Corpo de Bombeiros realiza grande vistoria em lojas do Centro de São Luís

    Prevenção é a palavra chave quando se fala sobre o serviço do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, nada salva mais vidas do que prevenir.

    Foto Reprodução: CBMA

    Nesta sexta-feira, dia 30 de junho, foi realizada uma grande vistoria na região do Centro de São Luís, onde quase 300 lojas foram vistoriadas. Os lojistas foram orientados com relação aos preventivos de combate a incêndios pelos militares.

    Essa ação faz parte de uma série de eventos que o CBMMA está realizando em alusão as comemorações do Dia Nacional do Corpo de Bombeiros Militar (2 de julho).

    Foto Reprodução: CBMA

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    Covid-19: Imperatriz (MA) e em Teresina (PI) foram aplicadas doses de vacinas vencidas

    Doses de vacinas vencidas da AstraZeneca contra a Covid-19 foram aplicadas em 160 cidade de 23 estados brasileiros. Teresina, no Piauí, e Imperatriz, no Maranhão, foram usadas.

    Desse total nos 23 estados, 1.254 pessoas receberam o umunizante da Oxford/AstraZeneca. Foram apenas três lotes da vacina fabricada na Índia em parceria com a Universidade de Oxford.As vacinas estavam vencidas tem seis meses. O problema foi do atraso na chega do produto. O que era aguardado no início de janeiro, só desceu no solo brasuileiro uns duas semanas depois, sem contar com demorada na liberação pela Anvisa e o tempo que levou na fábrica estocada.A validade, desde a fabricação, é de seis meses e não podem ser mais usados. A Secretaria de Saúde do Maranhão infoprmou que os riscos são leves, como dor e edema no local da aplicação, além da eficâcia que é reduzida.

    Como as aplicações são feitas pelos municípios, a eles cabem a responsabilidade sobre o que pode acontecer, inclusive responder a processos.

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    São Luís é a 1ª capital do Nordeste a iniciar a vacinação de profissionais de educação contra a Covid-19

    O prefeito Eduardo Braide acompanhou, na manhã desta segunda-feira (19), o início da vacinação dos profissionais da rede municipal de ensino contra a Covid-19. Em São Luís, estão sendo vacinados profissionais da ativa, de 55 anos ou mais, que atuem nas escolas da rede municipal de educação. O atendimento está sendo realizado exclusivamente no Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), das 8h às 18h. Com o início da vacinação de mais esse público prioritário, São Luís torna-se a primeira capital do Nordeste a vacinar os profissionais de educação.

    Foto Divulgação

    Antes de discutirmos o retorno às aulas presenciais é fundamental termos os nossos professores vacinados. Iniciamos hoje este trabalho com São Luís sendo a primeira capital do Nordeste a vacinar os seus profissionais da rede de ensino. Temos todo o nosso planejamento pronto para avançarmos rápido com a vacinação e vamos fazer isso à medida que novas doses de vacina forem chegando”, disse o prefeito Eduardo Braide.

    Da nova remessa de vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde, a capital maranhense recebeu 1.250 doses destinadas para a vacinação dos profissionais da rede municipal de educação. Profissionais da ativa que atuam na rede municipal de educação básica de São Luís estão sendo vacinados, conforme lista encaminhada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) à Secretaria Municipal de Saúde (Semus).

    Regina Maria de Freitas, que trabalha no suporte pedagógico da Unidade de Educação Básica (UEB) Oliveira Ramos, no Vinhais, não perdeu tempo e foi uma das primeiras a ser vacinada. “Estou muito agradecida por ter vacinado hoje. Agradecida a Deus, em primeiro lugar, e à Prefeitura pela organização e rapidez com que fui atendida”, disse.

    Ivaldine do Espírito Santo, professora da educação infantil da UEB Alberto Pinheiro, no Centro, também já vacinou e recomenda a todos os colegas que se vacinem. “É muito importante todos se vacinarem para que as aulas possam ser retomadas presencialmente. Espero que cheguem logo mais vacinas para que todos os professores possam ficar protegidos”, comentou.

