Cachoeira não responde a perguntas, e CPI decide encerrar sessão

    Sessão que tentou ouvir bicheiro durou duas horas e meia. No começo do depoimento, contraventor disse ter sido ‘forçado’ a ir à CPI.

    G1

    O bicheiro Carlinhos Cachoeira ao lado do advogado Márcio Thomaz Bastos durante sessão da CPI. Foto: Dida Sampaio / Agência EstadoO bicheiro Carlinhos Cachoeira ao lado do advogado Márcio Thomaz Bastos durante sessão da CPI. Foto: Dida Sampaio / Agência Estado
    Após duas horas e meia de sessão na qual o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, se recusou a responder perguntas, os integrantes da CPI mista que apura a relação do bicheiro com políticos e autoridades aprovaram requerimento da senadora Kátia Abreu (PSD-TO) que colocou fim à reunião.

    “Estamos fazendo um papel ridículo, diante deste cidadão que está nos manipulando. Estamos perguntando para uma múmia, que não quer responder”, disse a senadora.

    O contraventor Carlinhos Cachoeira afirmou logo no começo do seu depoimento que foi “forçado” a vir a comissão. Ele se negou a responder a todas as perguntas feitas pelo relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), e pelos demais parlamentares.

    Cachoeira foi preso em fevereiro pela Polícia Federal, durante a Operação Monte Carlo, e levado para a penitenciária de Mossoró (RN). Em abril, foi transferido para o presídio da Papuda, em Brasília. Cachoeira é apontado como chefe de uma quadrilha que explorava o jogo ilegal em Goiás e tinha vínculo com autoridades públicos e parlamentares, segundo a investigação da PF. Ele foi levado para depor na CPI por um comboio da Polícia Federal e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

    “Constitucionalmente, fui advertido pelos advogados para não dizer nada. E eu não falarei nada aqui. Somente depois da audiência que teremos com o juiz, depois, se acharem que posso contribuir, responderei a qualquer pergunta”, afirmou Cachoeira na primeira fala na sessão.

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    Deputado adverte que reforma do aeroporto não será concluída em 90 dias

    Agência Assembleia

    deputado Eduardo Braide. Foto: Agência Assembleiadeputado Eduardo Braide. Foto: Agência Assembleia

    Em pronunciamento na sessão desta segunda-feira (21), o deputado Eduardo Braide (PMN), líder do Bloco da União Democrática, garantiu que o novo prazo – de 90 dias – dado pela Infraero para finalizar obra de reforma do Aeroporto Cunha Machado, em São Luís, novamente não vai ser cumprido.

    Braide disse que esteve no local, acompanhando o presidente da Comissão de Obras, deputado Carlos Amorim (PDT), quando foram recebidos pelo superintendente da região Norte da Infraero, Paulo Roberto, pelo superintendente do Aeroporto de São Luís, Hildebrando Coelho, pelo assessor da Presidência da Infraero, José Cloves Dattoli e a imprensa, mas sentiu que a reforma do terminal de passageiros não vai ser finalizada tão cedo, prejudicando as festas juninas e a realização do encontro da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC) na capital maranhense.

    Braide contou que houve uma reunião na área administrativa da Infraero, que confirmou que o ultimo prazo, de 26 de maio agora, não poderá ser cumprido para a entrega do aeroporto, e que a empresa responsável pela obra apresentou oficialmente um pedido de mais 90 dias para que a obra possa ser finalizada, assim também como um pedido de reajuste de valores. “Após essas informações, nos dirigimos até o saguão, tanto de embarque quanto de desembarque, no sentido de verificar o ritmo de andamento da obra; e o mais triste é que, infelizmente, e eu nem gostaria de dizer isso, mas acreditem: esse prazo de 90 dias, ainda que seja deferido pela Infraero, não será o necessário para que essa obra tão importante possa ser entregue”, lamentou.

    Eduardo Braide afirmou que se aproxima o período de festas juninas com o aeroporto nessas condições, além da realização da SBPC em julho, fora outros eventos que acontecerão na cidade. “E eu arrisco a dizer, inclusive, que São Luís chegará ao seu aniversário de 400 anos, quem sabe, com o aeroporto da forma em que se encontra”, garantiu, apesar da obra haver avançado e o ritmo ser maior em relação ao que foi constatado na visita anterior. “São Luís chegará para comemorar os 400 anos com esse presente, que é a obra interminável do aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado”, frisou.

