Políticos são acusados de comprar votos nas eleições em 2012

    DO G1.COM

    Em pleno ano da eleição mais importante do país, o Brasil ainda está discutindo o resultado das eleições de 2012.
    Isso porque os tribunais eleitorais têm mais de mil processos que investigam a compra de votos nas eleições para
    prefeito.

    Seu voto tem preço?
    “Às vezes dão de R$ 20, R$ 30, R$ 50, por aí”.

    “Se a pessoa for esperta, ganha mais dinheiro. Ganha R$ 100, R$ 150”.

    “Eu recebi acho que uns R$ 600”.

    “R$ 1 mil”.

    Na verdade, o voto não pode ser comprado nem vendido. Nem com dinheiro, nem com mercadorias ou qualquer tipo de vantagem. Isso é crime eleitoral.

    Os eleitores que você acabou de ver moram em cidades onde os prefeitos estão sendo investigados por compra de votos na eleição de 2012.

    Os vídeos que você vai ver agora são parte de processos de investigação sobre compra de votos. E são reveladores.
    Paulínia, interior de São Paulo. O então candidato a prefeito Edson Moura e seu filho, Edson Moura Júnior, ambos do PMDB, acabaram de participar de uma reunião de campanha na casa de um cabo eleitoral.

    No quarto, o candidato recebe uma das participantes da reunião. Eles se cumprimentam e conversam.

    Pouco depois, ele tira a mão do bolso e conta o que tudo indica ser dinheiro. Faz isso mais uma vez. E dá à mulher o maço que acabou de contar. Ela guarda e vai embora.

    A cena se repete com esta outra mulher. No fim do encontro, ela também guarda o que acaba de receber das mãos de Edson Moura. Era mesmo dinheiro? Eleitoras que estiveram na reunião afirmam que era dinheiro, sim.

    “Todo mundo ali saía com dinheiro. Todos”.

    “A gente entramos pro quarto da casa. E aí a gente falou que estava necessitado de dinheiro e ele pegou e toma. E deu R$ 500”.

    Mais uma eleitora – a terceira da noite – recebe alguma coisa das mãos do candidato. E mais uma. E mais uma. Ao todo, foram sete pessoas.

    “Eu falei para ele que estava passando por um momento difícil, que eu estava precisando de uma ajuda. E ele só me passou a quantia”.

    “Ainda falou assim: ‘conto com a sua colaboração no dia tal, lá’. Assim que ele fala: ‘conto com sua ajuda’”.
    Município de Codó, no interior do Maranhão. Zito Rolim, candidato do PV à reeleição em 2012, faz campanha de casa em casa.

    Depois de entrar em uma casa, ele tira a mão do bolso e cumprimenta um eleitor. E se afasta. É quando o homem, contente, estica o que parece ser uma nota de dinheiro.

    Em outro vídeo, Zito entra em uma casa abraçado a uma mulher. Os dois vão até o quarto. Ela pega um papel no chão.

    O candidato segura o papel, olhando para a porta como se estivesse preocupado, coloca dentro dele uma coisa que tirou do bolso.

    Outra eleitora diz que é comum candidatos distribuírem dinheiro nas campanhas municipais em Codó.
    “Eles chegam nas casas, eles pede licença; às vezes chama a gente dentro do quarto para falar sobre o que a gente precisa, aí dão o dinheiro”.

    Agora, é um cabo eleitoral que conta as notas. Depois, se aproxima de uma mulher. E, sem olhar para ela, ele entrega o que, segundo o Ministério Público, é dinheiro.

    Aí ele vai embora, e a mulher coloca a criança no chão. Em seguida, ela verifica as notas e sai.
    “Você quer permanecer aqui?”
    “Com certeza, né?”

    Agora estamos em Bom Jesus das Selvas, interior do Maranhão. A então candidata do PT do B, Cristiane Damião, visita eleitores que invadiram as terras que pertencem à família dela e passaram a viver ali.

    “Pois olha só: vocês têm todo o direito de permanecer aqui. Mas eu, a dona da terra, é que realmente autorizo vocês ficarem. Por isso eu preciso da ajuda de vocês, eu preciso do voto de vocês”.

    O vídeo foi gravado na casa da família do lavrador Francisco, uma das 2,5 mil que invadiram a propriedade de Cristiane.

    “Eu achei que era, sim, comprando o voto da gente”.
    “Se nós votasse nela, nós tinha como ter a terra”.

