Milhares de peixes surgem mortos após lago secar em Matinha; veja o vídeo

Difusora ON

Região está enquadrada na condição de seca moderada, devido à variação para menor dos índices de chuva em 2023, relacionados ao El Niño.

Em um lago localizado entre as cidades de Matinha e Viana, na Baixada Maranhense, um vídeo mostra milhares de peixes que surgiram mortos por conta da última seca, responsável por reduzir agressivamente o volume de água na região. Com a diminuição do volume, foi provocada baixa oxigenação e, assim, os peixes apareceram mortos.

No vídeo é possível ver os peixes espalhados no resto de água que sobrou no lago de Itans, criando uma espécie de “tapete de peixes”. Outros animais e moradores da região aproveitaram para pegar o que podiam para se alimentar. (confira abaixo)

Mesmo com o monitoramento das condições hidrometeorológicas realizado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), a região citada está atualmente enquadrada na condição de seca moderada, devido à variação para menor dos índices de chuva registrados em 2023, relacionados as manifestações do fenômeno El Niño.

Em nota enviada ao Difusora ON, a SEMA disse disponibilizar dados e informações para tomada de decisões por parte das autoridades competentes visando mitigar os impactos socioambientais, sobretudo em caso de secas ou inundações.

O Maranhão é um dos oito estados brasileiros onde a estiagem deve se prolongar até meados de janeiro, segundo previsão do Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, órgão ligado ao Governo Federal.

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Multas aplicadas à Vale após incêndio em vagões com combustível ultrapassam R$ 250 milhões

A Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão (Sema) aplicou multas à Mineradora Vale na ordem de mais de R$ 250 milhões por crimes ambientais provocados por um incêndio de grande proporções em vagões do trem de cargas na altura do quilômetro 244 da Estrada de Ferro Carajás, na cidade de Alto Alegre do Pindaré.

Incêndio em vagões de trem da Vale no Maranhão

O incidente foi registrado na madrugada do último dia 8 de novembro quando dezoito vagões que transportavam combustível de São Luís para o Pará foram destruídos pelo incêndio causado por um descarrilamento. Ao todo, foram 2,3 milhões de litros de combustível que provocaram sérios danos ambientais como a poluição de cursos d’água, do solo e do ar, destruição de vegetação em área de proteção permanente e não cumprimento do plano de atendimento de emergências.

Confira as multas aplicadas à Vale pela Sema:

Provocar vazamento de 2.360.000 litros de combustível – Valor R$ 50 milhões;
Provocar poluição hídrica pelo vazamento 2.360.000 litros de combustível – Valor R$ 50 milhões;
Provocar poluição do solo pelo vazamento 2.360.000 litros de combustível – Valor R$ 50 milhões;
Provocar poluição atmosférica pela queima de 2.360.000 litros de combustível – Valor R$ 50 milhões;
Descumprimento do Plano de Atendimento de Emergências (PAE) – Valor R$ 50 milhões;
Provocar destruição de vegetação devido incêndio em uma área de 84 hectares, provocado pela queima de 2.360.000 litros de combustível – Valor R$ 420 mil.
Provocar destruição de vegetação em Área de Preservação Permanente (APP), devido incêndio em uma área de 84 hectares, provocado pela queima de 2.360.000 litros de combustível, conforme – Valor de R$ 4 milhões e 200 mil.

Os crimes estão previstos na Lei 9.605/98, chamada de Lei de Crimes Ambientais, e no Decreto Federal 6.514/08, que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente.

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