Publicada no Diário Oficial da União lista com 44 nomes da equipe de transição de Lula; nenhum maranhense

    Era grande a expectativa de que fosse aparecer na relação do Diário Oficial da União algum nome de maranhense. Saiu hoje, sábado (12) no DOU 44 nomes e nada de nenhum do Maranhão. Confira na postagem do Metrópoles:

    Gabinete de Transição de Lula: DOU extra oficializa 44 nomes

    Integrantes dos grupos de transição do governo Lula já haviam sido anunciados e incluem Simone Tebet e Anielle Franco, irmã de Marielle

     atualizado 12/11/2022 8:35

    Hugo Barreto/Metrópoles

    Uma publicação extra do Diário Oficial da União (DOU) oficializou o nome de 44 pessoas para o Gabinete de Transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). São integrantes de sete grupos e mais duas pessoas para atuar em cargos especiais.

    As portarias são assinadas por Geraldo Alckmin, coordenador do gabinete de transição. Em todos os grupos há uma composição a ser seguida, com coordenador, relator, assessor administrativo e pessoas convidadas para participar das discussões e decisões. Esses convidados deverão observar critérios de diversidade regional, geracional, de gênero e de raça.

    Os nomes já haviam sido confirmados e agora recebem a oficialização com a publicação no DOU. Como os de Simone Tebet, no grupo de desenvolvimento social, e Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, no grupo de mulher.

    Gabinete de Transição do governo de Jair Bolsonaro (PL) para o de Lula tem 57 nomes confirmados, mas eles só são oficializados quando há a publicação no DOU. Serão quatro coordenações e 28 núcleos temáticos, divididos em diversos assuntos, como educação, saúde, cultura, segurança pública e meio ambiente.

    Confira os grupos que integram a transição:

    Grupo técnico de desenvolvimento social e combate à fome
    – André Quintão Silva
    – Isabela Giordano Gil Moreira
    – Márcia Helena Carvalho Lopes
    – Simone Nassar Tebet
    – Reinaldo Takarab
    – Renato Sérgio Jamil Maluf
    – Tereza Helena Gabrielli Barreto Campello

    Grupo técnico de comunicação
    – Alessandra Orofino
    – Cézar Santos Alvarez
    – Jorge Bittar
    – Helena Martins
    – Paulo Bernardo Silva

    Grupo técnico de direitos humanos
    – Janaina Oliveira
    – Luiz Alberto Silva dos Santos
    – Maria do Rosário Nunes
    – Margarida Quadros
    – Maria Vitória Benevides
    – Rubinho Linhares
    – Sílvio Luiz de Almeida

    Grupo técnico de mulheres
    – Anielle Franco
    – Aparecida Gonçalves
    – Eleonora Menicucci de Oliveira
    – Maria Helena Guarezzi
    – Roberta Eugênio
    – Roseli Faria

    Grupo técnico de indústria, comércio e serviço
    – André Ceciliano
    – Germano Rigotto
    – Jackson Schneider
    – Luciano Coutinho
    – Marcelo Ramos
    – Paulo Feldman
    – Paulo Okamoto
    – Rafael Lucchesi
    – Tatiana Conceição Valente

    Grupo técnico de economia
    – André Lara Resende
    – Guilherme Santos Mello
    – Nelson Henrique Barbosa Filho
    – Pérsio Arida

    Grupo técnico de planejamento, orçamento e gestão
    – Antônio Carlos Lacerda
    – Enio Verri
    – Esther Dweck
    – Guido Mantega

    Daniella Fernandes Cambauva e Vinicius Carnier Colombini também foram nomeados para exercer o cargo especial de transição governamental, em nível IV.

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    Equipe de transição de Lula tem ex-ministros presos por corrupção

    Presidente eleito convidou políticos investigados nas operações Lava Jato e Zelotes, como Guido Mantega e Paulo Bernardo

    A equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), escalou para o governo de transição ex-ministros e políticos aliados do petista que já foram presos ou denunciados por corrupção.