    “Prometer alguma coisa que é um dever público isso faz parte da campanha isso é lícito, isso é permitido. O que não é permitido é oferecer um bem, dar uma camiseta, dar algum bem, dar alguma vantagem que leve a esta pessoa a ficar comprometida com aquele candidato”, define José Antonio Dias Toffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

    Hoje, a Justiça Eleitoral tem, pelo menos, 10,5 mil processos que questionam candidatos e prefeitos eleitos em 2012. Em cerca de 1,2 mil, a acusação principal é a compra de votos.

    “O número de casos que chegam à Justiça Eleitoral infelizmente é ainda muito grande. É algo que se espraia por todo o país. Não é algo exclusivo de alguma região ou mesmo até de classes sociais”, diz o presidente do TSE.
    “O voto pode valer uma prestação de crediário numa loja, pode valer um tanto de tijolos”, conta o promotor Gustavo Bueno.

    Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, além de dinheiro, os bens e serviços mais oferecidos aos eleitores por candidatos corruptos são: laqueadura, um procedimento de esterilização para mulheres, implante dentário e material de construção. Desde 2012, 166 prefeitos tiveram seus mandatos cassados.

    “Os dois lados têm responsabilidades. É muito fácil acusar que ele comprou votos, mas e quem vendeu o seu voto?”, questiona José Fortunati, presidente da Frente Nacional dos Prefeitos.

    “É necessário que os eleitores se afastem desse tipo de atividade e que denunciem políticos que ofereçam algum tipo de vantagem indevida ao invés de receber essas vantagens e ir à urna e votar”, diz Dias Toffoli.

    Em Bom Jesus das Selvas, um homem diz que na última eleição foi oferecido todo tipo de vantagem em troca do voto.

    “Cesta base, dinheiro. Prometia material pro povo. Quarenta telhas, um metro de areia, porque é para botar o piso na casa. Tá entendendo?”

    E uma eleitora afirma que a então candidata Cristiane Damião prometeu um terreno.

    “Se eu votasse nela ela me dava o local para mim fazer a minha casa, né?”

    Cristiane nega ter comprado votos e diz que o vídeo é uma montagem.

    “Isso aí, vídeo é montagem, vídeo pode denegrir imagem, pode fazer muitas coisas”, diz Cristiane Damião, prefeita de Bom Jesus das Selvas.

    A pedido do Fantástico, o perito Ricardo Molina, analisou o vídeo. Segundo ele, não existe montagem.

    “Essa gravação é perfeitamente autêntica”, diz Ricardo Molina.

    Fantástico: Não sofreu nenhum tipo de edição, nada.

    Ricardo Molina: Nem edição, nem montagem. A gravação é perfeita.

    Cristiane diz também que quer remover as famílias que invadiram o terreno da família dela.

    “Se eu estou trocando lotes por terra, como que eu ia entrar na Justiça para reintegrar minha terra? Jamais”, diz a prefeita.

    Em Codó, Zito Rolim afirma que jamais comprou votos.

    “Em nenhum momento manuseei dinheiro. Eu estava com os santinhos, que são aquelas fotos pequenas, no bolso e entreguei para uma pessoa, como é normal. A gente, à medida que vai fazendo campanha, visitando nas ruas, nas casas onde a gente entra, a gente entrega aquele santinho com o número e tal”, diz Zito Rolim, prefeito de Codó.

    Como você viu no início da reportagem, no vídeo Zito aparece pegando um papel da eleitora e parece colocar algo dentro dele antes de devolver. Faz isso olhando para a porta, como se estivesse preocupado. O prefeito nega ter dado dinheiro à mulher, e diz que o papel era uma receita médica.

    “A pessoa me pediu a receita, e eu, entregando a receita de volta, eles entenderam que fosse uma cédula que a gente tivesse passando para o eleitor. Não foi nada disso”, nega o prefeito.

    “Os vídeos mostram a entrega de dinheiro a pessoas dentro de casas, durante uma caminhada. Na visão do Ministério Público não há dúvida nenhuma. Na verdade, se conseguiu em Codó uma proeza, que é confirmar algo que todo mundo sabe que acontece mas que é de difícil confirmação”, revela a promotora de Codó Lindaluz Matos Carvalho.

    No início da reportagem você viu o então candidato a prefeito de Paulínia, Edson Moura, acompanhado do filho, Edson Moura Júnior.

