Por Gláucio Ericeira

A situação de miséria estabelecida no Maranhão voltou a ser destaque na grade de jornalismo da Rede Globo.

Foto Reprodução

Reportagem divulgada ontem, no Globo Rural, tratou sobre levantamento feito pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) que revelou que, em apenas um ano, o número de brasileiros sem ter o que comer saltou de 19 milhões para 33,1 milhões.

São mais 14 milhões de pessoas com fome, segundo o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, lançado na semana passada.

A maior concentração está nas regiões Norte e Nordeste.

E o Maranhão foi pego como exemplo utilizando moradores das zonas rurais das cidades de Santa Rita e Itapecuru-Mirim.

O Maranhão miserável que o ex-governador Flávio Dino, pré-candidato ao Senado, e o atual, Carlos Brandão, ambos do PSB, tornou-se assunto recorrente nos meios de comunicação, apesar de todo esforço da dupla para não discuti-lo e jogá-lo para debaixo do tapete através de uma estratégia que visa regionalizar a polarização entre Lula e Bolsonaro (reveja).

Recentemente, a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), pré-candidata a deputada federal, fez comparativo entre o seu governo e o que iniciou-se com Dino e Brandão, em 2015, quando ambos prometeram retirar da situação de miséria os 30 municípios mais pobres do Estado.

“Voltando à série “NÃO ADIANTA BRIGAR COM OS NÚMEROS”. No meu último governo, o número de municípios entre os 50 com menor PIB per capta no BR caiu de 40 pra 28. Em 2019 voltamos praticamente ao mesmo número de 2010. Os dados são do IBGE”, cravou a filha do ex-presidente José Sarney.

Roseana referiu-se a um estudo recente divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, com base em dados do órgão federal, nos anos de 2010, 2014 e 2019, atestando que, das 50 cidades brasileiras mais pobres, com menor PIB per capita, 40 são maranhenses.

Foi no governo de Flávio Dino e Carlos Brandão que o IBGE, ano passado, atestou que o Estado lidera o ranking de brasileiros vivendo em extrema pobreza, com 1,4 milhão de pessoas.

O Maranhão é o Estado da Federação que possui maior número de pessoas beneficiadas pelo Auxílio Brasil e que detém a menor taxa de empregos com carteira assinada se comparada ao quantitativo de cidadãos que recebem o benefício de transferência de renda criado pelo governo de Jair Bolsonaro, revelou estudo recente da FGV – IBRE (Instituto Brasileiro de Economia).

Um estudo publicado no Valor Econômico, também em 2021, mostrou que o Maranhão é o Estado com maior número de crianças e adolescentes até 17 anos vivendo na pobreza.

De acordo com o levantamento, 69% dos maranhenses nessa faixa etária estão na condição de pobreza, o que coloca o Estado na ponta do ranking negativo.

Abaixo, assista a reportagem:


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