O Deputado Zé Carlos subiu ontem à Tribuna da Assembleia Legislativa para agradecer os 90.531 votos obtidos na eleição de domingo. O parlamentar durante a sua fala enfatizou que do mesmo jeito que vem trabalhando incessantemente em favor do povo na Assembleia, o fará na Câmara Federal, honrando com a confiança que cada eleitor depositou nele.

O parlamentar aproveitou o momento para parabenizar o novo governador eleito, Flávio Dino e se colocou a disposição para partir de Janeiro de 2015 fazer o que for necessário para ajudar o Maranhão na Câmara Federal a se tornar um estado mais viável.

Ele também parabenizou a todos os eleitores e candidatos pela “festa” da democracia que aconteceu em todo o país, e classificou o resultado como justo e que se fez cumprir a vontade do povo.

O Deputado Zé Carlos ainda condenou as mentiras que foram disseminadas no estado durante a sua campanha eleitoral e as classificou como parte do lado cruel e negro de uma campanha política, mas que foram vencidas graças ao seu histórico de homem honesto, e ao trabalho que vem desenvolvendo durante o seu atuante mandato como parlamentar.

“Deus quis que de uma só vez nós vencêssemos não somente as eleições, mas também toda a maldade que impera na política atual, deixo aqui o meu muito obrigado a todos os 90.531 eleitores e eleitoras que votaram em mim ontem”, declarou Zé Carlos.

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O senador eleito, Roberto Rocha (PSB), viajou nesta terça-feira (7), para Brasília para participar de um encontro com Marina Silva e Beto Albuquerque, candidatos a presidente e vice, pelo seu partido, que ficaram na terceira posição do voto do eleitorado, com mais de 20 milhões de votos.

Durante o encontro, que reunirá todo o colegiado, vai ser definida a posição do PSB no segundo turno da eleição presidencial. A discussão permeará desde a tese da neutralidade – como Marina se comportou na eleição de 2010 – até um decidido apoio a um dos dois candidatos que vão disputar o segundo turno – Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).

Para Roberto Rocha, o PSB deveria apoiar Aécio Neves, pois é uma forma de continuar no passo da mudança manifestada nas ruas e nas eleições do último dia 5 de outubro. Ontem, 6, o senador eleito, manifestou, em seu perfil pessoal no Facebook, o seu desejo:

“NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL”

“Como esperado, a maioria do povo brasileiro votou pela mudança. Cumprimento os companheiros Marina Silva e Beto Albuquerque pela bela campanha e pelos mais de 22 milhões de votos. Agora, no segundo turno, o povo brasileiro espera que todos nós que lutamos pela mudança sigamos em frente para construir um novo caminho ou, pelo menos, uma nova forma de caminhar. Vamos reunir o PSB, para discutir, decidir e anunciar a posição do partido, que espero que seja em sintonia com a vontade do nosso saudoso Eduardo Campos. Eu não vou desistir do Brasil.”

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Do Atual 7

DERROTADOS NA URNA Os oligarcas de Timon, Rafael Leitoa, Socorro Waquim e Sétimo Waquim

Amassando o cofre público de Timon há décadas, as oligarquias Leitoa e Waquim receberam um duro recado da população do município, no último domingo (5). Disputando duas vagas na Assembleia Legislativa do Maranhão e uma na Câmara dos Deputados, nenhum dos candidatos dos Clãs conseguiu votação suficiente para ser eleito.

Representante da perpetuação da família Leitoa no Legislativo Estadual, o ex-assessor especial de Infraestrutura de Timon, Rafael de Brito Sousa, o Rafael Leitoa (PDT) – primo do prefeito Luciano Leitoa e sobrinho do chefão do Clã, Chico Leitoa -, arrancou apenas 21.406 votos no município e ficou de fora da lista dos 42 deputados estaduais eleitos.

Apesar de nem tudo ser flores, e Rafael aguardar nova sinecura na administração do primo ou a mão amiga do governador eleito, Flávio Dino (PCdoB), para assumir o mandato na Assembleia, a derrota expôs a insatisfação da população timonense com a administração de Luciano.

Quem também sentiu o gosto amargo da derrota, e em dose dupla, foi a oligarquia Waquim, que disputava uma vaga na Assembleia Legislativa e a permanência na Câmara. Com apenas 14.156 votos no município, a ex-prefeita de Timon, Socorro Waquim (PMDB), vai ter de passar os próximos quadro anos tentando de livrar da cadeia enquanto se defende de dezenas de processos contra sua administração por danos ao erário. De resultado igualmente decepcionante nas urnas foi o marido da ex-prefeita, o deputado federal Sétimo Waquim (PMDB), que com apenas 15.918 votos em Timon, cochilou no mandato e não logrou êxito na disputa pela reeleição.