    O deputado do PMN informou que formulou, juntamente com o presidente da Comissão de Obras, pedido no sentido de que toda força de trabalho seja deslocada para o terminal de desembarque, e, uma vez concluído e entregue o terminal de desembarque, que é o que está mais adiantado, a Infraero colocaria um tapume divisório e aí daria continuidade às obras no terminal de embarque. Contou ainda que é desejo dele e do presidente da Comissão de Obras que seja feita uma nova vistoria para acompanhar a obra.

    SBPC

    O líder do governo na Assembleia, deputado César Pires (DEM), também alertou para o problema e disse que a realização da SBPC, que está marcada para julho, poderá ser a mais prejudicada. “A expectativa é que vamos ter em São Luís, em julho, além das questões de ordem turística, por conta da SBPC, em torno de 30 mil estudantes brasileiros. E São Luís vai abrigar o maior metro quadrado de intelectuais do Brasil durante aquela semana, e vão chegar aqui por aquele aeroporto, carcomido e desgastado. E qual a imagem que este povo todo vai diluir dentro das universidades brasileiras, dos centros de pesquisas e de muitos outros ambientes que produzem ou que diluem conhecimento?”, questionou.

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    Prorrogado o inquérito que apura a morte do jornalista Décio Sá

    jornalista Décio Sájornalista Décio Sá

    Foi prorrogado por mais 30 dias o prazo para apuração do assassinato do jornalista Décio Sá, que foi executado pela pistolagem em um bar na avenida Litorânea. Amanhã, dia 23, competa um mês da morte brutal. A informação foi publicada desde o período da manhã de hoje no JP Online.

    Os delegados (seis) que investigam o caso pediram mais tempo para que as investigações cheguem aos executores e mandantes. São várias linhas de apurações e a polícia tem feito um trabalho técnico para evitar atrapalhos e injustiças.

    Os delegados estão em cima do caso sem descanso, trabalhando inclusive nos feriados e finais de semana.  Segundo o secretário de Segurança Pública, as investigações estão se afunilando, mas ele defende que seja feito com técnica e calma.

    Em vida, o jornalista contrariou muitos interesses, que vão de políticos, empresários e de agiotas, além de ter recebido inúmeras ameaças  partidas de militares durante a greve da PM. Sá exerceu jornalismo investigativo e seu blog era o que publicava o maior volume de denúncias, principalmente sobre o desvio de recursos públicos.

    A polícia continua realizando os trabalhos sob o mais absoluto sigilo, que neste caso favore as investigações., apesar das cobranças de alguns setores da sociedade e de parte da imprensa.

    No caso da morte de uma juíza no Rio de Janeiro, onde os policiais que investigaram o caso tinham apenas um foco, levou três meses para ser completamente elucidado.

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    Confira o ensaio das candidatas do concurso “Musa do Sampaio”

    Blog do Neto Ferreira

    Uma inovação não só no futebol maranhense, como na elaboração do 1º Concurso Musa do Sampaio. As belas vão concorrer em busca do posto de musa do Sampaio Corrêa.

    Foi divulgada a lista principais gatas dessa competição, que por sinal está acirrada. A lista das candidatas é bem extensa com 37 jovens maranhenses. Desse total, apenas oito foram selecionadas para concorrer na final que terá como premiação para a segunda colocada R$ 800 reais, e para a grande vencedora o prémio de R$ 2 mil. É mole!.

    A final do concurso será realizada no próximo sábado (26), na Choperia Marcelo a partir das 20h.

    Para participar, acesse o site e escolha a musa que deverá ser premiada nessa inédito concurso. Clique aqui e acesse.

    Abaixo as musas que participam do concurso:

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    CNJ autoriza nomeação de aprovados no concurso do TJMA

    TJ/MA

    O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ratificou na segunda-feira (21) liminar concedida pelo conselheiro Jorge Helio Oliveira que autoriza o Tribunal de Justiça do Maranhão a continuar a remoção de candidatos classificados no VI Concurso de Remoção e a nomear os aprovados no concurso público de servidores, para as comarcas às quais não haja interessados na remoção.

    A decisão se deu em Pedido de Providências requerido pelo Sindicato dos Servidores da Justiça (Sindjus), visando garantir precedência dos servidores classificados em concurso de remoção em relação àqueles aprovados em concurso de ingresso no quadro do Judiciário estadual.
    Ao se manifestar, o TJMA pediu que fosse reconsiderada a decisão que proibiu nomeação e remoção, alegando dificuldades causadas aos servidores que não poderiam se deslocar entre as comarcas de seu interesse e embaraços à administração, que se via impedida de complementar os já deficientes quadros do TJ.

