Retrato falado do assassino de Décio repercute nas redes sociais

    Retrato falado do suspeito da morte do jornalista Décio SáRetrato falado do suspeito da morte do jornalista Décio Sá
    Foi só a polícia divulgar o retrato falado do assassino do jornalista Décio Sá (executado dia 23 de abril num restaurante da Avenida Litorânea), para o assunto virar febre na internet.

    A foto já foi publicada em todos os blogs do Maranhão e reproduzida por milhares de pessoas nas redes sociais. Em poucos minutos o número de acesso ao blog subiu rapidamente.

    O assassinato do jornalista e blogueiro Décio ganhou repercussão internacional e a divulgação do retrato falado estava sendo aguardada pela população há 38 dias.

    Se depender da repercussão, a polícia vai chegar ao suspeito rapidamente. Não se fala em outra coisa no Twitter e Facebook. O assunto está no topo dos mais comentados nas últimas horas.

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    Termina greve dos rodoviários em São Luís

    Depois de 16 dias de sofrimento, os usuários do transporte coletivo finalmente podem respirar aliviados. Terminou na tarde desta quinta-feira (31) a greve dos rodoviários de São Luís.

    Os ônibus devem voltar a circular com frota de 100% ainda na noite de hoje. Os rodoviários concordaram em aceitar o reajuste de 7% proposto pela Justiça do Trabalho.

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    Polícia divulga retrato falado de assassino de Décio Sá

    G1 Maranhão

    Retrato falado foi divulgado nesta quinta-feira (31)Retrato falado foi divulgado nesta quinta-feira (31)

    A Secretaria de Segurança Pública divulgou nesta quinta-feira (31), 38 dias após o crime, o retrato falado do executor do jornalista Décio Sá, executado com cinco tiros em um bar, no dia 23 de abril, na Avenida Litorânea.

    Aluísio Mendes disse ao G1 que o retrato falado já estava pronto há bastante tempo, mas haviam algumas providências que teriam que ser tomadas antes da divulgação. “Cada crime tem uma dinâmica específica. A polícia já tem esse retrato falado há algum tempo. Nós queríamos garantir a confecção de um retrato mais próximo da realidade. As testemunhas foram ouvidas várias vezes, para que não houvesse divergências”, explicou.

    Entenda o caso O jornalista Décio Sá foi morto a tiros por volta de 22h40, do dia 23 de abril, em um bar da Avenida Litorânea. Um homem entrou no bar, e efetuou cinco disparos contra Décio, que morreu no local. O suspeito fugiu com a ajuda de um motociclista, que o esperava do outro lado da avenida.

    Qualquer informação que leve ao paradeiro exato do homem que matou o jornalista Décio Sá terá como recompensa do Disque-Denúncia a quantia de R$ 100 mil.

    As informações deverão ser passadas ao Disque-Denúncia, pelos telefones 3223-5800, na capital, e 0300 313 5800, no interior do Estado. Não é necessário se identificar.

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    Problemas na PF podem comprometer operações

    Em entrevista ao Congresso em Foco, presidente da Associação dos Delegados da PF diz que Polícia Federal passa por momento de desvalorização. “É deliberado? Não sei”, completa

    Congresso em Foco

    Para presidente da ADPF, ministro da Justiça precisaria ser mais enfático na defesa da Polícia FederalPara presidente da ADPF, ministro da Justiça precisaria ser mais enfático na defesa da Polícia Federal

    O sucesso das Operações Vegas e Monte Carlo – que levaram à prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira e às denúncias que podem resultar na cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) – mascara uma realidade, segundo o presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Marcos Leôncio Sousa Ribeiro. “A Polícia Federal está desamparada”, afirma ele, em entrevista ao Congresso em Foco. “E isso pode acabar comprometendo operações futuras”, adverte.