    Além dos professores, também estão sendo vacinados merendeiras, porteiros e profissionais de outros setores da rede de ensino. Para isto, as empresas terceirizadas responsáveis pela contratação destes profissionais, também encaminharam lista com os nomes para a Semus.

    No ato da vacinação, tanto os profissionais do magistério quanto os de demais setores da rede de ensino precisam apresentar documento oficial com foto e último contracheque.

    Calendário para idosos

    Além dos profissionais da educação, São Luís segue aplicando a segunda dose da vacina e atendendo o público idoso. Nesta segunda-feira estão sendo vacinados os idosos de 62 anos. “À medida que as novas doses chegam nós vacinamos a nossa população de forma rápida e organizada, também fazendo a aplicação da segunda dose, avançando com a imunização dos nossos idosos e incluindo novos públicos”, explicou o prefeito Eduardo Braide.

    A vacinação contra Covid-19 em São Luís para os idosos está ocorrendo no Drive-Thru da UFMA; no Drive-Thru do Espaço Reserva (ao lado do Shopping da Ilha); no Centro Municipal de Vacinação, no Multicenter Sebrae; e no Centro de Convenções da UFMA, das 8h às 18h.

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    Famem mobiliza prefeituras por dados sobre profissionais da educação para vacinação contra Covid-19

    A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão está mobilizando as prefeituras para obter resultados elevados na campanha de vacinação dos professores contra a Covid-19. A vacinação dos profissionais da Educação foi confirmada sexta-feira, 16, pelo governador Flávio Dino durante coletiva à imprensa, o início da vacinação na terça-feira, 20 de abril, em todo estado.

    Inicialmente a campanha alcançará profissionais da educação da rede pública e privada com idade a partir dos 55 anos que estejam na ativa. “Temos como objetivo a manutenção das atividades educacionais”, frisou o governador.  Segundo o chefe do executivo, as escolas públicas devem manter aulas na modalidade online; enquanto que as escolas privadas estão autorizadas a prosseguir no modelo híbrido, alternando atividades online com presencial.

    Por determinação do presidente Erlanio Xavier, técnicos da entidade estão realizando levantamento junto às secretarias municipais de educação com intuito de quantificar o público alvo da campanha.

    “A educação é nossa principal estratégia como gestor na intenção de reduzir a desigualdade social nesse país. Além da letalidade e das crises sanitária e econômica, a pandemia da Covid-19 contribuiu para aumentar ainda mais as diferenças sociais no país”, ressalta o presidente da Famem.

    Os dados serão encaminhados para as secretarias municipais de saúde que repassará as informações para as secretarias de estado da Educação e da Saúde. O propósito é encerrar ainda neste sábado todo levantamento junto aos 217 municípios. As secretarias municipais também irão contribuir para levantar dados junto à rede privada de ensino.
    “A vacinação é nossa maior ferramenta para retomada das aulas, uma vez que o ensino remoto enfrenta muitos percalços de ordem tecnológica para ser implantado no interior do nosso estado. É fundamental a vacinação dos trabalhadores da educação para repararmos os danos e avançarmos nas políticas de educação nas cidades”, assevera Erlanio Xavier.

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    Prefeitura de São Luís abre novos postos de atendimento ao contribuinte da Semfaz

    A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal da Fazenda (Semfaz), abriu novos postos para facilitar e agilizar o atendimento ao contribuinte. As novas unidades estão localizadas no Viva do Golden Shopping (Calhau) e no Posto do Procon do Terminal de Integração do São Cristóvão.

    Foto Divulgação

    A medida visa descentralizar o acesso dos contribuintes ao órgão, oferecendo opções de locais de atendimento em pontos estratégicos da cidade. A Prefeitura planeja ampliar sua rede por toda São Luís, tornando o atendimento ao contribuinte mais rápido e assim diminuir o fluxo de pessoas nos postos da Semfaz.

    Segundo o secretário municipal da Fazenda, José Azzolini, a abertura de novos postos em locais estratégicos da cidade é uma determinação do prefeito Eduardo Braide que tem como objetivos principais facilitar o acesso do cidadão ao fisco, descentralizar e dar celeridade no atendimento ao contribuinte.

