A biblioteca Benedito Leite, que vinha funcionando só pela metade, voltou a fechar as portas. E pasmem os senhores: para mais uma reforma.
A direção da biblioteca alega que o prédio encontra-se em estado lastimável, com rachaduras nas paredes e até no teto, estrutura hidráulica comprometida e as instalações elétricas capaz de provocar incêndio a qualquer momento, colocando em risco a vida de usuários e funcionários.
Ora, a nossa maior biblioteca da capital vez por outra passa por reforma. Foi assim por duas vezes nas duas primeiras gestões de Roseana Sarney, uma vez na de José Reinaldo Tavares e iria se submeter a outra reforma na gestão de Jackson Lago. Estava tudo preparado. Ou melhor: combinado.
Aqui no Maranhão os governantes fazem reformas como quem troca de roupa ou sapatos. Não se conhece nenhuma reforma com capacidade para durar ao menos 10 anos. São reformas The Flahs.
O Teatro Arthur Azevedo há muito tempo sofre reformas. E milionárias. Entra diretor e tome reforma. Não há o que mais reformar no TAA. Quando menos se imagina, fecham as portas do teatro.
Para não ficar só nesses dois casos, o esporte tomou assento no banco das reformas. Gastaram mais de R$ 5 milhões para reformar o Ginásio Costa Rodrigues e mais de R$ 20 milhões com o Castelão.
O dinheiro foi pago para as construtoras, mas a reforma não saiu do papel. E como a reforma é necessária, o novo governo terá que bancá-la. Ou melhor: eu, você e todos nós.