    Se é deliberado? Não sei”, completa Leôncio. Segundo o presidente da ADPF, há uma série de situações que, nos últimos anos, vêm contribuindo para piorar a estrutura e a qualidade funcional da Polícia Federal. Cortes no orçamento, carência de pessoal, defasagem salarial. E um acanhamento, no seu entender, do empenho do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na defesa da instituição. “O ministro da Justiça precisa ser mais enfático na defesa da Polícia Federal junto ao governo e publicamente”, afirma Marcos Leôncio.

    Foi no início do primeiro governo Lula que começaram a ficar famosas as grandes operações da Polícia Federal. No período, houve uma política de investimento no aparelhamento da PF e na qualificação dos policiais. Depois disso, diz o presidente da ADPF, a Polícia Federal passou a viver um momento de estagnação.

    “Em 2004 e 2005, houve um processo muito grande de avanço. A PF, com isso, melhorou muito de qualidade. Mas o ritmo de investimento caiu a partir de 2009 e só piora desde então”, afirma Marcos Leôncio.

    Falta de pessoal

    “As Operações Vegas e Monte Carlo poderiam ter ficado comprometidas por orçamento reduzido e falta de pessoal. Há toda sorte de dificuldades”, critica o presidente da ADPF. Enquanto a Polícia Federal tem 11 mil policiais, segundo Leôncio, a Secretaria da Receita Federal tem 20 mil auditores. “A Funai tem mais DAS que a PF”, completa, citando um outro órgão vinculado ao Ministério da Justiça, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a sigla que indica os cargos de confiança dos escalões superiores da administração pública (Direção de Assessoramento Superior – DAS). “Os policiais civis de vários estados estão ganhando mais que os delegados da PF”, comenta.

    Segundo Leôncio, a falta de uma Lei Orgânica da Polícia Federal agrava os problemas. Não há, por exemplo, uma política de incentivo para a ida de policiais para os postos de fronteira, como acontece nas Forças Armadas. “Qual o incentivo que tem um policial federal para atuar numa área de risco?”, questiona. De acordo com o presidente da ADPF, apesar das promessas feitas durante o lançamento do Plano Nacional de Fronteiras, há mais de um ano a PF aguarda a concretização da política para os servidores lotados nas delegacias de fronteira.

    Outro fator desmotivador para a Polícia Federal tem sido a sinalização do governo de acabar com uma conquista histórica da categoria: a aposentadoria policial, a qual já tinha sido reconhecida inclusive pelo STF e TCU.

    A Polícia Federal reivindica ainda a conquista de uma situação maior de autonomia diante do governo federal, nos moldes do que há na Advocacia Geral da União (AGU), na Defensoria Pública da União e na Receita Federal. “Há argumentos tolos que usam para negar a autonomia. Até o fato de que os policiais usam armas. Na verdade esconde o medo de uma polícia com maior poder de investigação contra os criminosos do colarinho branco”, argumenta.

    Numa demonstração da falta de interesse com a PF, Leôncio revela que nas vésperas de ingresso de novos servidores, a corporação segue sem a nomeação do titular da Diretoria de Gestão de Pessoal. Assim como a Academia Nacional de Polícia, responsável pelo curso de formação dos futuros policiais. Depois de cinco meses de expectativa, a Corregedoria-Geral finalmente conheceu o seu novo titular, mas a Diretoria de Administração e Logística Policial ainda aguarda a nomeação do cargo.

    Para Marcos Leôncio, diante da repercussão de ações como agora com os casos das Operações Vegas e Monte Carlo, a Polícia Federal mereceria maiores investimentos, e não cortes orçamentários. “Às vésperas de grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, nós estamos com a polícia desmotivada e insatisfeita. É preocupante”, conclui ele.

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    TCE divulga lista de fichas-sujas até 15 de junho

    O Tribunal de Contas do Estado (TCE) deve divulgar a lista dos gestores fichas-sujas até o próximo dia 15. O documento contém a relação de gestores públicos que tiveram suas contas rejeitadas, e será entregue e será entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), aos Ministérios Públicos Estadual e Federal, ao Superior Tribunal Eleitoral (TSE) e ao Tribunal de Contas da União (TCU).