    O pai acabou sendo barrado na eleição de 2012 pela Lei da Ficha Limpa, por conta de uma condenação por improbidade administrativa.

    Por isso, um dia antes da votação, ele desistiu da candidatura e colocou o filho como candidato. Edson Moura Junior acabou sendo eleito.

    “O candidato recebia eleitor por eleitor, pedia o voto do eleitor e dizia que podia ajudar de alguma maneira, perguntava se podia ajudar de alguma maneira. E aí então ele entregava o dinheiro pro eleitor em troca do voto”, diz Kelli Arantes, promotora de Paulínia.

    Ao longo de um mês, o Fantástico pediu entrevistas a Edson Moura e seu filho. Foi à prefeitura na tentativa de entrevistar o prefeito. E ligamos seguidas vezes para os telefones de Edson Moura e Edson Moura Júnior.

    Não tivemos resposta. Os três casos que você viu nesta reportagem ainda aguardam decisões da Justiça Eleitoral. Os candidatos foram eleitos e permanecem nos cargos.

    Sobre o processo contra Cristiane Damião, a presidência do Diretório Estadual do PT do B no Maranhão afirma que não vai emitir juízo de valor e que a Justiça é competente para apurar o caso.

    Já o presidente do PV do Maranhão, deputado federal Sarney Filho, diz que o partido confia na Justiça e que, se o prefeito Zito Rolim for condenado, será aberto um processo na comissão de ética do PV.

    Em São Paulo, a assessoria jurídica do PMDB estadual afirma que não pode haver condenação sem provas e sem o devido processo legal. Segundo a assessoria, todas as denúncias têm que ser apuradas.

    Para o presidente da Confederação Nacional de Municípios, a compra de votos não é uma prática generalizada nas eleições municipais.

    “Pode confiar nos prefeitos, na ampla maioria. Não vou dizer que 5. 568 não tenha algumas dezenas que estejam cometendo ato ilícito. E quem cometer ato ilícito tem que ir para cadeia”, afirma Paulo Ziulkoski.

    “Temos que separar aqueles que são feitos simplesmente como denúncias vazias de competidores contra o seu adversário. Não são poucos os casos que são confirmados, isso realmente traz um dano moral, ético e político ao Estado Democrático de Direito”, diz José Fortunati.
    “É uma mudança de cultura que não é só do político, é da sociedade brasileira”, define Dias Toffoli.

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    Marina Silva diz que sofre campanha ‘desleal’ feita por PT e PSDB

    Candidata do PSB afirmou que adversários praticam ‘difamação e calúnia’.
    Ex-senadora concedeu entrevista coletiva neste domingo (7), em São Paulo.

    Letícia Macedo

    Do G1 SP

    A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, disse neste domingo (7) que PT e PSDB, partidos dos seus principais adversários na eleição presidencial, se uniram, em uma “campanha desleal”, para atacá-la. A ex-senadora acusou as campanhas de Dilma Rousseff e Aécio Neves de estarem recorrendo à “calúnia” e “difamação” para tentar desconstruir a imagem dela.

    “Eu encontrei no interior da Bahia, no Rio Grande do Sul, no Acre e em qualquer lugar desse país: PT e o PSDB juntos, numa campanha desleal, que afronta a inteligência da sociedade brasileira, fazendo todo o tipo de difamação, de calúnia, de desconstrução do nosso projeto político e até mesmo da minha pessoa”, criticou Marina, durante coletiva na sede de seu comitê de campanha, em São Paulo.

    De acordo com a presidenciável do PSB, os “boatos” lançados contra ela por adversários, em diversos pontos do país, visam a provocar nos eleitores dúvidas sobre suas condições de garantir a governabilidade, caso ela seja eleita, e também sobre a manutenção, durante seu eventual governo, de programas sociais como o Bolsa Família.

    Segundo as últimas pesquisas Ibope (*) e Datafolha (**), Marina está empatada na liderança da corrida presidencial com a candidata do PT. A presidenciável do PSB ultrapassou o candidato tucano, que atualmente aparece em terceiro lugar nos levantamentos eleitorais.

    Manifesto
    Antes de conceder entrevista neste domingo, Marina leu um manifesto de seis páginas em comemoração ao Dia da Independência. No documento, ela também criticou o PT e o PSDB por, segundo ela, recorrerem a calúnias para atacá-la. O texto apresentado pela ex-senadora afirma que os adversários estão incomodados com a possibilidade de ver a polarização entre os dois partidos ser quebrada.

