São 18 deputados federais, exceto Hildo Rocha, e três senadores que assistiram mudos e ainda permanecem calados com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de demitir Kátia Bogéa (foto abaixo), uma mulher guerreira que, embora nascida em Lagarto, no Sergipe, tem a alma maranhense e luta por nosso patrimônio cultural tem muitos anos. 

Dos 42 deputados estaduais, uma voz aqui e outra acolá manifestaram descontentamento com a demissão da Kátia Bogéa da direção nacional do Iphan. No mínimo era pra nossa Assembleia Legislativa fazer uma moção de repúdio, até porque não existe ninguém no plenário da Casa morto de paixão pelo atual presidente da República.

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O prefeito Edivaldo Holanda, que comanda a cidade mais beneficiada pelas ações do Iphan nos últimos anos, levantou a voz para dizer que não aceita a decisão irresponsável de Bolsonaro. O governador Flávio Dino não deu um pio.

Kátia Bogéa teve a admissão no cargo nacional no governo de Michel Temer com o aval do ex-presidente José Sarney e reconduzida ao cargo por indicação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Não durou um ano e foi alvo da canetada com a intenção de atingir Sarney, que virou crítico do governo Bolsonaro.

A maranhense de coração foi demitida exatamente no dia que o suor de seu trabalho fez o Bumba Boi do Maranhão virar Patrimônio Cultural e Imaterial da Humanidade. Só a política antiga e baixa é capaz de causar tamanhos estragos.

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