Felipe Mota

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), está enfrentando críticas por negar um aumento salarial aos servidores municipais. A medida tem sido considerada absurda e tem gerado polêmica, uma vez que Braide recentemente foi acusado de cometer crimes de responsabilidade ao gastar excessivamente em rodovias estaduais. Ao citar a Lei de Responsabilidade Fiscal como justificativa para a negação do aumento, Braide tem sido acusado de hipocrisia política.

Desde o início de sua gestão, o prefeito Braide tem sido acusado de utilizar táticas populistas e enganosas ao lidar com os servidores municipais. Agora, com o crescente nome do pré-candidato a prefeito Paulo Victor, Braide parece tentar atribuir seus erros aos vereadores de São Luís, em uma clara estratégia política.

Um ponto importante a destacar é a declaração do secretário da Secretaria Municipal de Gestão e Finanças (SEMGOV), Emilio Murad, sobre o assunto. Murad afirmou que foram realizados estudos de impacto necessários para que o prefeito pudesse conceder o maior reajuste da história aos servidores do município, um aumento de 8,2%. No entanto, emendas aprovadas pelos vereadores projetaram um impacto financeiro de R$ 794 milhões, o que inviabilizou a concessão do reajuste devido às restrições impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Essa situação se torna ainda mais questionável quando observamos o orçamento aprovado pela Câmara Municipal de São Luís para o ano de 2023. O valor destinado à prefeitura é de R$ 4 bilhões e R$ 400 milhões, um aumento de 1 bilhão e 200 milhões em relação ao orçamento de 2022. Diante desse contexto, é difícil compreender a justificativa utilizada pelo prefeito Braide para vetar o aumento salarial dos servidores.

Em tempo: para cometer crimes jorrando dinheiro público em obras que não são de suas competências, o prefeito Braide esquece a Lei de Responsabilidade Fiscal.


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