Novamente a classe política aglomera no Maranhão, com apoio das autoridades
Durante os meses de outubro e novembro de 2020 a classe política firmou um acordo com a Covid-19 para aglomerar nos comícios, caminhadas e carreatas de candidatos. Três ou quatro meses depois, no início de abril de 2021 um novo acerto e o vírus se recolheu, pelo menos no Maranhão, durante a Semana Santa.
E tome multidões, rezas, discursos, e entrega de toneladas e toneladas de peixes (alguns estragados pelo tempo), e até cestas básicas. Uma loucura de gente, mas por uma boa causa: manter a barriga cheia e espantar a miséria sentada na panela. E o medo da Covid-19! Co-co-co, o que é mesmo, sio? A comida venceu! O resto que venha depois.
Tudo começou pelo Governo do Estado, que mandou entregar via políticos milhares de sacos de peixe, das prefeituras que fizeram a própria entrega, juntando um monte de filhos da precisão. E ainda entregaram toneladas para vereadores que fizeram a média e limparam o caminho para a morte.
Enquanto isso, a propaganda dos poderes imploravam: NÃO AGLOMERE! NÃO SAIA DE CASA! Como ficar em casa com os sacos de peixes e cestas básicas chamando o povo do outro lado da rua? Prefeitura tal entregou 15 toneladas, prefeitura cicrana doou 20 toneladas e multidões se comprimiam.
Mas nenhum promotor conseguiu enxergar nada, o Procon sumiu, Fiscalização Sanitária nem saiu do esgoto, policiamento militar descansou e o governador dormiu.
O nosso secretário de Estado da Saúde e presidente da Conoss mesmo, não, Convoss ou com eles e tanto faz, Carlos Lula, já previu que o mês de abril será o pior da pandemia de 2021. Claro, depois dessa aglomeração, quem escapará?
Aguardem!
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Pra quem ta com a barriga cheia em casa é facil criticar né?