    Entre eles, está Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento e ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ele vai compor o grupo técnico de planejamento, orçamento e gestão da equipe de transição de Lula.

    Em 22 de setembro de 2016, ele foi preso em uma das fases da operação Lava Jato pela suspeita de ter pedido um pagamento de R$ 5 milhões ao empresário Eike Batista. O dinheiro teria sido repassado a marqueteiros do PT para quitação de dívida de campanha eleitoral da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2010.

    Mantega acabou solto no mesmo dia, mas em 2018 virou réu na operação por corrupção e lavagem de dinheiro pela suposta edição de medidas provisórias para beneficiar empresas do grupo Odebrecht. De acordo com a denúncia, a Odebrecht teria disponibilizado R$ 50 milhões a Mantega para que as MPs fossem assinadas. A investigação ainda não foi finalizada.

    O ex-ministro também foi acusado de crimes na operação Zelotes. Em 2016, o Ministério Público Federal (MPF) o denunciou por corrupção, advocacia administrativa tributária e lavagem de dinheiro por uma autuação tributária imposta ao grupo Cimento Penha no valor de R$ 57,7 milhões.

    De acordo com os procuradores, houve manipulação da composição e funcionamento do Conselho Superior de Recursos Fiscais, órgão do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Em seguida, ocorreu favorecimento indevido ao grupo comercial e, em troca, Mantega e outros denunciados receberam vantagens indevidas. Em 2017, contudo, a Polícia Federal concluiu o inquérito e não indiciou Mantega.

    À época de cada caso, Mantega negou as acusações. Durante um depoimento em São Paulo afirmou que não fez pagamentos via caixa dois da Odebrecht para a campanha da petista. O advogado do ex-ministro, José Roberto Batochio, chegou a afirmar que o cliente negou que teve qualquer tipo de reunião com o empresário Eike Batista para falar sobre doações de dinheiro ou de pagamento de dívida.

    Paulo Bernardo

    Para o grupo técnico de comunicação, Lula chamou Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento e das Comunicações. Ele foi preso em 23 de junho de 2016 em uma operação que foi desdobramento na Lava Jato por ter recebido ao menos R$ 7 milhões de um esquema de corrupção, segundo o MPF. Paulo Bernardo deixou a prisão seis dias depois.

    De acordo com as denúncias, o esquema de repasses de propina vigorou durante cinco anos e começou depois que o Ministério do Planejamento contratou, em 2009, uma empresa terceirizada para controlar o sistema eletrônico do crédito consignado do Governo Federal.

    Segundo as investigações, houve um direcionamento na contratação da empresa, que abriu mão do seu faturamento, direcionando pagamentos de cerca de 70% para corrupção. Em julho de 2016, a Polícia Federal enquadrou Paulo Bernardo por integrar organização criminosa e praticar corrupção passiva pelo envolvimento no esquema. Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) absolveu o ex-ministro.

    A defesa de Paulo Bernardo, afirmou na época, por meio de nota, que “o ex-ministro Paulo Bernardo reitera que não participou ou teve qualquer ingerência na celebração ou manutenção do acordo de cooperação técnica celebrado autonomamente entre a Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e as associações de Bancos e Previdência (ABBC e SINAPP). Também reitera que não recebeu qualquer quantia da Consist, direta ou indiretamente”.

    Outros integrantes

    Outro membro da equipe de transição é Paulo Okamotto, ex-presidente do Instituto Lula e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que estará no grupo técnico de pequena empresa. Em 2005, foi denunciado pelas CPIs dos Bingos e do Mensalão de ter pago uma dívida de R$ 30 mil de Lula e não declarar a origem desses recursos. O caso segue sem solução.

    Além disso, em 2020, ele se tornou réu na Lava Jato, junto com Lula e o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, por uma suposta lavagem de R$ 4 milhões da Odebrecht ao Instituto Lula. A ação, no entanto, foi anulada pelo STF.

