O crescimento da taxa de desemprego no Maranhão, ao que parece, não tem preocupado o governador Flávio Dino, que tem se ocupado ultimamente a fazer política e manter posição diariamente crítica ao governo de Jair Bolsonaro, de olho na eleição de 2022.

Enquanto isso, o nosso estado cresce na taxa de desemprego, hoje a mais alta do país, conforme levantamento feito pelo IBGE. Confira abaixo na matéria do portal de notícias R7:

Desemprego aumenta em 12 estados no primeiro trimestre:

Maranhão, Alagoas e Rio Grande do Norte foram os locais que registraram maiores altas nas taxas do período

R7

O desemprego aumentou em 12 estados brasileiros e se manteve estável nos demais no primeiro trimestre de 2020, de acordo com a PNAD Contínua Trimestral (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral), divulgada nesta sexta-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

As maiores altas no desemprego aconteceram no Maranhão (3,9 pontos percentuais, com taxa de 16,1%), Alagoas (2,9 p.p., com taxa de 16,5%) e Rio Grande do Norte (2,7 p.p., com taxa de 15,4%).

Já as maiores taxas em percentual foram observadas na Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%) e as menores em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%).

Perfil dos desempregados

O país tinha 12,9 milhões de desempregados de janeiro a março deste ano, com taxa de 12,2%. A taxa de desemprego é maior entre as mulheres (14,5%) do que homens (10,4%) e entre pretos (15,2%) e pardos (14%) do que brancos (9,8%).

As taxas de desemprego aumentaram para os jovens entre 18 e 24 anos, passando de 23,8% no último trimestre de 2019 para 27,1% no primeiro de 2020.

No Nordeste, o desemprego para essa faixa etária chegou a 34,1%. De acordo com a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, é esperado haver no primeiro trimestre um aumento da desocupação, devido às dispensas dos trabalhadores temporários contratados no final do ano.

Durante o primeiro trimestre do ano, a maior parte dos desempregados estão de um mês a menos de um ano em busca de uma nova vaga (45,5%), enquanto 23,9% estão nesta situação há dois anos ou mais, 12,6%, de um ano a menos de dois anos e 18,0%, há menos de um mês.

No Brasil, 3,1 milhões de pessoas procuram trabalho há dois anos ou mais e essa estimativa representa queda de 7,4% em relação ao primeiro trimestre de 2019.

Informalidade

Os estados do Pará (61,4%) e do Maranhão (61,2%) foram os mais afetados pela informalidade, enquanto as menores taxas foram encontradas em Santa Catarina (26,6%) e no Distrito Federal (29,8%).

No país, a taxa passouo de 41% para 39,9%. Embora a taxa de informalidade tenha se mantido estável em 18 estados, ela ficou acima da taxa média nacional (39,9%) nesses locais, variando de 41,2%, em Goiás, até 61,4% no Pará. Em 11 desses 18 estados, a informalidade ultrapassou 50%.

Impacto da pandemia

Adriana também não garante que as medidas de isolamento social, provocadas pela pandemia da covid-19 refletiram na taxa de desemprego do trimestre fechado em março.

“Grande parte do trimestre ainda está fora desse cenário. Não posso ponderar se o impacto da pandemia foi grande ou pequeno, até porque falamos de um trimestre com movimentos sazonais, mas de fato para algumas atividades ele foi mais intenso”, afirmou Adriana.

Metodologia da pesquisa

O IBGE está realizando a coleta de dados por telefone, devido à pandemia. Segundo a Institutição, “o número do telefone de contato para alguns domicílios visitados anteriormente pelo IBGE já constava na base de dados da PNAD Contínua. Através do pareamento da lista de domicílios da pesquisa com bases de dados disponíveis no próprio Instituto e diversas ações promovidas nos 27 estados, está sendo possível obter os telefones para realização da pesquisa”.


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