    Estamos focados na busca pela excelência na prestação de serviços aos cidadãos ludovicenses. O prefeito Eduardo Braide definiu o aperfeiçoamento do atendimento ao contribuinte como uma prioridade. Assim, estamos investindo na modernização dos nossos sistemas, para facilitar o acesso do contribuinte ao fisco pela internet e também dispomos agora de diversas unidades de atendimento espalhados por toda São Luís, para que o contribuinte tenha mais opções de lugares para ser atendido”, explicou José Azzolini.

    Atendimento

    Os horários dos novos postos são diferenciados e estendidos. O posto de atendimento localizado na unidade do Viva do Golden Shopping funciona de terça-feira a sábado, das 9h às 21h. Já o posto instalado no Terminal de Integração do São Cristóvão está aberto de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Nestes locais, o atendimento acontece exclusivamente por agendamento, a ser realizado previamente no site do Viva (www.viva.ma.gov.br).

    Os novos postos de atendimento contam com uma série de serviços, dentre eles, o parcelamento de tributos e débitos municipais diversos; emissão de guia do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), do Imposto Sobre Serviços (ISS), Alvará, Diploma do Alvará, Certidões, Ficha Cadastral, Nota Fiscal Avulsa (NFSA); e também abertura de processos administrativos.

    Além dos novos postos, a Fazenda Municipal conta com centrais de atendimento na sede do órgão na Avenida Kennedy, n° 1455 – Bairro de Fátima, aberta de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h; um posto de atendimento no Viva – Shopping da Ilha, aberto de segunda a sábado, das 9h às 21h; e no Centro de Apoio ao Trabalhador, que funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 14h, e fica localizado na Avenida 18, n° 11, bairro Cohab Anil III – em frente ao terminal de ônibus das linhas Cohab-Cohatrac.

    Atualmente, o atendimento presencial ao contribuinte, na sede da Semfaz, deve ser previamente agendado no site da Semfaz. O agendamento tem como objetivo evitar a aglomeração de pessoas no órgão. Para agendar, o contribuinte deve acessar o site da Semfaz, clicar no item ‘Agendamento’, escolher a opção de atendimento, informar os dados solicitados, escolher data e horário e então emitir a senha.

    O fisco municipal também disponibiliza os serviços no site do órgão (www.semfaz.saoluis.ma.gov.br). Assim, o contribuinte pode acessar dados sobre IPTU, NFSe, Alvará, ISS, Certidões, taxas e outros, seguindo as orientações solicitadas no momento do acesso ao sistema. Lembrando que o contribuinte deverá acessar o site da Semfaz, no endereço eletrônico www.semfaz.saoluis.ma.gov.br para agendar o atendimento previamente no posto da sede da Semfaz, na Avenida Kennedy.

    Atendimento Interno – Semfaz

    O atendimento interno ao contribuinte continua suspenso. Para mais detalhes e informações, o contribuinte poderá entrar em contato diretamente pelos contatos (apenas WhatsApp): (98) 99162-9940 e 99156-0673, ou pelo e-mail [email protected].

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    Olha aí, Flávio Dino! No Piauí, policiais, bombeiros e professores são prioridades na vacinação

    O governador do Estado do Piauí, Wellington Dias (PT), assinou ontem um decreto autorizando a inclusão de professores, policiais e bombeiros no grupo prioritário na ordem de vacinação contra a Covid-19. Bem diferente do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que deixou esses profissionais para a terceira etapa de imunização.

    Em resumo, no Estado vizinho esses trabalhadores que, assim como os da Saúde, estão na linha frente, são PRIORIDADE. Mas aqui, não são essenciais.

    Aliás, os profissionais que atuam na Segurança Pública e na Educação no Maranhão, receberão as doses da vacina contra a Covid-19 na mesma fase em que a população privada de liberdade (ou seja, os presos) será imunizada.

    Ainda bem que o governador Wellington Dias, como presidente do Fórum dos Governadores, encaminhou ao Ministério da Saúde um pedido para que seja aprovada uma regra nacional sobre a vacinação destes profissionais como prioritária na ordem de execução.