    Segundo o presidente do TCE, Edmar Cutrim, a lista contém nomes de gestores estaduais e municipais. A divulgação dos nomes inadimplentes vai definir o cenário das eleições municipais em todas as cidades do estado. Uma vez que os inadimplentes estarão automaticamente impossibilitados de concorrer às eleições municipais de 2012.

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    Dutra cobra mais recursos para reforma agrária

    Ascom/ deputado Domingos Dutra

    Parlamentar maranhense é homenageado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) e escolhido pela entidade para falar em nome dos parlamentares presentes na mobilização que reuniu, em Brasília, mais de 5 mil trabalhadores e trabalhadoras do campo.

    O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, Domingos Dutra (PT-MA), cobrou nesta quarta-feira (3), durante o ato político de abertura do 18º Grito da Terra Brasil, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, mais recursos por parte do Governo Federal para a reforma agrária.

    Domingos Dutra foi homenageado pela CONTAG – organizadora do evento que é a maior mobilização de trabalhadores e trabalhadoras rurais da América Latina – e escolhido pela entidade para falar em nomes dos deputados presentes à manifestação.

    Em um discurso que empolgou as cercas de 5 mil pessoas presentes à mobilização, entre agricultores familiares e lideranças sindicais do campo, o deputado discorreu sobre as proposições votadas pelo Congresso Nacional.

    Filho de um agricultor familiar com uma quilombola, o deputado Domingos Dutra, lembrou as conquistas do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR), das bandeiras de lutas e das suas lideranças, e frisou que “foi com essa nossa luta que elegemos pela primeira vez na história um operário que fez o melhor governo da história do Brasil, o presidente Lula, e foi essa mesma luta que nos deu o direito de eleger depois de 512 a primeira mulher para governar o Brasil, que a presidente Dilma”.

    O presidente da CDHM também citou algumas conquistas importantes para a democracia brasileira, orquestrada pelo Parlamento, destacando a aprovação do projeto de criação da Comissão da Verdade, “que vai desvendar as torturas praticadas pelos militares como os operários, intelectuais e contra os camponeses brasileiros”.

    No encontro, o deputado fez uma homenagem ao líder camponês maranhense Manoel da Conceição, um dos fundadores nacionais do PT, “que perdeu uma perna a mando do senador Sarney, essa praga ruim que ainda hoje está entre nós”.

    Outra proposta aprovada pela Câmara, citada por Domingos Dutra, foi a Lei de Acesso à Informação. “Agora, qualquer brasileiro de chapéu, descalço, de pé rachado, tem o direito de saber o que é que seu prefeito está fazendo com o dinheiro público”, declarou o deputando, ressaltando que “está é uma conquista da democracia” e dizendo que “temos que controlar, também, a corrupção”.

    O parlamentar também destacou a aprovação, no último dia 22, em segundo turno, da Proposta de Emenda á Constituição (PEC) nº 438/01 – a PEC contra o trabalho escravo. “Nós quebramos um gancho que há oito anos segurava essa PEC na Câmara Federal, com 360 votos a favor, e nós transformamos a bancada ruralista, que teve apenas 29 votos, em um tamborete de janaúba, que não tem valor nenhum”. Dutra destacou que foi essa mesmo mobilização dos movimentos sociais e sindicais que deu força à presidente Dilma “vetar o Código Florestal dos gafanhotos que queriam destruir a nossa natureza”.

    Entretanto, ele disse a luta não para por aí. “Temos que juntar nossas forças e irmos agora pro Senado, para fazer os senadores terminar de votar a PEC do trabalhado Escravo”.

    o presidente da CDHM também falou é preciso uma mobilização das organizações do campo para aprovação do Projeto de Lei 490/2005, de sua autoria, que está há 12 anos esperando ser votado na Câmara para ir à sanção presidencial, e que elimina o poder do juiz de dar limitar em conflitos de terra. “Esse projeto é importante para acabar os despejos, fim de povoados, queima de igrejas e destruição de escolas”, argumentou.