Abaixo, tabelas criadas pelo Atual7 para que que o leitor possa acompanhar o fiasco em votos dos representantes das oligarquias de Timon nas Eleições 2014, divididos em quantidades de votos recebidos no próprio município e em outras cidades do Estado do Maranhão, de forma geral.

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O deputado estadual eleito Wellington do Curso (PPS), em um gesto de humildade, agradeceu jornalistas e blogueiros pela atenção dispensada durante a campanha eleitoral quando acolheram as matérias e releases para divulgá-los à sociedade.

Durante todo o período eleitoral, Wellington contou com o apoio da imprensa de todo o Maranhão, que voluntariamente se dispuseram a divulgar suas ações pelo estado.

Animado com o resultado obtido nas urnas, Wellington do Curso reafirmou que o seu objetivo agora é planejar o mandato para colocar em prática todas as propostas apresentadas ao povo maranhense.

“Agradeço mais uma vez a todos vocês que nos ajudaram a escrever uma nova história na política do Maranhão. Foram dias de muito trabalho, de muita luta, mas que valeram a pena pelo carinho recebido. Obrigado, imprensa! Obrigado, maranhenses!”, disse.

Wellington foi eleito com quase 23 mil votos sendo que cerca de 18 mil foram somente na cidade de São Luis.

Determinado e bem focado no que deseja alcançar, Wellington do Curso fez uma campanha mesclando ações convencionais como visitas, caminhadas, reuniões etc, com ações inteligentes usando as redes sociais através de uma campanha digital bastante eficaz.

Outro detalhe importante: a eleição do empresário do setor educacional deveu-se exclusivamente ao seu próprio esforço político e às estratégias inteligentes usadas na campanha, sem precisar da força do poder econômico, conchavos com prefeitos, vereadores e muito menos de agiotas.

Enfim, Wellington do Curso chega à Assembleia Legislativa fundamentalmente respaldo com o voto de opinião, o que qualificará a sua atuação parlamentar.

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Roseana confirmou para três políticos bem próximos do senador José Sarney que vai mesmo renunciar ao cargo de governadora. Ela marcou como data fatal até 5 de novembro.

A governadora só vai renunciar oficialmente depois que entregar as avenidas Via Expressa e VI Centenário em São Luís e mais dois hospitais no interior do Estado. Ela tem reclamado que não aguenta mais as queixas de que foi a responsável por naufragar seu grupo político nesta última eleição e as cobranças de obras executadas e não pagas até hoje.

Roseana, juntamente com o marido, filha e netos pretendem morar fora do Brasil ainda no mês de novembro.

A governadora será substituída pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo. No lugar dele, na presidência do parlamento maranhense, vai assumir o deputado reeleito Max Barros.

A renúncia de Roseana Sarney foi anunciada em primeira mão aqui no Blog do Luis Cardoso. Reveja.

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Fonte bem próxima de Roseana Sarney informou agora há pouco ao Blog que ontem (6) a governadora quase entrega o cargo, mas que ela ainda não desistiu de pedir licença ou renunciar mesmo e deixar o Maranhão.

A motivação seria por causa de aborrecimentos causados durante a campanha eleitoral em que seus candidatos a governador e senador saíram derrotados.

São constantes as reclamações de que ela teria sido a responsável pela derrota. As cobranças não param, inclusive dentro da própria família.

Em caso da renúncia ou pedido de licença até o final do mandato, assume o cargo de governador o presidente da Assembleia Legislativa.

Indagado pelo Blog, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo, informou que não tomou conhecimento ainda de nada a respeito de pedido de licença ou renúncia.

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Edmar Cutrim, presidente do TCE-MA

Saiu agora pela manhã decisão do ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, que indefere pedido do PMDB maranhense para afastar do cargo de presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, o conselheiro Edmar Cutrim.

O PMDB entendeu  que o conselheiro estaria “subornando prefeitos de várias cidades do estado”, em troca de apoio político para o candidato vitorioso Flávio Dino.

Félix Fisher baseou sua decisão no entendimento do próprio Ministério Público Federal, que considerou a “ilegitimidade da legenda partidária para pleitear medida cautelar de natureza processual penal em face de delito de ação pública incondicionada, mormente não sendo encampada pelo Parquet, por falta de evidências”.

O MPF também afirmou que “o relato de possíveis infrações penais supostamente cometidas por ocupantes de cargo por prerrogativa de função ou qualquer outro servidor público, por si só, não revela necessidade de afastamento do cargo”.

Abaixo a decisão do ministro do STF:

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Dos 18 candidatos eleitos e reeleitos para a Câmara Federal pelo Maranhão, o governo de Flávio Dino administrará com larga maioria. Terá apenas dois parlamentares na bancada da oposição: Sarney Filho e João Marcelo.