    “Tanto representamos a mudança que a sociedade brasileira está assistindo um degradante espetáculo político inédito: PT e PSDB irmanados na determinação de nos destruir, não importam os meios. Desde o falso respeito e admiração no início da campanha até os ataques caluniosos diretamente proferidos pela nossa adversária do PT [Dilma] em sua propaganda na TV e a impressionante mobilização de exército de propagadores de calúnias, mentiras e distorções nas redes sociais”, diz o manifesto.

    “Não se conformam de ver a sua bem treinada e confortável polarização ser quebrada pela primeira vez em décadas”, completa o texto.

    Lula
    Marina também rebateu declarações feitas nos últimos dias pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apoia a reeleição de Dilma. A candidata do PSB diz que está sendo vítima do mesmo tipo de “preconceito e discriminação” sofridos por Lula.

    “Nesse momento, estão usando os mesmos preconceitos contra mim. Talvez pelo fato de ser uma pessoa de origem humilde, filha de seringueiro, negra, tendo sido analfabeta até os 16 anos, uma pessoa que tem uma trajetória de vida que permite àqueles que usam do conceito como ferramenta política fazer a desqualificação”, disse ela.

    Corrupção na Petrobras
    Marina e o seu vice, Beto Albuquerque, saíram novamente em defesa de Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo no dia 13 de agosto, e que, segundo reportagem publicada na edição deste fim de semana da revista “Veja”, foi citado pelo ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, em depoimento à Polícia Federal, entre os beneficiários de esquema de pagamento de propina envolvendo fornecedores da estatal.

    Ao ser questionada sobre um eventual impacto na campanha, Marina disse não temer que a verdade venha à tona.

    “A verdade jamais atrapalhará uma campanha que se dispõe a passar o Brasil a limpo. Nós queremos as investigações. Nós não queremos é que prevaleça a estratégia leviana de que, antes que se tenha as informações e as apurações, já faça essa associação [com Eduardo Campos], esquecendo a grande quantidade de envolvidos que estão aí muito vivos e muito aptos para atuar destruindo e dilapidando o patrimônio público”, declarou.

    Segundo Beto Albuquerque, o PSB já requereu acesso ao depoimento de Costa. “A gente lamenta o lançamento de um nome que não está mais aqui para se defender”, disse.

    (*) O Ibope ouviu 2.506 eleitores em 175 municípios entre 31 de agosto e 2 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00514/2014.

    (**) O Datafolha ouviu 10.054 eleitores em 361 municípios entre 1 e 3 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00517/2014.

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    Marina Silva diz que sofre campanha ‘desleal’ feita por PT e PSDB

    Candidata do PSB afirmou que adversários praticam ‘difamação e calúnia’.
    Ex-senadora concedeu entrevista coletiva neste domingo (7), em São Paulo.

    Letícia Macedo

    Do G1 SP

    A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, disse neste domingo (7) que PT e PSDB, partidos dos seus principais adversários na eleição presidencial, se uniram, em uma “campanha desleal”, para atacá-la. A ex-senadora acusou as campanhas de Dilma Rousseff e Aécio Neves de estarem recorrendo à “calúnia” e “difamação” para tentar desconstruir a imagem dela.

    “Eu encontrei no interior da Bahia, no Rio Grande do Sul, no Acre e em qualquer lugar desse país: PT e o PSDB juntos, numa campanha desleal, que afronta a inteligência da sociedade brasileira, fazendo todo o tipo de difamação, de calúnia, de desconstrução do nosso projeto político e até mesmo da minha pessoa”, criticou Marina, durante coletiva na sede de seu comitê de campanha, em São Paulo.

    De acordo com a presidenciável do PSB, os “boatos” lançados contra ela por adversários, em diversos pontos do país, visam a provocar nos eleitores dúvidas sobre suas condições de garantir a governabilidade, caso ela seja eleita, e também sobre a manutenção, durante seu eventual governo, de programas sociais como o Bolsa Família.

    Segundo as últimas pesquisas Ibope (*) e Datafolha (**), Marina está empatada na liderança da corrida presidencial com a candidata do PT. A presidenciável do PSB ultrapassou o candidato tucano, que atualmente aparece em terceiro lugar nos levantamentos eleitorais.

