Por Alex Ferreira Borralho

Já marcado como um dos escândalos deste ano, o episódio do “Clio do Milhão” desperta mais interesse por não ter qualquer pessoa que assuma ser o dono do dinheiro, do que pela própria quantia encontrada, que foi correspondente a R$ 1.109,350.

Na verdade, após o dinheiro na cueca, nas nádegas, na meia e em malas, agora aqui em São Luís temos o dinheiro no Clio. Nada fora do comum no Brasil, onde a excentricidade sempre foi uma marca da corrupção, constituindo parte do universo das malversações que lesiona em cheio o pagador de imposto e o homem do povo Para explicação desse episódio, o cinismo está liberado, sendo formado um balaio de pessoas que nunca ouviram e nem viram nada e que não conseguem sequer ensaiar uma versão que pudesse passar longe do “Mercador de Veneza”.

Nenhuma palavra sobre a origem dos recursos foi dada, mesmo na cena, que certamente é a de um crime, tendo surgindo dois personagens que nunca fizeram o que todos viram que aconteceu na filmagem do evento (dirigir o Clio e ser resgatado por um Honda Fit). É como se os dois automóveis tivessem vida própria, participando de tudo de forma autônoma, em desprezo ao entendimento racional, que é sempre depreciado pelo mentiroso contumaz.

Dando minha humilde contribuição a esse cenário de despudor, poderiam dizer que o “Carro do Milhão” é, na verdade, o “Carro da Pamonha” e que o dinheiro da venda era colocado no porta- malas. Que tal?
E já estamos na fase dos “discursos debochados”, implementados por aqueles que não tem pudor e que são desavergonhados e descarados, que sempre fizeram parte do grupo dos malandros que corrompem e se deixam corromper e que propalam palavras de moralismo contra criminosos, amigos, funcionários e até integrantes da própria família. A degeneração moral é absoluta e o estágio de putrefação indica que é hora de tirar as crianças da sala.

No meio disso tudo, só lamento que o prefeito Eduardo Braide, venha sendo tão injustiçado, isso desde que entrou para a vida pública, com episódios de ilicitudes que iniciaram com a denominada “Máfia de Anajatuba”. Que injustiça envolver um homem honesto, honrado, ingênuo, incorrupto, decente e acima de qualquer suspeita em relação a tais fatos.

Sim, porque está bem claro que Dudu nunca cometeu ilicitudes, não estando envolvido com nada disso, tendo todos conhecimento de que a ligação do seu nome com esses fatos é produto do que mesmo? Ah, sim! Lembrei! De perseguição de seus adversários políticos! Mas Duduzinho dar o troco!
Ele usa logo a caneta para exonerar e provar a sua inocência e as vezes grava até vídeo sendo justo com a própria família. Que político virtuoso!
Na latrina desprezível da cloaca ludovicense, me lembrei da novela “Mulheres de Areia” e da banda Legião Urbana. É que se Tonho da Lua, Eduardo e Mônica não quiserem o dinheiro encontrado no carro, expresso ao competente delegado Augusto Barros que pode mandar para minha residência. Eu aceito ficar com esse troco semanal, mesmo sonhando com o valor mensal.


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