alguns deputados diziam que Telma Pinheiro era 10. Indaguei a um deles se a evangélica estava, então, correspondendo às expectativas do governo. E ouvi o seguinte: “não, cardoso, é 10%.
“É tão fraca assim?”, ingênuo, voltei a perguntar. “Não, Cardoso, é 10% antes de começar as obras”. Meses depois o comentário era de que o percentual havia dobrado.
Naquela ocasião, em outubro de 2008, um grupo de deputados entregou para os secretários Aziz Santos (Planejamento) e Aderson Lago (Casa Civil) um dossiê que mostrava as ligações perigosas de Telma com construtoras, que acabou chegando às mãos do governador. Jackson Lago simplesmente engavetou a papelada. E continuou a libertação do Maranhão.


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