Funcionários públicos são diretores de instituto que ganha milhões do Governo do Estado

    Diante da omissão e dos olhos fechados do Ministério Público, funcionários públicos da Secretaria de Estado da Saúde ocupam cargos de direção no Instituto Cidadania e Natureza, que desde que Roseana Sarney assumiu já levou mais de R$ 60 milhões do governo. Só em dezembro embolsou R$ 16 milhões.

    A lei é clara, mas o Ministério0 Público se faz de vesgo, o que é vergonhoso para os maranhenses. De acordo com o artigo 9 da Lei de Licitações, a 8.666/93, “não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:I-o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica; II – empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo; III – servidor ou dirigente de órgão contratante ou responsável técnico”.

    O §3º do artigo acima invocado considera a participação indireta, a “existência de qualquer vínculo de natureza técnica, comercial, econômica, financeira ou trabalhista entre o autor do projeto, pessoa física ou jurídica, e o licitante ou responsável pelos serviços, fornecimentos e obras, incluindo-se os fornecimentos de bens e serviços a estes necessários”.
    Desde os governos de José Reinaldo Tavares e Jackson Lago o ICN fatura os tubos, sendo dirtigido pelos mesmos funcionários públicos estaduais. Abaixo a relação

    Dr. Péricles Silva Filho, Secretário Administrativo Financeiro do ICN e funcionário da Secretaria Estadual de Saúde
    Dra. Marielza Cruz Sousa, membro do ICN e Superintendente de Atenção Básica da Secretaria Estadual de Saúde
    Dra. Bernardete de Lourdes Veiga Ferreira, membro do ICN e Superintendência de Acompanhamento da Rede de Serviços da Secretaria Estadual de Saúde
    Dr. Raimundo Sacramento Mendes, Diretor Adjunto do ICN e famacêutico bioquímico funcionário da Secretaria Estadual de Saúde

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    Prefeito renuncia ao salário

    O prefeito de Matinha decidiu renunciar ao próprio salário, que é de R$ 14 mil. “Tomei a medida para não ter que demitir cerca de 80 funcionários”, explicou.

    Com uma herança pesada, resultado da desastrosa e corrupta administração anterior , o atual prefeito teve 25% do FPM reduzido. Ainda assim, deou abono salarial a todos os trabalhadores do setor de educação de R$ 1,2 mil.

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    Fecury reúne lideranças políticas

    Em almoço realizado hoje no Praia Mar Hotel, o deputado federal Clóvis Fecury, acompanhado do pai, o senador Mauro Fecury, reuniu diversas lideranças políticas. A governadora Roseana Sarney prestigiou o evento.

    Clóvis Fecury destacou o papel que as lideranças políticas estão desempenhando no atual momento e enfatizou que encontros como o de hoje são importantes para mostrar a coesão do grupo político que lidera o comando do estado.

    Cerca de 15 prefeitos, deputados estaduais, vereadores e secretários participaram do almoço.

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    Roseana briga com Ricardo Murad

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    A governadora Roseana Sarney deu um chega pra lá em Ricardo Murad, seu cunhado e secretário de Saúde. Tudo por conta da política em Coroatá.

    Preocupada com a reeleição do ex-genro, deputado Carlos Filho, a governadora fechou acordo político com o prefeito de Coroatá, Luiz da Amovelar, maior adversário político da Ricardo Murad naquele município.

    Amovelar aceitou apoiar Carlos Filho, em detrimento da deputada aliada Graça Paz, desde que fosse realizado convênio da ordem de R$ 15 milhões. A governadora topou.

    Na primeira etapa a Secretaria de Educação despejou R$ 3 milhões nos cofres da prefeitura de Coroatá. Dias depois, a Secretaria de Infraestrutura depositou igual valor nas mãos de Amovelar.

    Roseana determinou convênio, com repasse imediato, de R$ 3 milhões da Secretaria de Saúde para Amovelar. Ricardo Murad fincou o pé e não concordou.

    O prefeito foi até a secretaria dirigida pelo seu adversário e soube que o empenho havia desaparecido. Logo comunicou o fato para a governadora.

    Ao seu estilo, bastante irritada, Roseana mandou fechar as portas da Secretaria de Saúde até que todo o processo favorável a Coroatá fosse encontrado. Fou um Deus nos acuda!

    Ao seu jeito, Murad ameaçou, mais uma vez, romper com a governadora. Roseana, do seu modo, topou a parada.