    Domingos Dutra também cobrou do Governo Federal mais recursos para a reforma agrária. “Temos que convencer a presidenta Dilma a botar mais dinheiro para a reforma agrária. Assim como o governo tem R$ 70 bilhões para o trem-bala, dinheiro para construir campos de futebol em sete estados, e tem também mais de R$ 1 trilhão para construir aeroportos e produzir energias, que tudo isso é importante e necessário para o País, nós temos que ter também mais recursos para reforma agrária, e darmos vidas para as superintendências estaduais do Incra e para Delegacias de Agricultura familiar”.

    E acrescentou dizendo que está há 32 anos do PT e que “é com muito orgulho que dedico o meu mandato parlamentar 100% na defesa dos mais pobres, dos índios, dos negros, dos pescadores e das comunidades quilombolas”.

    Além do deputado Domingos Dutra, fizeram-se presentes ao ato político do Grito da Terra Brasil 2012 os deputados Assis do Couto (PT-PR), Padre Ton (PT-RO), Daniel Almeida (PCdoB-BA), José Silva (PDT-MG) e Marcon (PT-RS).

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    Monitor é preso levando drogas para detentos

    Luís Magno Ribeiro da Silva, monitor do Centro de Detenção Provisória (CPD), foi preso na manhã desta quinta-feira (31) ao tentar levar maconha, escondida na cueca, para detentos do CPD.

    A droga doi encontrada durante a revista que é feita no início da manhã. Ainda não se sabe para quem o monitor levava a maconha. Ele foi preso em flagrante e encaminhado ao 12º Distrito Policial (Pedrinhas).

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    Poesia não tem valor no mercado, diz Gullar

    Maranhense de 81 anos citou influência de Drummond em seu trabalho. Feira Nacional do Livro em Ribeirão Preto vai até 3 de junho.

    G1

    Ferreira Gullar citou influência de Carlos Drummond de Andrade em sua poesia (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)Ferreira Gullar citou influência de Carlos Drummond de Andrade em sua poesia (Foto: Rodolfo Tiengo/ G1)

    Para um encontro sobre poesia, Ferreira Gullar começou afiado sobre o próprio ofício: “Poesia não está valendo nada no mercado”, disse o maranhense de 81 anos, durante conferência na Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto (SP) nesta quarta-feira (30). Porém a frase logo foi completada, para ficar claro que se tratava de uma ironia: “Mas tem muita coisa no mercado que não vale nada”, afirmou o autor do polêmico “Poema Sujo”, escrito durante exílio na Argentina em 1976, dentre outras obras, como “Barulhos” (1987) e o ensaio “Teoria do não-objeto” (1959).

    Nessa mistura de sarcasmo e metáfora, o jornalista relembrou passagens da juventude que influenciaram sua arte, sobretudo a incursão na obra de Carlos Drummond de Andrade. Ao ler poemas “estranhos” do modernista contidos no livro “Poesia Até Agora”, Gullar deixou de lado, ainda jovem, os sonetos praticados por influência de portugueses como Luís Vaz de Camões e Bocage.

    Estes, segundo ele, faziam parte de um mundo ideal, enquanto Drummond era a manifestação de uma poesia sobre a realidade. “Fui obrigado a reinventar a minha linguagem, sem rima e sem métrica”, disse, sobre o momento em que, aos 20 anos, abandonou o modo parnasiano com que produzia seus textos. “A poesia era uma coisa nova, era de espanto.”

    “Macondo” Durante o encontro em Ribeirão, Ferreira Gullar comparou a São Luis (MA) de sua infância com a lendária Macondo, cidade narrada pelo colombiano Gabriel García Márquez no clássico “Cem Anos de Solidão”. “Eu nasci onde tudo acontece cem anos atrasado”, afirmou, a respeito da lentidão com que as tendências artísticas, sobretudo o modernismo, chegavam à capital do Maranhão na época. “Quando me meti com poesia, o movimento de 1922 passava longe de lá.”

