Por Luis Cardoso

O que deveria ser uma atitude natural, um compromisso com a saúde de cada um, passou a ser a maior preocupação para exigir que a população procure tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19. 

Enquanto a primeira dose vem tendo boa aceitação, a procura pela segunda estagnou, como se só a primeira fosse o correto para combater a pandemia. Então, completar a segunda etapa vem obrigando empresas privadas a exigirem de seus funcionários a imunização completa. E com razão.

O Sistema Globo de Comunicação expediu ontem em todas as suas empresas e exigência aos funcionários, sob pena de desligamento de quem insiste em não tomar a segunda dose. Foi o jeito agir com dureza. Afinal, é grande o risco de quem tomar só a primeira dose ser atingido pelo vírus e espalhar no seu ambiente de trabalho.

A Amazon também lançou uma loteria entre seus colaboradores com distribuição de viagens, carros, e até dinheiro no total de R$ 2 milhões, assim como outras empresas no mundo.

No Brasil, essas iniciativas são tímidas e pequenas. Não há de parte do governo federal medidas para exigir que os funcionários públicos sejam obrigados a concluir a segunda etapa.

Algumas ações isoladas estão surgindo em estados, como a exigência da carteirinha da vacinação, comprovando a segunda dose, em teatros e outros eventos esportivos e culturais. O Maranhão adormeceu.

E no cochilo de nossas autoridades e dos empresários, ainda patinamos na aplicação da dosagem completa. O Maranhão continua em posição reduzida. A média nacional da segunda dose se aproxima para chegar em 30% de toda a população, o que pos sí só já demonstra o nosso atraso. Aqui no nosso teritório não chegamos ainda a 22%.

Governo do Estado e prefeituras, ao que se percebe, não fazem nem o dever de casa, que é exigir de seus funcionários a aplicação completa dos imunizantes. Não se exige que nos eventos só possam paticipar os completamente vacinados. Tudo corre frouxe. Sem contar que os comícios já foram liberados, inclusive com a presença do secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, em um deles.

Antes que esqueça, na semana passada um familiar aqui em casa contraiu o vírus depois de uma resenha musical com 30 pessoas, mesmo a pessoa querida já tendo tomado a primeira dose da vacina AstraZeneca.

Como dizia minha saudasa e amada avó Maria Rosa, seguro morreu de velho, mas prevenido vive até hoje. Prevenir é melhor que remediar.


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