    Durante a CPI dos Bingos no Senado, em 2015, Okamotto confirmou que pagou em dinheiro, junto à tesouraria do Partido dos Trabalhadores, a quantia de R$ 29.436,26 para cobrir despesas, principalmente com viagens e diárias ao exterior, realizadas em 2001 pelo então pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva e por sua então mulher, Marisa Letícia.

    No grupo técnico de pequena empresa também estará o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, André Ceciliano. Em 2021, ele foi investigado pela suspeita de rachadinha com ex-funcionários do gabinete dele pela movimentação suspeita de R$ 49 milhões, mas foi inocentado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

    No mesmo ano, o Ministério Público informou que a movimentação fazia referência à quitação de uma dívida de um empresário que estava lotado no gabiente de Ceciliano.

    R7 não conseguiu contato com os políticos citados na reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.

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    Vídeo: pescador se assusta com sucuri gigante em rio de Campo Grande

    Metrópoles 

    Um vídeo registrou o momento em que o pescador Adão Muniz, de 32 anos, ficou frente a frente com uma sucuri gigante no Rio Ceroula, em Campo Grande (MS).

    O registro foi feito no dia 28 de outubro e compartilhado no canal do YouTube do pescador. É possível ver a cobra próxima ao caiaque e, logo em seguida, ela se esconde em meio às plantas.

    Veja:

    “Meu parceiro enroscou a isca na margem do rio e eu fui desenrolar, quando a sucuri saiu debaixo da moita. O susto foi grande demais, nem sei como consegui gravar”, contou Adão ao G1.

    O pescador afirmou que já viu outras sucuris, mas essa foi a maior. A serpente tinha aproximadamente 6 metros de comprimento, de acordo com Adão.

    “A barriga estava bem grande, acho que tinha comido alguma capivara”, disse.

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    Dra. Cleide Coutinho reúne com secretários do Governo Brandão

    Na última quinta e sexta-feira (9 e 10), a Deputada Estadual Cleide Coutinho (PSB) reuniu com os secretários de Estado Júnior Viana e Joslene Rodrigues, para tratar da execução de obras em vários municípios do Estado.


    Durante as reuniões, Dra. Cleide teve retorno positivo dos secretários, no sentido de que até o mês de Dezembro todas as suas obras deverão estar finalizadas para que sejam inauguradas.

    A Parlamentar destacou: _“Fico muito feliz por ser sempre tão bem recebida e querida por todos os secretários de Estado. Hoje viemos dar mais agilidade nas nossas obras e serviços que estão sendo realizadas nos municípios de Caxias, São Mateus, Paraibano, Parnarama e Eugênio Barros. Graças a nossa parceria com o Governador Carlos Brandão, o Maranhão continua no caminho do crescimento e do progresso.”_

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    Feminicidio


    O que é feminicídio?

    https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br › capitulos
    O feminicídio é a expressão fatal das diversas violências que podem atingir as mulheres em sociedades marcadas pela desigualdade de poder entre os gêneros …

    O que é feminicídio? Entenda a definição do crime que mata …

    https://www.uol.com.br › redacao › 2018/08/21 › o-qu…
    21 de ago. de 2018 — Feminicídio é o termo usado para denominar assassinatos de mulheres cometidos em razão do gênero. Ou seja, quando a vítima é morta por ser …

    Entenda o que é feminicídio e a lei que tipifica esse crime

    https://www.saopaulo.sp.leg.br › Início › Blog
    10 de ago. de 2020 — Menosprezo ou discriminação contra a condição da mulher: ou seja, quando o crime resulta da discriminação de gênero, manifestada pela misoginia .

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    Vidente fala sobre a transição de governo: “Bolsonaro tem cartas na manga”

    Correio Braziliense 

    Com o início oficial da transição de governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) para o do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a cigana Sulamita, conhecida nas redes sociais por fazer leitura de cartas sobre o período eleitoral, falou sobre como a energia estará nos próximos dias e apontou possíveis “planos” de Bolsonaro até a posse do petista.