Ambos filhos de senadores e ex-governadores. O primeiro é filho de José Sarney e o segundo do senador João Alberto. Outros nove que à princípio tem a cara de governo, como Hildo Rocha, Cléber Verde, Pedro Fernandes, Juscelino Filho, Alberto Filho, André Fufuca, Júnior Marreca e Aluízio Mendes e Victor Mendes vão todos dizer sim ao novo governo.

O leitor mais atento há de se perguntar como ficará a posição de Aluízio Mendes que foi eleito por obra, graça e dinheiro de Ricardo Murad. Simples: ele não resiste a uma investigação durante o seu período como secretário de Segurança. Por isso, terá que bater continência para Flávio Dino.

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A eleição do Cabo Campos (PPS) para deputado estadual pode até ter sido uma surpresa para muitos, mas ao que parece, não foi uma surpresa para a Polícia Militar. Domingo passado, representantes da PM e do Corpo de Bombeiros se elegeram para os cargos de deputado estadual e federal pelo Brasil à fora.

Todos eles, assim como Cabo Campos, são líderes do comando grevista da PM em seus respectivos estados. A eleição desses representantes faz parte, acima de tudo, de um projeto de poder da categoria, que cansados de negociar suas reivindicações, apenas com o instrumento da greve, chegam aos poucos na esfera do poder.

É no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas que eles agora pretendem alcançar seus objetivos.

Na Bahia, o Soldado Prisco (PSDB), principal líder grevista da PM, mesmo com a campanha prejudicada por conta de decisão judicial, conseguiu se eleger para uma das 63 vagas em disputa. Com mais de 100 mil votos a seu favor.

Em São Paulo, policiais militares se uniram em prol da eleição de seus candidatos. E o resultado não poderia ser outro: foram 5 candidatos eleitos. 3 para deputado estadual e dois para federal.

No PARÁ, foram eleitos dois deputados estaduais . Goiás reelegeu o Major Araújo , em Pernambuco foi eleito Joel da Harpa. e ainda se elegeram deputados estaduais nos Estados de Rondônia, Goiás e Acre.

para deputado federal foram eleitos representantes em Brasília, Acre, Piauí, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

O Soldado Prisco e o Cabo Campos foram um dos lideres do movimento grevista da PM e do CBM do Maranhão , que em 2011 invadiram a Assembleia Legislativa do Maranhão, desocupando o local depois de uma tensa negociação com o governo do estado.

Do Blog do Marcelo Vieira

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A primeira comemoração da vitória nas urnas em Caxias não representa apenas um agradecimento aos eleitores e lideranças que apoiaram  Flávio Dino. Se fosse assim, o comunista iria primeiro em Imperatriz onde alcançou 84% dos votos.

A ida àquela cidade foi o primeiro sinal de que o governador eleito não apenas prestigiou o líder político Humberto Coutinho, mas deixou claro quem é seu candidato à presidência da Assembleia Legislativa.

Coutinho foi o grande responsável pela primeira eleição de Flávio Dino para a Câmara Federal na sua região. Alem disso, já foi deputado estadual por vários mandatos e tem bom trânsito na situação e oposição.

O governo tem 26 deputados, entre os eleitos e reeleitos. São eles: Josimar do Maranhãozinho, Ana do Gás, Andréa Murad, Antônio Pereira, Roberto Costa, Edilázio Júnior, Nina Melo, Léo Cunha, Max Barros, Adriano Sarney, Sousa Neto, Eduardo Braide, Carlinhos Florêncio, Stênio Resende, Zé Inácio, Ricardo Rios, Rogério Cafeteira, César Pires, Alexandre Almeida, Paulo Neto, Vinícius Louro, Júnior Verde, Graça Paz, Fábio Braga, Hemetério Weba e Rigo Teles.

A oposição tem 16. São eles: Glalber Cutrim, Edson Araújo, Bira do Pindaré, Neto Evangelista, Fábio Macedo, Raimundo Cutrim, Valéria Macedo, Edivaldo Holanda, Marco Aurélio, Sérgio Frota, Othelino Neto, Francisca Primo, Wellington do Curso, Levi Pontes, Cabo Campos e Humberto Coutinho.

Numericamente a bancada governista poderia fazer o próximo presidente do Legislativo maranhense e até peitar o governador eleito, a exemplo da derrota imposta a Roseana com seu candidato Ricardo Murad que foi obrigado a renunciar.

Mas Flávio Dino terá ao seu favor duas peças importantes: dos 26 ao menos 8 estavam prontos para pular de barco nas últimas duas semanas que antecederam a sua vitória e o respeito e confiança que tem Humberto Coutinho junto aos seus pares que o tornam um nome leve e fácil de ser trabalhado.

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