    Ricardo Murad, já mais sóbrio, recuou e mandou que o empenho fosse agilizado. Amovelar deve receber nesta terça-feira os R$ 3 milhões.

    E ainda ganhou mais um mimo: R$ 300 mil, depositados na quinta-feira na conta da prefeitura para bancar o carnaval.

    A governadora usou como argumento para convencer o cunhado que não poderia jamais deixar sem mandato o pai de suas duas netas. Aliás, Carlos Filho não foi o responsável pela seperação com a filha de Roseana, Rafaela Murad Sarney, e é um pai sempre presente.

    A governadora tenta costurar um acordo para Amovelar sair candidato a deputado federal e deixar a prefeitura de Coroatá para o vice, que é ligado a Ricardo Murad. O prefeito tem dito a amigos que não aceita por não confiar no grupo do seu adversário.

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    Enviado com exclusividade por Helio Jaguaribe: História de humor, de Sarney

    No Senado do Planalto Central, os minutos finais estão contados. Mamatas vão surgindo, atos secretos são descobertos, parentes são listados em folha de pagamento, a imprensa está chegando perto. Ao Senador, só há uma saída: cianureto + pistola … ou voltar pro Maranhão, é a mesma coisa….

    Disclaimer:

    Todos os direitos reservados a Konstantin Film Produktion GmbH. Este vídeo é uma paródia e sua intenção é somente recreativa. Nenhuma opinão aqui expressa é devida aos detentores dos direitos.

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    ICN que pagava propinas leva R$ 16 milhões do governo Roseana

    O Instituto Cidadania Natureza, acusado pelo então deputado Ricardo Murad de pagar propinas aos governos anteriores, fechou o natal com um bom saldo em caixa. Faturou da Secretaria de Saúde, dirigida por Murad, R$ 16.053.844,09.

    Conforme publicação no Portal da Transparência, o ICN ganhou R$ 652.205,94 do Centro de Saúde da Cidade Operária; R$ 380.851,51 do Centro de Saúde do Vinhas, R$ 506.656,24, do Centro de Saúde Genésio Rego, R$ 1.461.975,24 do Hospital Adelson Lopes, R$ 300.000,00 do Hospital José Murad; R$ 1.263,371,20 do Hospital Presidente Vargas;  R$ 633.542,95 do Hospital Adélia Matos;  R$ 5.838.255,82 também para o Hospital Geral; R$ 2.960.192,45 para o Hospital Benedito Leite; e mais R$ 2.056.792,00 da própria secretária de Saúde.

    Assim que assumiu o posto de secretário de Saúde, Ricardo Murad teria confidenciado a amigos que faria uma devassa nos contratos com o ICN por tinha certeza de que o instituto pagava propinas nos governos de José Reinaldo e Jackson Lago.

    Não foi o que aconteceu. Ao contrário. O ICN passou a faturar valores superiores ao que ganhava nos governos anteriores.

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    Empresa pagou propina a aliados de Sarney, diz PF

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    Relatório da Polícia Federal, produzido durante a Operação Castelo de Areia, afirma que a empreiteira Camargo Corrêa acertou o pagamento de propina de pelo menos R$ 2,9 milhões ao PT e ao PMDB referente à obra da eclusa de Tucuruí, no Pará, citando como supostos beneficiários integrantes do grupo político do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que controla o Ministério de Minas e Energia.

    Os supostos pagamentos constam em arquivos digitalizados apreendidos com Pietro Bianchi, diretor da construtora.

    Os registros foram feitos à mão em 15 de maio de 2008 e depois escaneados. A Folha obteve documentos inéditos que constam da investigação.

    A Camargo Corrêa informou ontem que não irá se manifestar sobre documentos que estão sub judice. Desde a semana passada, o Superior Tribunal de Justiça suspendeu a Operação Castelo de Areia após a defesa da empresa questionar a legalidade das provas colhidas.
    José Sarney e outros citados negam as suspeitas, que dizem servir para “criar escândalos”.

    No manuscrito apreendido, há registro de que foram repassados aos partidos 3% de uma parcela recebida pela empreiteira para a construção da eclusa, de R$ 97 milhões. Ao lado, há a indicação de que os recursos destinados ao PMDB foram repassados a “Astro/Sarney”.

    Sarney, segundo a PF, é “provavelmente” Fernando Sarney, filho do presidente do Senado. E “Astro”, diz o relatório, é Astrogildo Quental, diretor financeiro da Eletrobrás e ex-secretário estadual do Maranhão no governo de Roseana Sarney.