    É Flávio Dino, o que é bom pode ser copiado, e nesse caso, com urgência, pois somente ontem, três integrantes da Polícia Civil e um Policial Militar morreram vítimas da Covid-19.

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    Governador fecha bares e restaurantes em São Luís e igrejas só abrirão com 30%

    Flávio Dino endureceu, mas não por completo. O governador anunciou na manhã desta sexta-feira (12) o fechamento de bares e restaurantes em São Luís, a partir de segunda-feira. A medida também se estende aos municípios de Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar.

    As medidas anteriores foram prorrogadas, mas ele anunciou novas regras, como a que estabelece apenas 30% do funcionamento das igrejas evangélicas e outros cultos. As aulas presenciais também estão suspensas a partir de segunda-feira dia 15 até o dia 21.

    As cidades, cerca de 15, só poderão receber doses de vacinas se comprovarem 70% de aplicação dos imunizantes recebidos e foi descartado o lockdown.

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    Empresários que querem vender vacina russa para prefeituras estão sendo investigados

    O Ministério Público do Maranhão, o Ministério Público de Contas, a Secretaria de Estado da Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde de São Luís e a Federação dos Municípios Maranhenses, por seus representantes legais;

    CONSIDERANDO que a Constituição outorgou a todos os entes federados a competência comum de cuidar da saúde, incluindo-se a disponibilização, por parte dos governos estaduais, distrital e municipais, de imunizantes diversos daqueles ofertados pela União, desde que aprovados pela Anvisa, caso aqueles se mostrem insuficientes ou sejam ofertados a destempo;

    CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, no âmbito da ADPF 770 e da ADI 6625, autorizar estados e municípios a comprar e a distribuir vacinas contra a Covid-19, desde que o Governo Federal não cumpra o Plano Nacional de Imunização ou caso as doses previstas sejam insuficientes.

    CONSIDERANDO que as vacinas eventualmente compradas pelos governos locais devem necessariamente ter sido aprovadas, em prazo de 72 horas, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que, caso o prazo não seja cumprido, a importação pode ser liberada se houver registro nas agências reguladoras da Europa, dos Estados Unidos, do Japão ou da China.

    CONSIDERANDO a notícia de que administrações municipais maranhenses estariam recebendo propostas de empresas para supostamente intermediar a compra da vacina contra a Covid-19, notadamente SPUTNIK V, da Rússia, em evidente desconformidade com o contexto jurídico e sanitário acima referido, sugerindo a ocorrência de conduta ilegal.

    REAFIRMAM o papel institucional de cada signatário na defesa da saúde da população e da correta aplicação dos recursos públicos E INFORMAM QUE MEDIDAS DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO SERÃO ADOTADAS PARA QUE A AQUISIÇÃO DAS VACINAS CONTRA A COVID-19 SE DÊ EM CONFORMIDADE COM A NORMA VIGENTE, a partir dos PARÂMETROS E DIRETRIZES JÁ DESTACADOS nas decisões recentes do STF.

    São Luís, MA, 09 de março de 2021

    Eduardo Jorge Hiluy Nicolau (MPE/PGJ)

    Jairo Cavalcanti Vieira (MPC)

    Carlos Eduardo de Oliveira Lula (SES)

    Joel Nunes Júnior (SEMUS)

    Erlanio Furtado Lins Xavier (FAMEM)

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    Famem recomenda a municípios adoção de medidas restritivas e acelerar vacinação contra Covid-19

    A Famem editou nesta quarta-feira, 3, documento recomendando aos prefeitos e prefeitas do Estado que adotem medidas restritivas para conter a evolução da pandemia no novo coronavírus no estado. Segundo consideração do documento, com o aparecimento de novas variantes virais, devido às incertezas que elas trazem, há eminente risco de colapso das redes de saúde pública e privada.

    “Os municípios devem adotar no período de 5 a 14 de março medidas como a suspensão absoluta de festas, shows e eventos, limitar o horário de funcionamento do comércio entre 9 e 21 horas; suspender as atividades presenciais de universidades e escolas públicas e privadas, bem como os serviços das repartições públicas, e fiscalizar com rigor o cumprimento das medidas”, ressalta a recomendação da Famem.