    Como sempre nos vídeos, a cigana fez duas tiragens simultâneas com dois baralhos ao mesmo tempo e várias cartas coincidiram.

    As primeiras cartas lidas foram as de “Mundo” (que se relaciona ao povo) e do “Coração” que se coincidem porque estão na mesma posição. “O povo está manifestando a sua vontade, por meio da fé e das manifestações”, afirmou ela. Ela também mostrou a carta da “Montanha”, que se relaciona à escalada. “As pessoas estão escalando a montanha porque querem uma Terra próspera, democrata de fato, baseada na justiça e na verdade”, declarou.

    Na sequência, as cartas que apareceram foram as carta da “Dama”, em ambos os jogos, que representam a pátria brasileira. “Eu tinha dito no último vídeo e volto a repetir com propriedade que muita água vai passar embaixo dessa ponte até 1º de janeiro”, indicou. A cigana afirmou também que muitas revelações ainda serão feitas até a posse de Lula.

    A carta da “Raposa”, mostrada na sequência, faz referência à prudência e à paciência, ao qual Sulamita faz referência às ações de Jair Bolsonaro após perder as eleições. “Ele está tendo bastante prudência nas palavras.”

    A cigana relacionou as cartas dos “Pássaros”, “Aliança”, “Chave”, “Cegonha” e “Buquê” para uma só mesma questão. “A aliança dos patriotas de bem é a chave para que para que revelações e coisas boas venham à tona para trazer tranquilidade e felicidade.” Ela relaciona a fala diretamente às manifestações nas ruas feitas por apoiadores do presidente Bolsonaro.

    Ela também diz que o “Povo de bem está de saco cheio de enganação” ao qual relaciona às cartas do “Enforcado”, “Diabo” e “Mago”. A carta do “Ermitão” também é relacionada.

    Com a carta da “Morte” em mãos — que no Tarot não tem relação com a morte física de uma pessoa e, sim, significa uma transformação grande —, Sulamita garantiu que Bolsonaro ainda tem uma carta na manga. “A carta dele na manga tem a ver com uma mudança significativa em todo esse cenário, isso eu posso garantir”, garantiu ela. “Podemos esperar coisas alarmantes”, pontuou também.

    Por fim, ela mostra as cartas da “Justiça” e da “Estrela”, que pode significar que a “carta na manga” de Bolsonaro pode trazer justiça e ter sucesso, segundo a cigana.

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    Nome de Othelino cresce para a presidência da Assembleia Legislativa ao biênio 2023/2024

    A nova legislatura permite o atual presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto, a entrar na disputa  para permanecer no cargo. O nome dele tem a simpatia do governador Carlos Brandão e o apoio do senador eleito Flávio Dino e boa parta da nova composição do Legislativo entre os eleitos e reeleitos.

    Com uma gestão transparente e participativa no encaminhamento e posicionamento das questões do Maranhão, antes mesmo do resultado do primeiro turno de 2 de outubro, o atual presidente da Alema já despontava como o mais forte nome para presidir a Casa nos próximos dois anos.

    Atendendo aos pedidos do governador reeleito no Maranhão, Carlos Brandão, as articulações pelo comando da Assembleia Legislativa deu uma freada até que fosse definido o resultado do segundo turno da eleição presidencial, que com culminou com a vitória de Lula.

    Com a eleição marcada para o dia primeiro de fevereiro, Brandão vai começar por toda esta semana a falar com os deputados da bancada governista, que tem a ampla maioria dos parlamentares. O primeiro a ser ouvido é o deputado Othelino Neto.

    Com a decisão do presidente eleito Lula da Silva de não convocar Flávio Dino neste primeiro momento para compor seu ministério, o nome da suplente de senadora Ana Paula não servirá de atrapalho para os planos do marido Othelino numa eventual negociação na base governista para que ele continue presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão. .