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    Ricardo Guterres apresenta proposta de criação de Comitê Energético

    Blog do Neto Ferreira

    Secretário Ricardo durante reuniãoSecretário Ricardo durante reunião

    O secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres, foi convidado pela direção do Fórum Nacional de Secretários para Assuntos de Energia a apresentar a proposta de criação do Comitê de Acompanhamento do Setor Energético do Maranhão junto a gestores de energia de todos os estados. A exposição será em reunião do fórum a ser realizada nesta sexta-feira (1º), na sede Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), no Rio de Janeiro.

    No ano passado, a governadora Roseana Sarney autorizou Ricardo Guterres a elaborar estudos e celebrar parcerias com o objetivo de criar a instância deliberativa. A missão, uma ideia pioneira no Brasil, foi concluída neste semestre e a primeira reunião do comitê será convocada em breve pela governadora.

    A pauta da reunião incluirá a apresentação dos membros, definição do calendário de reunião, instalação da comissão que vai elaborar o diagnóstico do setor elétrico do Maranhão e criação das comissões temáticas nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia.

    O convite para apresentar a proposta do Comitê de Acompanhamento do Setor Energético no fórum é resultado de uma sugestão formulada pelo presidente da instituição, o secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, e demais diretores. Guterres é vice-presidente Regional do Fórum no qual tem a responsabilidade de administrar as questões envolvendo as cinco regiões brasileiras.

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    Rigo mobiliza Funai e Funasa para resolver problemas dos índios

    Ascom/ deputado Rigo Teles

    deputado Rigo Telesdeputado Rigo Teles

    O deputado Rigo Teles (PV) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa na quarta-feira (30) para defender o prefeito de Arame, João Menezes, alvo de críticas do deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD), acerca do tratamento dispensado o setor de saúde pública aos indígenas residentes no município.

    Para Rigo, Milhomem não tem total conhecimento do assunto, quando disse na tribuna da Assembleia que existe falha no atendimento de saúde aos índios de Arame. Segundo ele, os próprios caciques discordaram da forma como Milhomem conduziu o pronunciamento. O parlamentar garante que Arame oferece total atenção aos índios. “O prefeito João Meneses só pode fazer o que é atribuição constitucional município. O que falta, na realidade, é a atenção da Funai e da Funasa, a quem cabe a parte da saúde”, afirmou.

    Teles informou que os próprios índios não aceitaram o argumento de Milhomem, jogando a culpa dos problemas de saúde enfrentados pelos índios no prefeito João Meneses, que abre as portas de sua residência a brancos índios e dá tratamento igualitário a todos.

    Rigo Teles garante que Arame não foi atingido pela falta de assistência na saúde pública, como denunciaram. Segundo ele, a própria secretaria de saúde, doutora Gláucia, confessou que sua pasta trabalha nas aldeias indígenas, onde a responsabilidade de atendimento aos índios é da Funasa.

    Para Rigo, a falha no tratamento dos índios dos municípios de Grajaú, de Amarante, de Barra do Corda, de Sítio Novo e Arame é de total responsabilidade da Funasa e na Funai, cujas administrações estão abandonando e desprezando os indígenas.

    “Toda eleição vamos às aldeias pedir votos aos índios. Não poderemos nos furtar de dar o apoio a essa classe, que é feita de gente e faz parte da população brasileira. Os caciques de Arame garantem que tem total apoio do prefeito e da secretária de saúde”, disse.

    MOBILIZAÇÃO

    Após o pronunciamento, o deputado Rigo Teles participou de reunião da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, acompanhados dos deputados Bira do Pindaré (PT), Chico Gomes (PMDB), Fábio Braga (PMDB), Vianey Bringel (PMDB) e de caciques Guajajaras e Gaviões, representando aldeias de Arame, Grajaú, Bom jesus das Selvas, Buriticupu e Santa Luzia.

    Após o encontro, Rigo anunciou que vai interceder junto ao governo federal (Funai e Funasa), para resolver os graves problemas dos índios, que reclamam a falta de postos de saúde e de medicamentos. Os caciques denunciaram que os índios estão morrendo por falta de assistência e remédios.

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