    Em pronunciamento pela manhã desta quarta-feira, 3, o governador Flávio Dino condicionou a distribuição do doses do novo lote de vacinas da Coronavac ao índice de vacinação contra Covid-19 imprimido pelos municípios no estado do Maranhão.

    Segundo Flávio Dino, ainda durante o anúncio de novas medidas restritivas, para conter o avanço da pandemia no estado, municípios que ainda não aplicaram 60% das doses recebidas não irão receber imunizantes até atingir a meta. O Estado do Maranhão recebeu mais um lote de vacinas da Coronavac. Desta vez foram 62 mil doses recebidas.

    Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde o Maranhão já recebeu 359. 249 doses, sendo 139.050 coronavac e 98 imunizantes da Astrazeneca. O percentual de cobertura no Maranhão hoje é de 61, 48%.

    De acordo com o Plano Estadual de Vacinação compete à gestão municipal a coordenação e a execução das ações de vacinação elencadas pelo Plano Nacional de Imunização, incluindo a vacinação de rotina, as estratégias especiais (como campanhas e vacinações de bloqueio) e a notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à vacinação.

    A recomendação da Famem conclui alertando os gestores Municipais a tomarem todas as medidas cabíveis para diminuir o impacto na saúde pública maranhense e salvaguardar a vidas dos munícipes, em observância as determinações contidas nos Decretos do Governo do Estado, bem como as peculiaridades do município e respectiva região. È também de responsabilidade dos municípios a gestão do sistema de informação do PNI.

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    Coronavírus: Brasil apostou em estratégia ‘genocida’ para combater Covid-19, diz Atila Iamarino

    Por Luis Barrucho, BBC

    Doutor em microbiologia pela USP, Iamarino estuda a disseminação de vírus e a forma como evoluem — Foto: Reprodução

    O Brasil adotou uma estratégia “genocida” ao apostar na chamada imunidade de rebanho para combater a Covid-19, o que possibilitou o surgimento de uma nova variante mais perigosa e que vem causando mais mortes, diz à BBC News Brasil o biólogo e divulgador científico Átila Iamarino.

    A imunidade de grupo (também chamada imunidade de rebanho) ocorre quando uma parcela grande o suficiente da população desenvolver uma defesa imunológica contra o coronavírus. Nesse cenário, a doença não consegue se espalhar porque a maioria das pessoas é imune e ela passa a ter grande dificuldade para encontrar alguém suscetível.

    O problema dessa estratégia, apontado desde o início por especialistas, é que ela teria um enorme custo humano — muitas mortes aconteceriam até que uma eventual imunidade de rebanho fosse alcançada. Outra questão importante nesse sentido é que não se sabe por quanto tempo a imunidade de alguém infectado pelo Sars-CoV-2 dura, se ela é de curto, médio ou longo prazo.

    Em meio ao que especialistas consideram o pior momento da pandemia no país, Iamarino defende a adoção de um confinamento mais rígido e a aceleração da vacinação.

    Ele critica ainda o governo federal, que acusa de ter “sabotado” Estados e municípios.

    E vaticina que uma catástrofe pode estar prestes a acontecer se o que vimos em Manaus se repetir no restante do Brasil.

    Doutor em microbiologia pela Universidade de São Paulo (USP), Iamarino concluiu dois pós-doutorados estudando a disseminação (ele prefere o termo “espalhamento”) dos vírus e a forma como esses organismos evoluem. Um desses pós-doutorados foi na própria USP, e o outro na Universidade Yale, nos Estados Unidos.

    Iamarino se tornou conhecido por sua participação no canal de YouTube do Nerdologia, um dos maiores do país. Desde o início da pandemia, tem feito transmissões ao vivo sobre o novo coronavírus, com milhões de visualizações.

    BBC News Brasil – O Brasil parece viver o pior momento da pandemia, tendo registrado um recorde na média móvel de mortes. A que se deve isso?

