Fui informado há poucos instantes que vai aparecer mais um deputado estadual envolvido com a quadrilha desbarata pelo delegado Baretta, no Piauí, acusada de roubo de caminhões, carretas e tratores em pelo menos seis Estados do Nordeste.
Fui informado há poucos instantes que vai aparecer mais um deputado estadual envolvido com a quadrilha desbarata pelo delegado Baretta, no Piauí, acusada de roubo de caminhões, carretas e tratores em pelo menos seis Estados do Nordeste.
Desde que foi, por duas vezes, sem a companhia de deputados ou vereadores, anunciar obras no eixo Itaqui-Bacanga, o governador Jackson Lago tem sido cobrado pelas lideranças comunitárias da área para que mantenha a mesma postura.
Começam a surgir reclamações contra o estilo Jackson Lago de governar. As reclamações estão surgindo como fogo de monturo. E vêm de toda parte do interior maranhense.
Os prefeitos que reclamam não querem ainda meter a cara porque acham que o governador deve mudar o estilo a partir deste mês.
O trânsito é hoje um dos maiores problemas urbanos do Brasil ou até do mundo. Ao que parece, de difícil solução em todo o país e no planeta.
Com volume até menos expressivo se comparado com outras capitais, São Luís lança nas ruas e avenidas mais de 50 carros/dia.
Um número alto se considerarmos o investimento pequeno em obras de alargamento ou construção de vias que possam desafogar o trânsito. Para resolver o problema só há uma solução: verba.
Alguns criticam o trânsito da capital, mas não oferecem soluções. Deputados federais, por exemplo, podem injetar recursos através de suas emendas, o que nunca aconteceu.
O ex-governador José Reinaldo Tavares insiste em prevê o ressurgimento do poder de mando dos Sarney no Maranhão. Acha que na operação estarão envolvidas pessoas que estão no grupo do governador Jackson Lago.
Para alguns analistas, Tavares anda vendo chifres em cabeça de cavalo. Para outros mais atentos, o ex-governante pode ter razão.
Zé Reinaldo acredita que o grupo Sarney esteja mirando neste momento na direção da presidência da Assembléia Legislativa. E chega até a desconfiar de quem faz acordos com a bancada Roseanista na AL.
Só falta dizer que o líder do governo, deputado Edivaldo Holanda, anda flertando com o grupo de Sarney.
Por último, alguns deputados ligados ao ex-governador andam espalhando que o presidente da Emap, João Castelo, estaria costurando acordos com o grupo Sarney para sair candidato a prefeito de São Luís.
Como assim? Simples: Castelo sabe que, mesmo sem estrutura nenhuma, tem passaporte garantido para o segundo turno. A partir daí a disputa será entre ele e o candidato do prefeito Tadeu Palácio, que terá o apoio do governador Jackson Lago na segunda eleição.
Ora, sabendo que não terá o apoio de Tadeu e muito menos de Jackson Lago no primeiro e nem no segundo turno, Castelo só se arriscaria a entrar na disputa com a certeza de outros apoios. E teve, segundo os Reinaldistas.
Não será um apoio explicito de Roseana, mas a entrada firme dos deputados, vereadores e líderes ligados ao grupo na eleição de Castelo no segundo turno. Se confirmado, José Reinaldo Tavares terá toda a razão.
Se depender da bancada dos deputados federais do Maranhão, a Prefeitura de São Luís não conseguirá nunca acelerar projetos que estão dormindo nas gavetas de ministérios e bancos estatais, como BNDES e Caixa Econômica Federal.
Todos os projetos foram analisados e boa parte carece de vontade política para a liberação.
É bem provável que agora com a aproximação do período eleitoral alguns deputados mais afoitos queiram cobrar do prefeito Tadeu Palácio a falta de obras essenciais para a cidade.
Porém, nunca é tarde lembrar a falta de esforços da bancada federal para alocar recursos que deveriam ser aplicados em São Luís.
No BNDES, por exemplo, existe projeto da Prefeitura de São Luis para melhorar as vias urbanas e, consequentemente, desafogar o trânsito, no valor de quase R$ 100 milhões.
Não custava ou não custa nada aos deputados, em conjunto, cobrar a liberação dos recursos, principalmente os que sempre tiveram expressiva votações na capital.