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    No primeiro ano de governo, Lula vai precisar de Flávio Dino no Senado

    Com a experiência de quem já exerceu mandato de deputado federal, sempre bem avaliado a cada ano, a de quem comandou disputas exitosas de três senadores ( sendo a dele própria a última), o senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino, deve permanecer no Senado Federal neste primeiro ano para ajudar na aprovação das matérias do governo que serão colocada em pauta.

    Além de não ter a maioria na Câmara Federal, o presidente Lula chega ao Palácio do Planalto sem a maioria no Senado. A própria bancada do PT vai levar o pedido ao presidente eleito para que Dino fique no Legislativo neste primeiro momento.

    O ex-governador do Maranhão tem sido um fiel escudeiro de Lula, desde quando foi presidente da Embratur na época do governo Dilma, além de ser profundo conhecedor das leis. Deve ocupar cargo de destaque no Congresso nacional.

    Para o cargo de ministro da Justiça o nome deFlávio Dino, é bastante cogitado, mas existem outros também bem próximos do presidente eleito, tais como: Pedro Serrano, advogado e professor universitário; Silvio Almeida, advogado e professor universitário; Simone Tebet, senadora e advogada; Wellington Dias, senador eleito.

    Além disso, o recuo em não sair ministro da Justiça ou da Segurança desde já vai facilitar a indicação do procurador federal Nicolau Dino, seu irmão, para comandar a Procuradoria Geral da República.

    Anotem!

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    Ministro Luís Roberto Barroso é escoltado após ser hostilizado por manifestantes em SC

    O ministro precisou deixar um restaurante no qual jantava e, mais tarde, a residência em que estava hospedado

    BRASÍLIA | Bruna Lima, do R7, em Brasília

    O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso precisou ser escoltado, na noite de quinta-feira (3), após ter sido hostilizado por manifestantes enquanto jantava com amigos em um restaurante em Porto Belo, Santa Catarina.

    Um grupo de manifestantes que participavam de bloqueios nas estradas se juntou em frente ao estabelecimento em que o ministro estava e começou a xingá-lo. Segundo nota do gabinete de Barroso, o ministro preferiu deixar o local para não causar transtornos aos demais clientes e seguiu para a casa em que estava hospedado.

    No entanto, alguns manifestantes identificaram a residência e começaram a convocar outras pessoas para se concentrar em torno da casa. Além do “ruído perturbador”, como definiu o gabinete do ministro, a circulação de ruas próximas foi paralisada.

    “A manifestação ameaçava fugir ao controle e tornar-se violenta, tendo a segurança aventado o uso de força policial para dispersar a aglomeração. Diante disso, o ministro, em respeito à vizinhança e para evitar confronto entre polícia e manifestantes, retirou-se do local”, informou o gabinete de Barroso.

    Não houve proximidade física com os manifestantes nem agressões físicas. Não é de conhecimento do ministro qualquer registro de dano patrimonial nos locais.

    Ainda na nota, a equipe de Barroso ressaltou a legitimidade de manifestações pacíficas, mas destacou também a importância do respeito ao resultado das urnas. “O desrespeito às instituições e às pessoas, assim como as ameaças de violência, não fazem bem a nenhuma causa e atrasam o país, que precisa de ordem e paz para progredir.”

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    O aval dos tribunais ao favorito para o Ministério da Justiça de Lula

    Nome do senador eleito Flávio Dino, do PSB, é elogiado nas Cortes superiores de Brasília

    Metrópoles
    Influentes ministros de tribunais superiores veem com bons olhos a possível nomeação de Flávio Dino para comandar o Ministério da Justiça no futuro governo Lula.

    Recém-eleito senador, o ex-governador do Maranhão é o favorito para o cargo, de acordo com fontes próximas ao presidente eleito.

    Ministros ouvidos pela coluna elogiam não só o perfil de político conciliador, mas também o currículo dele.

    Antes de se eleger deputado e governador, Flávio Dino foi juiz federal (período em que chegou a presidir a Ajufe, principal entidade de classe da carreira) e trabalhou como assessor no Supremo Tribunal Federal.