    Manifesto
    Antes de conceder entrevista neste domingo, Marina leu um manifesto de seis páginas em comemoração ao Dia da Independência. No documento, ela também criticou o PT e o PSDB por, segundo ela, recorrerem a calúnias para atacá-la. O texto apresentado pela ex-senadora afirma que os adversários estão incomodados com a possibilidade de ver a polarização entre os dois partidos ser quebrada.

    “Tanto representamos a mudança que a sociedade brasileira está assistindo um degradante espetáculo político inédito: PT e PSDB irmanados na determinação de nos destruir, não importam os meios. Desde o falso respeito e admiração no início da campanha até os ataques caluniosos diretamente proferidos pela nossa adversária do PT [Dilma] em sua propaganda na TV e a impressionante mobilização de exército de propagadores de calúnias, mentiras e distorções nas redes sociais”, diz o manifesto.

    “Não se conformam de ver a sua bem treinada e confortável polarização ser quebrada pela primeira vez em décadas”, completa o texto.

    Lula
    Marina também rebateu declarações feitas nos últimos dias pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apoia a reeleição de Dilma. A candidata do PSB diz que está sendo vítima do mesmo tipo de “preconceito e discriminação” sofridos por Lula.

    “Nesse momento, estão usando os mesmos preconceitos contra mim. Talvez pelo fato de ser uma pessoa de origem humilde, filha de seringueiro, negra, tendo sido analfabeta até os 16 anos, uma pessoa que tem uma trajetória de vida que permite àqueles que usam do conceito como ferramenta política fazer a desqualificação”, disse ela.

    Corrupção na Petrobras
    Marina e o seu vice, Beto Albuquerque, saíram novamente em defesa de Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo no dia 13 de agosto, e que, segundo reportagem publicada na edição deste fim de semana da revista “Veja”, foi citado pelo ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, em depoimento à Polícia Federal, entre os beneficiários de esquema de pagamento de propina envolvendo fornecedores da estatal.

    Ao ser questionada sobre um eventual impacto na campanha, Marina disse não temer que a verdade venha à tona.

    “A verdade jamais atrapalhará uma campanha que se dispõe a passar o Brasil a limpo. Nós queremos as investigações. Nós não queremos é que prevaleça a estratégia leviana de que, antes que se tenha as informações e as apurações, já faça essa associação [com Eduardo Campos], esquecendo a grande quantidade de envolvidos que estão aí muito vivos e muito aptos para atuar destruindo e dilapidando o patrimônio público”, declarou.

    Segundo Beto Albuquerque, o PSB já requereu acesso ao depoimento de Costa. “A gente lamenta o lançamento de um nome que não está mais aqui para se defender”, disse.

    (*) O Ibope ouviu 2.506 eleitores em 175 municípios entre 31 de agosto e 2 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00514/2014.

    (**) O Datafolha ouviu 10.054 eleitores em 361 municípios entre 1 e 3 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00517/2014.

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    Gestão de Flávio Dino na Embratur não priorizou investimentos no Maranhão

    O senador Lobão Filho (PMDB), candidato a governador do estado pela coligação “Pra Frente Maranhão”, mostrou ontem, em seu programa político veiculado no horário eleitoral gratuito, que o seu principal adversário na disputa, o comunista Flávio Dino (PCdoB), não priorizou investimentos no Maranhão no período em que esteve à frente da Embratur, de 2011 a 2014.

    De acordo com o peemedebista, apesar de ter como principal meta atrair turistas para os estados brasileiros, principalmente por meio da promoção dos pontos turísticos, Dino não conseguiu trabalhar por seu estado. Em números, o comunista preferiu, por exemplo, priorizar investimentos aos estados do sul do país, do que beneficiar o Maranhão.

    Segundo o Portal da Transparência do Governo Federal, somente em 2011, quando Dino assumiu a Embratur, ele assinou convênios de incentivo ao turismo com 21 estados. E, apesar de sete estados da Região Nordeste terem sido incluídos na palhinha de investimentos da autarquia, o Maranhão ficou de fora da lista.

    No ano seguinte, Flávio Dino assinou 35 convênios, segundo dados do Governo Federal. Rio de Janeiro foi contemplado com seis convênios. Sergipe, Bahia e Rio Grande do Norte, por sua vez, tiveram cada um, dois convênios assinados. O Maranhão, no entanto, recebeu apenas um convênio, sendo o último estado em investimento estimado pela Embratur naquela oportunidade.

