Equipe do programa presta atendimento itinerante em um veículo adaptado que percorre diversas áreas da cidade e tem como público-alvo pessoas em situação de rua; estratégia integra as ações de saúde da gestão do prefeito Edivaldo

Como mais uma estratégia na área da atenção básica à saúde, a gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior vem desenvolvendo as ações do programa Consultório na Rua, que leva atendimento médico a pessoas em situação de rua. O trabalho visa levar a esse público serviços de saúde, contribuindo para a prevenção de doenças, orientando-os e encaminhando-os ao tratamento necessário a fim de oferecer melhores condições de saúde. A ação é realizada em parceria com o Ministério da Saúde, tendo ainda como foco gestantes em vulnerabilidade social e situação de rua. De janeiro a abril deste ano, mais de 3,2 mil atendimentos foram realizados.

Com equipes em campo, o Consultório na Rua visa ampliar o acesso da população em situação de rua aos serviços de saúde, ofertando, de maneira mais oportuna, atenção integral à saúde para esse grupo que se encontra em condições de vulnerabilidade e com os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados. O atendimento prioriza o cuidado no local, que busca atender não só nos problemas de saúde e sociais, bem como ações compartilhadas e integradas às Unidades Básicas de Saúde (UBS) como a vacinação. Dependendo da necessidade do usuário, essas equipes também atuam junto aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), aos serviços de Urgência e Emergência e a outros pontos de atenção da rede de saúde e intersetorial.

De segunda a quinta, nos turnos vespertino e noturno, o Consultório na Rua presta atendimento itinerante por meio de um veículo adaptado que percorre diversas áreas da cidade. Na última semana equipes do programa estiveram na área do Mercado Central realizando os atendimentos. Entre outros locais que o Consultório na Rua presta atendimento na capital estão áreas como João Paulo, Coroadinho, São Francisco, Itaqui-Bacanga, Parque do Bom Menino, praças Deodoro, João Lisboa e Pedro II e outros locais do Centro Histórico.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Lula Fylho, o Consultório na Rua é uma importante estratégia para levar os serviços básicos de saúde às pessoas que vivem em situação de rua e distanciadas da rede de serviços de saúde. “Além de levar a saúde pública para esta população, iniciativa que segue orientação do prefeito Edivaldo, o serviço também promove a inclusão social delas. Por isso, o trabalho é feito em conjunto com outras pastas. O nosso objetivo é garantir o acesso desse público aos serviços da rede institucionalizada, a assistência integral e a promover a dignidade humana das pessoas em situação de exclusão social”, afirmou o secretário.

O Consultório na Rua foi instituído pela Política Nacional de Atenção Básica e, em São Luís, o programa é desenvolvido por uma equipe multiprofissional formada por médico, enfermeiro, técnico em saúde bucal, psicólogo, terapeuta ocupacional, técnico em enfermagem, assistente social e agente social. Entre os serviços realizados estão consultas com clínico geral, acompanhamento pré-natal, atividades de orientação de saúde bucal, testes rápidos de sífilis, HIV, hepatite, coleta de exames laboratoriais, coleta de escarro para diagnóstico da tuberculose, testes de gravidez, emissão de Cartão do SUS, viabilização para emissão de Carteira de Identidade, entre outras ações.

Segundo a coordenadora do projeto, Nielma de Paula Carramilo Santos, o foco do atendimento se dá principalmente nas doenças ou situações que mais atingem os moradores em situação de rua, como tuberculose, alcoolismo, uso de drogas, hepatites, sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis. Também ainda orientando a população sobre as formas de prevenção e o tratamento dessas doenças.

“O Consultório na Rua é um modelo de inclusão social que enxerga o ser humano além da sua condição social. Com esta iniciativa, temos conseguido intervir na saúde de centenas de pessoas que vivem em situação de rua e conseguido concluir o tratamento de muitos que se submetem às terapias indicadas pelo serviço”, disse a coordenadora do projeto em São Luís, Nielma de Paula Carramilo.

Entre as doenças mais detectadas por meio do Consultório na Rua estão a tuberculose e a sífilis. Quando o diagnóstico é positivo, o tratamento é feito pelo próprio serviço. Já doenças como HIV, por exemplo, quando o teste rápido dá positivo, a pessoa é encaminhada ao Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), disponibilizado pela rede municipal de saúde. Também os exames de imagem diagnóstica necessários à conclusão do tratamento do paciente são feitos nas unidades do município. Alguns medicamentos da Farmácia Básica também são distribuídos quando necessário, durante as consultas do Consultório na Rua. Entre os remédios estão analgésicos, antipiréticos, anticoncepcionais, cremes vaginais e outros.

A estratégia do Consultório na Rua vem mostrando seus benefícios também no alcance de pessoas que fazem uso de álcool e outras drogas, situação comumente observada nestas populações. Para lidar com a situação, a estratégia intervém junto aos usuários de substâncias psicoativas que vivem na rua, baseada na perspectiva de redução de danos. Nesses casos, a pessoa é encaminhada ao Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPSAD), para sua inserção na rede de atendimento especializado.


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