    Ao rever a decisão, o conselheiro entendeu pela concessão parcial do pleito do Tribunal, por se tratar de medida menos drástica e prejudicial, resguardando tanto os direitos dos servidores do quadro quanto a autonomia do Tribunal em continuar as movimentações internas e gerir sua rotina administrativa.

    O conselheiro destacou a disposição do Tribunal de Justiça em concluir a remoção dos servidores até o fim do prazo de vigência do Concurso de Remoção (setembro de 2012), e antes da nomeação dos novos servidores, o que representaria, na prática, o reconhecimento da pretensão principal da demanda.

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    Prefeita de Amarante decreta estado de emergência para fugir de licitações

    Adriana Ribeiro, prefeita de AmaranteAdriana Ribeiro, prefeita de Amarante

    A prefeita de Amarante, Adriana Ribeiro usou de mais uma manobra jurídica para fugir das licitações e realizar contratações a seu bel prazer. “Preocupada” com os estragos provocados pela estiagem no município, Adriana decretou estado de emergência e agora possui carta branca para comprar e contratar de acordo com sua discricionariedade.

    A medida está amparada na Lei Federal 8.666/93 que permite a um município em Estado de Emergência a requisição de veículos, máquinas e equipamentos junto a empresas, entidades privadas e junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual  ou municipal,  conforme permissivo constitucional inserto no artigo 5º, inciso XXV,  inclusive com aquisição de bens ou locação a particulares.

    A prefeita já deu início à temporada de aquisições. Agora é só aguardar os resultados. Os cofres estão abertos e não existem impedimentos para os gastos.

    Informações que chegaram ao blog dão conta de que está chovendo na região de Amarante. E agora está chovendo também na horta da prefeita.

    Veja abaixo o decreto municipal.

    DECRETO N° 005/2012, DE 14 DE MAIO DE 2012
    Declara Situação de Emergência em Função da Estiagem. A Prefeita de Municipal de Amarante do Maranhão, Estado do Maranhão, no uso de suas atribuições legais, DECRETA: Art. 1° Fica declarado situação de emergência no município de Amarante do Maranhão, em função da estiagem com perda da safra agrícola do ano de 2012. Art.  2° A situação de emergência que trata o presente decreto abrangerá todas as políticas públicas desenvolvidas neste município. Art. 3° Este  decreto entra em vigor na data de sua publicação. Gabinete da Prefeita  Municipal de Amarante do Maranhão, Estado do Maranhão, em 14 de maio de 2012, 190 da Independência, 124 da República.

    ADRIANA LURIKO KAMADA RIBEIRO – Prefeita Municipal.

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    Empresário é preso no PA suspeito de assassinatos no MA

    Imirante

    Empresário Edilson Alves Rocha. Foto: O EstadoEmpresário Edilson Alves Rocha. Foto: O Estado

    SÃO LUÍS – A Polícia Civil do Maranhão conseguiu prender no último sábado (19), na cidade de Pacajá, no estado do Pará, o empresário Edilson Alves Rocha, de 48 anos, que desde ou­tubro de 2011 passou a ser suspeito de integrar uma quadrilha interestadual de roubo de cargas e de encomendar a execução de cinco pessoas nas regiões de Balsas e Açailândia, em 2006. Ele foi transferido ontem, de heli­cóp­tero, para São Luís e apresentado na sede da Secretaria de Segurança Pública.

    Edilson Rocha foi localizado pela delegada Nilmar da Gama Rocha, do Departamento de Missões Especial da Delegacia Geral. Ela descobriu que o empresário – antes atuante no ramo de ma­nutenção de máquinas pesadas, em Açailândia – havia se esta­belecido na extração de madeira, no estado vizinho. “Quando des­cobriu que estava sendo procurado pela polícia, fugiu”, disse a delegada.

    “Isso porque a polícia passou a investigar seu envolvimento como mandante de dois crimes bárbaros, um deles contra três caminhoneiros, chacinados no dia 17 de maio de 2006, no município de São Raimundo das Mangabeiras. As vítimas tiveram seus veículos roubados, um caminhão cargueiro, um trator e uma pick-up Blazer, que foram encontrados em sua empresa, a AutoMaq”, continuou Rocha.

