Entendendo a matemática por trás dos jogos e esportes
A matemática está presente na sociedade há milênios. Pilar da engenharia e do entendimento sobre como o universo funciona, é praticamente impossível pensar em um mundo sem essa ciência exata.
Só que o seu uso em grande escala como uma ferramenta em prol do jogador demorou para ser difundido e até os dias atuais enfrenta resistência dos saudosistas que ainda refutam as estatísticas mais avançadas em esportes tradicionais como futebol e basquete.
No entanto, como diz aquele bom e velho ditado: contra os números não há argumentos. Eles são uma verdade nua e crua, principalmente quando analisados sob ótica de larga escala.
Como são as suas chances no cassino?
Agressivo ou conservador? O jogador de cassino pode escolher como quer se divertir e o grau de risco é gradativamente maior quando a chance de sucesso cai. Vamos a alguns exemplos.
A roleta se diferencia pelo fato de que o jogador pode tomar uma posição mais cautelosa do que em outras modalidades. Podendo ser praticada pela internet, como no site da Betway, a roleta online traz a possibilidade de o entusiasta escolher entre duas cores (preto ou vermelho), por exemplo, e isso traz 50% de probabilidade de vitória.
Em outros jogos de cassino, o usuário não chega a ter essa alta probabilidade de vencer uma rodada. Também na roleta, porém, o jogador pode tomar apostas um pouco mais arriscadas, como prever se a bolinha vai parar em um número exato, em qual das três colunas e muito mais. Como acontece com a lógica de todas as casas de jogos, quanto menor a chance de acertar, maior é o possível retorno.
Entenda a Lei dos Grandes Números: tem estratégia por trás do cara ou coroa?
Você já ouviu falar sobre a Lei dos Grandes Números (LGN)? O nome pode até parecer estranho, mas o seu propósito é extremamente interessante. A LGN é uma teoria da probabilidade que diz a chance da realização da mesma ação em repetidas vezes.
Há vários exemplos de como ela pode ser aplicada, seja nos esportes, nos jogos ou na vida em si. Nada mais claro do que o tradicionalíssimo jogo de cara ou coroa para exemplificar.
A dinâmica do cara ou coroa é simples e sua mecânica é feita para não haver elementos estratégicos envolvidos. Afinal, a pessoa lança a moedinha para o alto e a ação de suas voltas no ar é algo totalmente aleatório.
No entanto, a LGN nos traz um panorama que pode ser interpretado de maneira diferente. Como as chances de vitória são de 50% para cada lado, se você lançar a mesma moedinha 100 vezes o resultado será totalmente pela metade ou algo próximo disso, certo?
Vamos aos números, e eles vão abrir a sua mente. Você sabia que a chance de sair coroa por cinco vezes consecutivas é de apenas 3%? Não é preciso nem ir tão longe: a probabilidade de sair um mesmo resultado três vezes seguidas nesse jogo é de só 12,5%.
Esse tipo de entendimento pode trazer muitas estratégias. Se você está jogando e perde duas vezes escolhendo o mesmo lado da face, a chance de você ganhar na terceira tentativa usando a mesma moeda em vezes consecutivas é de incríveis 87,5%.
Dessa maneira, ao compreender a LGN, você entende que todas as sequências positivas ou negativas em um jogo de sorte podem ser interpretadas até mesmo em uma amostragem pequena.
Porém, a LGN precisa ser contextualizada. A probabilidade de você ganhar na Mega Sena mesmo jogando centenas de vezes em sequência ainda é muito pequena, por isso que na maioria das vezes não há vencedor, e as vitórias são esporádicas. Sendo assim, tudo relacionado a Lei dos Grandes Números precisa estar correlacionada com uma boa possibilidade de vencer para ser útil para você.
A matemática que mudou a história do beisebol
Agora vamos a um exemplo prático nos esportes. Você já deve ter assistido ou pelo menos ouvido falar do filme “O Homem Que Mudou O Jogo”, estrelado por Brad Pitt e que recebeu várias indicações ao Oscar. Lançado em 2011, o longa, que tem título original de “Moneyball”, é baseado em fatos reais e conta uma história fantástica de como a matemática ajudou um time a inverter todas as suas probabilidades.
Moneyball traz a trajetória do Oakland Athletics de 2002, equipe de menor orçamento na maior liga de beisebol do mundo (MLB), que enfrentava a saída de seus três principais jogadores: Johnny Damon, Jason Giambi e Jason Isringhausen. Sem os atletas, Billy Beane, diretor do clube, teve uma ideia brilhante de pensar totalmente fora da caixa e investir no esporte de uma maneira surpreendente.
Para compensar a falta de orçamento e o elenco depenado, Beane recorreu aos números e contratou profissionais da área de matemática e economia para o seu staff, algo até então impensável e inédito nos esportes americanos.
Guiado apenas pelo o que os números lhe diziam, ele fez uma reformulação completa na equipe. Ao desenvolver um método puramente estatístico, o Oakland Athletics atingiu uma marca histórica em 2002 — mesmo tendo o menor orçamento de todos os times. Um feito incrível que provou como os números são muito úteis também no universo esportivo.
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Muito boa a dica