    Atila Iamarino – Sabemos que há um componente sazonal no novo coronavírus, com mais casos no inverno do que no verão. Portanto, o Brasil está muito adiantado no aumento de casos — isso só deveria estar acontecendo daqui a alguns meses. Mas por que os casos estão subindo tão cedo e tão rápido?

    A resposta se deve a uma combinação de fatores. De um lado, houve um movimento de abertura no fim do ano passado, com mais pessoas circulando sem restrições. De outro — e que considero o principal fator — temos a variante P.1, inicialmente observada em Manaus.

    Estudos recentes apontam que se trata de uma cepa mais transmissível e que “dribla” o sistema imunológico, reinfectando quem já se curou.

    Quando falamos de vírus, é natural que eles sofram mutações e se tornem mais transmissíveis. O que não precisa ser um processo natural é termos linhagens que escapam da imunidade. Essas linhagens só serão selecionadas quando o vírus continua circulando na presença de pessoas que já tiveram o vírus.

    Foi o que aconteceu no Brasil e na África do Sul.

    Nesse sentido, a nossa variante é fruto direto da estratégia genocida do Brasil de contar com as pessoas circulando livremente e construindo imunidade. Não é por acaso que surgiu aqui uma das variantes mais perigosas, demonstradamente perigosa.

    BBC News Brasil – O que as autoridades deveriam ter feito?

    Iamarino – O Brasil deveria ter se preparado melhor. Em vez disso, adotamos uma estratégia que cultivou um monstro e que, ao que tudo indica, está causando um surto de casos fora de temporada.

    De fato, os hábitos sociais permitiram uma maior circulação do vírus. Apesar de estarmos em um período de baixa transmissão de doenças respiratórias, várias cidades do país já registravam alta ocupação de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).

    Em vez de decretar um lockdown para restringir a movimentação das pessoas e conter o vírus, a aposta do governo para prover o mínimo de dignidade humana foi e continua sendo criar mais leitos.

    Isso é jogar nos profissionais de saúde toda a responsabilidade de resolver o problema. Não se resolvem mortes no trânsito criando mais leitos UTI, mas sim com leis de trânsito. O mesmo se aplica à Covid-19. É preciso diminuir o número de casos.

    Mas o Ministério da Saúde não faz campanha para o uso de máscara e distanciamento social. Tampouco reconhece o lockdown como medida necessária para conter o avanço da pandemia. Falta coordenação federal para ações locais.

    Temos agora um país economicamente pior, socialmente mais cansado e com profissionais de saúde exaustos, explorados e usados da pior maneira possível.

    BBC News Brasil – O que nos resta fazer, então?

    Iamarino – O que o restante do mundo fez: decretar um lockdown mais rígido e correr com a vacinação. Isso é o mínimo. O problema é essa falta de coordenação a nível federal.

    De que adianta um município ou um Estado decretar um confinamento se as pessoas de municípios ou Estados vizinhos continuarem circulando? Isso faz com que a localidade tenha todo o prejuízo econômico e político de confinar sua população, mas sem o sucesso que poderia ter se essa ação fosse coordenada. A falsa impressão é que o esforço não funciona, quando, na verdade, ele está sendo sabotado a nível federal.

    Por isso, digo que temos dois inimigos para enfrentar no Brasil. Um é a nova variante e o outro é a falta de estratégia do governo federal.

    Como resultado, temos pronta a receita para que mais variantes perigosas surjam.

    BBC News Brasil – Se nada for feito, o que acontecer?

    Iamarino – Nossa estratégia genocida já causou mais de 250 mil mortes. Manaus (AM) e Araraquara (SP) já registraram mais mortes no início deste ano do que durante todo o ano passado. Se isso se repetir no país todo, vai ser um outro massacre.

    Mas o principal problema desse tipo de estratégia é que estamos dando ao vírus a oportunidade de sofrer novas mutações, mais perigosas. Eventualmente, as vacinas podem não ser mais eficazes — e, se esse cenário se concretizar, poderemos não ter mais solução.

    Agora, com a escassez global de vacinas, entendo que a situação esteja muito mais difícil. E estamos tentando comprar uma vacina que ainda não tem eficácia comprovada (a indiana Covaxin).