    Fernando Sarney foi o padrinho de Quental na Elebrobrás, como mostram grampos de outra operação, a Faktor (ex-Boi Barrica), na qual o filho do senador foi indiciado pela PF.

    Quental também foi investigado na Operação Faktor. Ele era um dos principais interlocutores de Fernando Sarney ao telefone em conversas gravadas com autorização judicial. A PF chegou a dizer que Quental defendia os interesses do grupo de Fernando na Eletrobrás.

    De acordo com o documento apreendido na Castelo de Areia, o repasse até 15 de maio de 2008 foi de R$ 1,5 milhão, restando saldo de R$ 1,4 milhão a ser pago. Há ainda informação sobre liberação naquela data de R$ 500 mil ao PMDB.

    No manuscrito, o pagamento ao PT está ligado ao nome Paulo. Ao analisar esse documento, os peritos da PF disseram não tê-lo identificado. Em outro registro de pagamentos relacionados à mesma obra, de dois meses antes, ao lado da sigla PT está anotado o nome Paulo Ferreira, que a PF suspeita ser o tesoureiro do partido.

    No fim do documento e num tom mais apagado (realçado pelos peritos) lê-se “acordo de 3% dos pagamentos de eclusa”. Para a PF, “fica claro que há um acordo para repasse de dinheiro condicionado a pagamentos da obra da eclusa”.

    Um terceiro documento apreendido mostra um valor de R$ 150 mil relacionado à obra HGI, sigla para a usina de Jirau, segundo código usado pela própria empresa. Mais uma vez a inscrição é acompanhada do nome “Astro”, que, para a PF, é Astrogildo Quental.

    Outros documentos apreendidos pela PF citam mais aliados do grupo de Sarney. Um manuscrito registra pagamento de R$ 300 mil (em três parcelas de R$ 100 mil) ao lado da inscrição “Ex. Min. Sil.”. Segundo a PF, “ao que tudo indica” trata-se do ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau.

    Rondeau deixou o ministério em 2007, após ter sido investigado na Operação Navalha. Ele também foi citado na Faktor.

    Há ainda um manuscrito citando R$ 500 mil a “Lobinho”. Diz a PF que é o “apelido comumente relacionado a Edison Lobão Filho, filho e suplente do senador Edison Lobão, atual ministro de Minas e Energia”. Esse pagamento seria “por dentro”, mas há referência a igual parcela com a inscrição “PF”, que os peritos dizem ser abreviação de “por fora”.
    outro lado

    Sarney afirma que acusação é “insulto”

    sarney espantado

    DA REPORTAGEM LOCAL
    O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), informou ontem, por meio de nota, que o surgimento do nome dele na Operação Castelo de Areia é um “insulto” que tem a intenção de criar um escândalo.

    “Essa é uma história infame, sem pé nem cabeça, que considero um insulto enviado aos jornais com a intenção de atingir minha honra e criar escândalo”, afirmou o senador peemedebista por meio de nota.
    A Folha enviou e-mail ao filho dele, Fernando Sarney, mas não obteve retorno.

    O advogado da construtora Camargo Corrêa, Celso Vilardi, afirmou ontem que não irá tecer comentários sobre documentos extraídos da Operação Castelo de Areia, pois tudo está suspenso por ordem judicial.

    Na semana passada, numa decisão liminar (provisória), o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Asfor Rocha, suspendeu a investigação e todos os processos relacionados ao caso.

    O ministro informou ver indícios de eventuais ilicitudes na produção de provas, o que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal negam com veemência. A decisão final deverá ser tomada em fevereiro, após o fim das férias forenses.

    “Não vou me manifestar sobre provas que estão sub judice. Se o tribunal confirmar a decisão liminar que suspendeu toda a operação e seus desdobramentos, toda essa documentação será considerada ilegal, ilícita, sem nenhum valor”, afirmou Vilardi.

    Para o advogado, a investigação começou a partir de uma denúncia anônima, o que teria sido suficiente para a Justiça decretar a quebra do sigilo telefônico dos envolvidos. “Segundo a jurisprudência dos tribunais, a quebra do sigilo não pode ocorrer por denúncia anônima, só pode ocorrer se muito bem embasada, o que não aconteceu nesse caso”, disse.

    A Procuradoria da República informou que, além da denúncia anônima, houve pelo menos uma delação premiada (quando o réu ajuda na investigação em troca da redução da pena).