    Em 2013, Flávio Dino beneficiou 22 estados com convênios de incentivo ao turismo. Mas, se rejeitou a realizar qualquer tipo de parceria institucional com o governo Roseana Sarney (PMDB), e acabou fechando convênio com apenas três, dos 217 municípios do estado.

    Há três semanas o senador Lobão Filho desconstruiu a imagem de “bom gestor” pregada por Flávio Dino. Ele mostrou, por exemplo, que o comunista é alvo de processos do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público de Contas (MPC) por irregularidades apontadas em sua gestão na Embratur.

    Dino esconde seus aliados do eleitorado

    O candidato comunista Flávio Dino tenta esconder do eleitorado maranhense, que aliados já governaram e fizeram parte do grupo que ele acusa fazer parte o seu adversário, o senador Lobão Filho (PMDB).

    O programa do peemedebista questionou, por exemplo, o fato de Flávio Dino afirmar que “a oligarquia Sarney se estende há 50 anos” no Maranhão. “Ele esquece de colocar na conta, que está ao lado do filho do ex-governador Luiz Rocha [o vice-prefeito de São Luís Roberto Rocha (PSB)], o seu candidato a senador”, destaca trecho do vídeo.

    Lobão Filho também citou como exemplo, o ex-governadores José Reinaldo Tavares (PSB) e João castelo, além do PDT, do ex-governador Jackson Lago,

    O peemedebista também citou Jaime Santana, filho do ex-governador Pedro Neiva de Santana, e coordenador da campanha.

    O Estado

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    Gestão de Flávio Dino na Embratur não priorizou investimentos no Maranhão

    O senador Lobão Filho (PMDB), candidato a governador do estado pela coligação “Pra Frente Maranhão”, mostrou ontem, em seu programa político veiculado no horário eleitoral gratuito, que o seu principal adversário na disputa, o comunista Flávio Dino (PCdoB), não priorizou investimentos no Maranhão no período em que esteve à frente da Embratur, de 2011 a 2014.

    De acordo com o peemedebista, apesar de ter como principal meta atrair turistas para os estados brasileiros, principalmente por meio da promoção dos pontos turísticos, Dino não conseguiu trabalhar por seu estado. Em números, o comunista preferiu, por exemplo, priorizar investimentos aos estados do sul do país, do que beneficiar o Maranhão.

    Segundo o Portal da Transparência do Governo Federal, somente em 2011, quando Dino assumiu a Embratur, ele assinou convênios de incentivo ao turismo com 21 estados. E, apesar de sete estados da Região Nordeste terem sido incluídos na palhinha de investimentos da autarquia, o Maranhão ficou de fora da lista.

    No ano seguinte, Flávio Dino assinou 35 convênios, segundo dados do Governo Federal. Rio de Janeiro foi contemplado com seis convênios. Sergipe, Bahia e Rio Grande do Norte, por sua vez, tiveram cada um, dois convênios assinados. O Maranhão, no entanto, recebeu apenas um convênio, sendo o último estado em investimento estimado pela Embratur naquela oportunidade.

    Em 2013, Flávio Dino beneficiou 22 estados com convênios de incentivo ao turismo. Mas, se rejeitou a realizar qualquer tipo de parceria institucional com o governo Roseana Sarney (PMDB), e acabou fechando convênio com apenas três, dos 217 municípios do estado.

    Há três semanas o senador Lobão Filho desconstruiu a imagem de “bom gestor” pregada por Flávio Dino. Ele mostrou, por exemplo, que o comunista é alvo de processos do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público de Contas (MPC) por irregularidades apontadas em sua gestão na Embratur.

    Dino esconde seus aliados do eleitorado

    O candidato comunista Flávio Dino tenta esconder do eleitorado maranhense, que aliados já governaram e fizeram parte do grupo que ele acusa fazer parte o seu adversário, o senador Lobão Filho (PMDB).

    O programa do peemedebista questionou, por exemplo, o fato de Flávio Dino afirmar que “a oligarquia Sarney se estende há 50 anos” no Maranhão. “Ele esquece de colocar na conta, que está ao lado do filho do ex-governador Luiz Rocha [o vice-prefeito de São Luís Roberto Rocha (PSB)], o seu candidato a senador”, destaca trecho do vídeo.