    Diferentemente dos Estados Unidos, o Brasil tem capilaridade de vacinação. Há postos de saúde por todo o território nacional que podem dar vazão as doses. Mas agora faltam as doses.

    BBC News Brasil – Alguns países, como Israel, já começaram a flexibilizar as regras. O Reino Unido também anunciou o afrouxamento de suas medidas. Em um contexto em que o mundo tenta retomar a normalidade, o Brasil pode se tornar uma pária internacional?

    Iamarino – Eu diria que o Brasil vai continuar a pária que virou. Já não podemos viajar para a maioria dos países, nem em condição emergencial, desde antes do surgimento dessa nova variante.

    Essa nova linhagem só reforçou o fechamento das fronteiras e essa situação deve permanecer daqui em diante. Se não mudarmos as condições que propiciaram o surgimento dessa variante, vamos gerar outras e estaremos sempre renovando os motivos para o mundo não receber brasileiros.

    BBC News Brasil – O senhor foi duramente criticado quando, no início da pandemia, previu que o Brasil teria 1 milhão de mortos. Essa previsão nunca se concretizou. Por quê? Acredita ter se equivocado?

    Iamarino – Acredito que os extremos dessas previsões continuam muito válidos. De um lado, países como Coreia do Sul, Taiwan, Austrália, etc, mostraram que o número de mortes pode ser mínimo. Do outro, a mortalidade em locais como Manaus evidenciou que o cenário mais pessimista não é fantasioso.

    A capital do Amazonas tem um excesso de enterros até o mês de fevereiro de mais de 430 pessoas por 100 mil habitantes. Se extrapolarmos isso para a totalidade da população brasileira, temos 900 mil mortos.

    Se os extremos continuam válidos, o meio do caminho é onde está a faixa de erro e a incerteza. Disso dependem as ações humanas. Há uma série de fatores de que não sabíamos.

    Por exemplo, a eficácia das máscaras se revelou muito maior do que esperávamos, principalmente para evitar contaminados de transmitir o vírus para os outros. Tampouco sabíamos qual eficácia as medidas de confinamento teriam.

    Estávamos, portanto, lidando com uma doença nova, para a qual não havia dados preliminares.

    De qualquer forma, sabemos hoje que o melhor cenário é viável e existe, como observamos na Ásia. E que o pior cenário é possível, como também observamos no interior do Peru, no interior da Bolívia, em Manaus, em países que não são transparentes com os dados e em regiões onde não há estatísticas disponíveis.

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    Dez dias de folga para os servidores públicos e suspensão de eventos para combater a pandemia

    Em reunião com prefeitos da Região Metropolitana de São Luís, de Imperatriz, e representantes do TJ, MP e TCE, o governador Flávio Dino descartou o lockdown, mas anunciou a suspensão de eventos, mesmo com 150 pessoas.

    Mas uma vez a medida restritiva só endurece para cima de produtores, artistas, donos de bares e restaurantes, garçons e seguranças.

    Como o diabo não é ruim pra todo mundo, o serviço público, que já vinha funcionando de forma reduzida, a partir do dia 8 estão suspensas as atividades presenciais presenciais pelo período de dez dias.

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    Teria o governador do Piauí insinuado que o Maranhão atrapalha no combate ao novo coronavírus?

    O Maranhão, ao contrário, ainda fica estudando o que pode ser feito, enquanto os números de óbitos e casos confirmados estão aumentando expressivamente. Ontem, registramos 20 mortes e perto de 800 casos em um dia.

    No caso do avanço da covid-19 no Maranhão, a diferença em relação ao Piauí é enorme e negativo ao nosso estado. Desde o início da pandemia, o Maranhão já registrou 5.032 óbitos até agora e 219.233 casos. O Piaui tem até agora 3.385 mortes e 173.691 casos.

    O estado do governador Wellington Dias faz divisa também com os estados do Ceará, Pernanbuco, Bahia, e Tocantins, todos com medidas severas no combate ao vírus, exceto o Maranhão.

    Então, o recado teria sido dado mesmo ao governador Flávio Dino?

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