    O ex-ministro Silas Rondeau afirmou ontem que a citação do nome dele no relatório da PF é “mais uma mentira”.
    “Fico realmente muito triste com isso. Não tenho nenhuma relação com essa empresa, nunca recebi qualquer valor. É mais um absurdo dentre tantos que foram ditos, não tem qualquer possibilidade de isso ser verdade”, afirmou.

    Paulo Ferreira, tesoureiro do PT até fevereiro, disse que o partido só recebe doações legais. “Nós temos com as empresas relação institucional. Nós tivemos doações da Camargo em 2008, por conta da eleição. As doações estão registradas. O PT recebeu formalmente as doações”, afirmou.

    Questionado se conheceu Pietro Bianchi, diretor da Camargo que guardava as anotações apreendidas, disse: “Nunca vi, nunca estive com ele, não sei quem é”.

    A Folha telefonou ontem para o celular e o gabinete do senador Lobão Filho (PMDB-MA), mas não conseguiu entrar em contato com o parlamentar.

    A assessoria de imprensa de Astrogildo Quental, na Eletrobrás, informou que apenas o advogado Roberto Dias poderia se pronunciar sobre o caso. O defensor, porém, não foi localizado ontem pela reportagem no escritório nem pelo seu telefone celular.

    Com informações da Folha Online

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    Construtora de amigo de Murad leva R$ 24 milhões

    murad sorrindoA Edeconsil Desmatamento Construções e Sinal fechou o ano de 2009 com um presentaço de Papai Noel. Ganhou, segundo o Portal da Transparência do Governo do Estado, R$ 24.959.618,82.

    A grana ficou assim distribuída: R$ 3.880.465,77 da Caema; R$ 2.585.364,18 da Secretaria de Infraestrutura; R$ 17.958.249,72 da Secrataria das Cidades e mais R$ 535.539,15 també das Cidades.

    O mais curioso é que o Portal da Transparência, que não se revela nada transparente, não detalha a natureza dos gastos, ao contrário dos portais da maioria de outros estados, incluindo o do governo federal.

    De propriedade do empresário Fernando Cavalcante, conhecido como Fernandão, a Edeconsil é a empresa que mais fatura hoje na gestão de Roseana Roseana Sarney.

    Além disso, tem feito algumas obras com dispensa de licitação. E hoje é a que tem a maior estrutura atuando em diversas frentes de obras.

    Protegido do secretário de Saúde, Ricardo Murad, Fernandão adquiriu recentemente um helicópetro nos Estados Unidos, mas não deu sorte.

    A aeronave saiu do EUA, pousou em São Paulo e em seguida foi abastecer na cidade de Colinas. Levantou voo e caiu, explodindo e fazendo duas vítimas, o piloco e o coo-piloto.

    O avião estava indo rumo a Igarapé do Meio para a fazenda Eldorado, de propriedade do pecuarista Nelson Frota, onde estaram Fernandão e Ricardo Murad.

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    MP do Maranhão não enxerga contratos sem licitação

    Ontem, o Ministério Público do Estado de Goiás denunciou o prefeito de Goiânia, Iris Resende, por firmar contrato, sem licitação, com a CDL para cuidar dos estacionamentos públicos daquela capital ao valor de R$ 360 milhões. Os dirigentes da empresa também foram denunciados.

    Em São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab foi obrigado a suspender certame licitatório denunciado pelo Ministério Público porque o resultado fora antecipado 12h antes da abertura do processo.

    Aqui no Maranhão o Ministério Público é cego, vesgo, surdo e mudo. O governo contrata a maioria das obras sem licitação. O MP finge que não enxerga.

    Ricardo Murad contratou, com dispensa de licitação, a Fujita, antiga construtora Estrela, por R$ 38 milhões para reformar o Hospital do IPEM.

    Até o Hemomar adquire lanches para os doadores de sangue por um período de oito meses sem licitação. A Secretaria de Esporte e Juiventude, então, nem se fala mais.

    O que há de errado na promotoria que apura a improbidade administrativa e que não percebe a maneira irregular como o atual governo vem conduzindo a coisa pública?

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    As malas de Lula

    Das duas últimas vezes em que esteve no Maranhão, na gestão de Roseana Sarney, uma empresa fora contratada para transportar 70 malas da comitiva presidencial.

    Ao que um curioso indagou quando soube do fato: e quantas carregavam dinheiro?

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