Enquanto uns ficam afirmando que o médico Mariano de Castro teria recorrido ao suicídio por causa da publicação de trechos de cartas sobre o esquema que desviou R$ 18 milhões de verbas da Saúde do Maranhão operado por ele para beneficiar apaniguados do governo e outros insistem que ele teria sido vítima das investigações, ninguém se atentou ao fato de como ele vivia depois que deixou Pedrinhas para ficar em prisão domiciliar em Teresina.

O constrangimento da prisão, a exposição na mídia como o chefe de organização criminosa que atuava desde 2015 na Saúde, com o conhecimentos de seus superiores, o afastamento dos amigos e colegas de profissão, a solidão profunda.

Assim que as investigações revelaram que o médico beneficiava no esquema até uma amante, a esposa pediu a separação. E ainda por cima levou os dois filhos: seus dois grandes amores. A amante, quando soube que estava exonerada e sem condições de arrumar logo outro emprego, acabou imediatamente o romance.

Sozinho, ficou em definitivo no apartamento em Teresina. Vivia a maior parte do tempo trancado, mas com esperanças de que tudo pudesse acabar um dia e, após o encerramento do inquérito, fazer um concurso na área médica.

No meio do caminho os primeiros sinais de depressão que foram aumentando na medida em que temia voltar para a prisão, principalmente depois que desistiu de delatar todo o esquema e apresentar novidades.

E foi exatamente no dia 12 deste que, por volta das 19h, uma irmã de Mariano encontrou o corpo no apartamento. E como ele sonhos não realizados e fatos vividos e não revelados.


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