    Lobão Filho também citou como exemplo, o ex-governadores José Reinaldo Tavares (PSB) e João castelo, além do PDT, do ex-governador Jackson Lago,

    O peemedebista também citou Jaime Santana, filho do ex-governador Pedro Neiva de Santana, e coordenador da campanha.

    O Estado

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    Ibope mostra queda na rejeição ao nome do Lobão Filho

    A pesquisa realizada pelo Ibope entre os dias 3 e 5 deste mês, divulgada ontem pelsa imprensa local, mostra que a queda no índice de rejeição ao nome do candidato do PMDB ao Governo do Estado do Maranhão, Lobão Filho, foi a mais acentuada entre todos os concorrentes.

    Pelos levantamentos anteriores realizados por institutos marahenses de pesquisas, o filho do ministro de Minas e Energia ultrapassava a 30%. Agora, pelos números do Ibope, a rejeição caiu para 23% e a de Flávio Dino aumentou para 14%.

    O Ibope entrevistou 1.204 eleitores. A pesquisa foi registrada no dia 1º de setembro, sendo o nível de cofiança em 95% e a margem de erros de três pontos percetuais para mais ou para menos..

    A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) sob o protocolo MA-00040/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo no BR-00542/2014.

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    Ibope mostra queda na rejeição ao nome do Lobão Filho

    A pesquisa realizada pelo Ibope entre os dias 3 e 5 deste mês, divulgada ontem pelsa imprensa local, mostra que a queda no índice de rejeição ao nome do candidato do PMDB ao Governo do Estado do Maranhão, Lobão Filho, foi a mais acentuada entre todos os concorrentes.

    Pelos levantamentos anteriores realizados por institutos marahenses de pesquisas, o filho do ministro de Minas e Energia ultrapassava a 30%. Agora, pelos números do Ibope, a rejeição caiu para 23% e a de Flávio Dino aumentou para 14%.

    O Ibope entrevistou 1.204 eleitores. A pesquisa foi registrada no dia 1º de setembro, sendo o nível de cofiança em 95% e a margem de erros de três pontos percetuais para mais ou para menos..

    A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) sob o protocolo MA-00040/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo no BR-00542/2014.

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    Prefeitura mobiliza efetivo de segurança para aniversário da cidade

    A Prefeitura de São Luís reforçou o efetivo de segurança para as festividades do aniversário da cidade. Além da Guarda Municipal e a parceria institucional com a Polícia Militar, o trabalho será reforçado com profissionais de empresa terceirizada que atuará durante os dez dias da programação. O patrulhamento será realizado tanto na Praça Maria Aragão quanto nas outras áreas do Centro onde também ocorrerão eventos comemorativos.

    O coordenador de eventos da Fundação Municipal de Cultura (Func), Ribamar Moraes, informou que a expectativa de público durante o período de festividades corresponde a quatro mil pessoas por noite. Segundo o coordenador, a mobilização do efetivo é uma ação preventiva para garantir maior conforto e tranquilidade para que as famílias possam participar das comemorações.

    “Além das parcerias institucionais em relação ao policiamento, nos preocupamos também com os serviços de segurança privada em casos de pequenos conflitos ou desordem pública”, comentou Ribamar Moraes. Ele esclareceu que através de licitação foi contratada a empresa Pontual Serviços Especializada que auxiliará no serviço de segurança não armada com 15 agentes por noite na Praça Maria Aragão.

    Durante a programação, estarão mobilizados no trabalho de segurança 25 agentes da Guarda Municipal e 18 agentes da Polícia Militar. Eles contarão com viaturas e motocicletas para realizar o patrulhamento, abordagens e a segurança ostensiva do entorno da praça e durante o trajeto entre a Avenida Pedro II e o Largo do Desterro na tarde de segunda-feira.

    A recomendação é que o público não leve objetos de valor para os espaços de aglomeração e evite andar por ruas mais escuras. Sempre que perceber alguém com atitude mais suspeita, o recomendado é procurar um guarda municipal ou agente da Polícia Militar para que tomem a devida precaução ou direcione o caso para a delegacia especializada.

    A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) disponibilizará ainda uma ambulância e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em plantão durante toda a programação, em casos de necessidade de atendimento médico. Uma equipe do Corpo de Bombeiros também reforçará a segurança no local.

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