    De acordo com a polícia, ao saber que poderia ser preso pela morte dos caminhoneiros, Edilson Rocha resolveu fechar a firma e se mudar para o Pará. Antes de partir, porém, o empresário ainda seria apontado por um duplo homicídio, ocorrido no dia 20 de outubro daquele mesmo ano, na cidade de Açailândia. As vítimas foram José Martins Lima, o Zequinha Aleijado, e seu motorista, Claudisleine Cavalcanti.

    Duplo homicídio

    O cadeirante e o motorista foram encontrados mortos e enterrados em uma cova rasa em uma fazenda no município de Açailândia, distante 72 km de Imperatriz. Na época, segundo a polícia, os corpos das vítimas só foram encontrados por vaqueiros da região, que avisaram a polícia porque o gado da propriedade indicou o local da de­sova, atraído pelo mau cheiro.

    As vítimas estavam com as mãos amarradas para trás e com várias perfurações de bala. Zequinha Aleijado foi morto com quatro tiros, dois na nuca, um no ouvido e outro no ombro. Seu motorista, por sua vez, foi atingido com cinco disparos – dois no peito, dois no pescoço e um na cabeça. O cadeirante, conforme a polícia, tinha contratado o motorista depois de sofrer um atentado à bala, que o deixou paraplégico.

    “Zequinha Aleijado era envolvido com roubo de cami­nhões. Ele foi até a fazenda para receber do empresário parte de um pagamento de um caminhão roubado. Porém, não mais retornou desse encontro. Na época, as investigações apontavam um provável latrocínio [roubo seguido de morte], pois o veículo da vítima foi levado pelos matadores, mas logo constatou-se a execução”, completou a delegada.

    Transferência e ameaça

    O empresário Edilson Alves Rocha foi trazido de volta ao Maranhão por uma equipe do Grupo Tático Aéreo (GTA). Durante o trajeto até São Luís, o quadrilheiro, segundo a delegada que comandou a operação de captura, chegou a declarar que ficaria satisfeito caso o helicóptero caísse, pois assim “poderia ir para o inferno e levar a delegada”.

    Ao falar sobre a árdua tarefa de juntar os vários crimes de assaltos praticados pelo empresário – entre os mais recentes um ocorrido em Paragominas, nordeste do Pará -, a delegada também reve­lou que foi ameaçada de morte por Edilson Rocha. A ameaça, porém, não foi feita diretamente pelo quadrilheiro, mas por meio de uma “garota de programa”, que lhe passou o recado.

    Quando prestava depoimento na Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), Edilson Rocha pediu para falar com a imprensa. Ele declarou ser inocente e que já teria visitado a família, diversas vezes, em Açailândia, desde que passou a ser acusado, sem se esconder. “A última vez foi no Dia das Mães”, disse o empresário. Conforme a polícia, essa visita foi feita durante a madrugada.

    Em poder de Edilson Alves Rocha, que é capixaba, natural de Nova Venécia, no Espírito Santo, a polícia apreendeu um revólver ca­libre 38, municiado. As investigações no estado do Pará confirmaram ainda que o quadrilheiro seria dono de uma grande serraria na cidade de Pacajá-PA, instalada em mata fechada, onde detém maquinários pesados. O material, porém, não pôde ser apreendido, pois há informações de que a área é dominada por capangas, o que exige efetivo policial em maior escala.

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    Deputado Zé Carlos recebe solicitações de bombeiros militares

    Ascom/deputado Zé Carlos

    deputado Zé Carlosdeputado Zé Carlos

    O deputado Zé Carlos do PT recebeu em seu gabinete, nesta segunda-feira (21), a visita do Major BM Wellington Reis, do Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros – Águia.

    O objetivo da reunião foi o de discutir a construção de um prédio para o Grupamento, único no estado especializado em salvamentos em altura, terrestre e aquático; resgate aéreo, atendimento pré-hospitalar e, sobretudo, salvamento veicular.

    Com a viabilização da Via Expressa – que terá 9 km de extensão -, cerca de 30 bairros serão beneficiados, facilitando o fluxo de mais de 35 mil veículos.

    “Contudo, as estatísticas relacionadas a acidentes veiculares, nessa região, devem se agravar”, alertou o Major Reis. Atualmente o Grupamento Águia está sediado em localidades pouco estratégicas, se considerarmos as zonas de crescimento populacional e fluxo de tráfego em São Luís.

    Logo, os atendimentos na Via Expressa terão difícil acesso pelos profissionais de salvamento e busca. A proposta, então, é que a construção de uma sede nova para o Grupamento esteja situada em uma área ao longo da Via.

    O deputado Zé Carlos comprometeu-se em agendar uma reunião com o Secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros, para apresentar o pleito desse segmento dos bombeiros militares.

    Na prática, eles contam com uma infraestrutura de trabalho limitada; carente de suportes material e técnico que permitam a atuação efetiva do Grupamento. A construção da nova sede reduzirá sensivelmente esta problemática.

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    Afastamento de procuradora abre polêmica no MPF

    Do Congresso em Foco

    Conselho Superior do Ministério Público Federal exonera procuradora da República, acusada de cometer vários desvios de conduta, e enfrenta fortes críticas de membros do MPF

    Suspeita de contrabando, dois meses fora do trabalho sem autorização dos superiores, uso de cópias de despachos para processos diferentes, distribuição de assinaturas em etiquetas para utilização em procedimentos diversos, falsificação de rubricas e gastos exagerados na conta do celular funcional, que chegou a acumular despesas acima de R$ 8 mil em apenas três meses.

    Essas foram algumas das acusações que embasaram a decisão do Conselho Superior do Ministério Público Federal de exonerar a procuradora da República Gisele Bleggi Cunha. Trata-se de fato raro. Em geral, uma vez aprovados em concurso público, os membros do Ministério Público Federal (MPF) atravessam olimpicamente o período de dois anos denominado estágio probatório. É a fase pela qual o servidor público concursado passa antes de começar a usufruir todos os direitos inerentes ao cargo, ou, como se costuma dizer, ser “efetivado”.

    No caso dos membros do Ministério Público, concluir o estágio probatório significa obter três garantias constitucionais. A irredutibilidade de vencimentos, que veda qualquer tentativa de diminuir uma remuneração cuja faixa inicial supera hoje R$ 20 mil por mês. A inamovibilidade, que impede a remoção que não seja por vontade própria. E a vitaliciedade, assegurando que o funcionário só perderá o cargo após a decisão de demiti-lo transitar em julgado, isto é, ser mantida até não restar mais nenhuma possibilidade de recurso.

    Gisele, lotada em Tabatinga (AM), não conseguiu superar a barreira do estágio probatório. Por nove a um, o Conselho Superior do MPF decidiu no último dia 8 que ela não reúne as condições necessárias para integrar o Ministério Público e por isso deve ser afastada da função. A deliberação tomou por base inquérito administrativo que trouxe à luz a grande capacidade de Gisele Bleggi Cunha – que ainda está em estágio probatório – para praticar atos que os seus superiores consideraram irregulares.

    No CSMPF, somente o conselheiro Alcides Martins deixou de acompanhar o voto do relator, o  subprocurador-geral da República Rodrigo Janot, para quem Gisele deu provas de “total descaso e indiferença para com o serviço”.

    Mas, nos debates dentro e fora da rede interna do MPF, muitos procuradores têm atacado a decisão do conselho. Para eles, Gisele Bleggi sofreu uma punição muito dura, desproporcional.

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    Comissão de Direitos Humanos vai apurar morte de detenta

    A única viatura da cidade também foi destruídaA única viatura da cidade também foi destruída

    A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa vai atuar em mais um caso de violência que chocou o Maranhão. No último final de semana, uma mulher foi morta dentro da delegacia da cidade de Boa Vista do Gurupi, no interior do estado.

    Segundo a polícia, a jovem Eliene Macêdo, de 18 anos, deixou seus dois filhos pequenos na companhia de uma avó, deficiente física, para ir a uma festa. Ela foi presa sob a acusação de abandono de incapaz, já que a avó não tinha como ficar com as crianças. A jovem foi conduzida à delegacia, mas como não tinha condições de pagar a fiança foi conduzida ao xadrez. Chegando lá as outras presas espancaram Eliene, que ainda foi socorrida com vida, mas não resistiu e morreu.

    A população, revoltada, invadiu a delegacia, ateou fogo no prédio, destruindo documentos e até a única viatura da cidade, além de espancar as presas, que tiveram que ser atendidas no hospital e transferidas para a cidade de Maraçumé, já que o prédio ficou bastante danificado.

    O Comando da Policiamento do Interior já abriu sindicância para apurar o fato.

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