    “É um nome dos sonhos”, definiu um ministro, sob reserva.

    Em paralelo, há o entendimento entre os togados de que a tarimba de Dino na política e no Judiciário pode ajudar o futuro governo, a partir de uma posição crucial como a de ministro da Justiça, a lidar com o esperado “terceiro turno” das eleições nas ruas, nos tribunais e no Congresso.

    “Ninguém nunca falou comigo”

    À coluna, Dino negou que já tenha havido qualquer tratativa para que ele assuma o cargo. “Lula ainda está fora e ninguém nunca falou no assunto comigo”, disse.

    Caso vá mesmo para o Ministério da Justiça, o ex-governador terá entre suas atribuições ajudar na escolha dos indicados do futuro governo para vagas nos tribunais superiores, incluindo o STF.

    Hoje no PSB, Flávio Dino era filiado ao PCdoB até recentemente. Se assumir um cargo no primeiro escalão do futuro governo, a cadeira no Senado que ele acabou de ganhar deverá ser ocupada por Ana Paula Lobato, enfermeira e empresária do ramo de locação de máquinas.

    Ana Paula, também do PSB, é casada com o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto, aliado político do ex-governador. Atualmente, ela é vice-prefeita do município de Pinheiro, e aí mora uma ironia: a cidade é terra-natal do ex-presidente José Sarney, que até tempos atrás era inimigo mortal de Dino (hoje os dois mantêm uma relação cordial).

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    Enquanto milhares de famílias passam fome em Coelho Neto, prefeito gasta mais de R$ 500 mil com shows

    Para o prefeito Bruno Silva, ao que parece, pouco importa a situação de milhares de famílias da sua cidade, notadamente as que estão passando necessidades nos povoados. No dia 31 de outubro, data de fundação de Coelho Neto, o derrame de dinheiro rolou solto com a programação festiva.

    Para que se tenha ideia, só com o show da banda nacional Xandy Avião, comentam que jorraram dos cofres do município verba superior a meio milhão, o que daria para ajudar no combate a fome que impera nos lares dos mais desprovidos. E olha que não são poucos!

    Como se já não bastasse o enorme gasto para eleger seus candidatos no primeiro e segundo turnos da eleição, algo em torno de R$ 20 milhões,  Bruno Silva  fez a maior despesa com shows na história da pacata cidade.

    O prefeito, que é acusado de manter uma alta folha com aliados e parentes, ainda quer se aventurar numa nova eleição: dia 21 de novembro para a presidência da Famem. O tome compra de votos com prefeitos!

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    Bolsonaro não é mais líder e manifestação perde a direção

    Esvaziou a liderança de jair Bolsonaro e presidente perdeu o comando do que poderia ser a maior manifestação da história política do país. O movimento ficou sem liderança e caminha para o incerto. Confira abaixo na postagem do site Metrópoles:

    “Não queremos mais Bolsonaro, queremos o Exército”, diz manifestante

    Líder do movimento em Rio do Sul, Santa Catarina, defende que Exército aja para “botar ordem” no país. Bolsonaro fez apelo por desbloqueio

    Metrópoles

    Em vídeo que circula pelas redes sociais, um homem identificado como líder do movimento que obstrui vias em Rio do Sul, Santa Catarina, defende que o Exército entre em campo para “botar ordem” no país.

    A fala começou a circular logo após o presidente Jair Bolsonaro (PL) pedir que seus apoiadores desobstruam as rodovias do país. Ao menos 25 unidades da Federação registraram protestos com pedidos de “intervenção federal”. Desde a noite de domingo (30/10), bolsonaristas têm bloqueado várias rodovias brasileiras em protesto ao resultado das eleições presidenciais, que tiveram como vitorioso o petista Luiz Inácio Lula da Silva.

    “Temos que ter noção de uma coisa: nós não temos mais presidente. Não queremos mais o Jair Messias Bolsonaro como presidente. Queremos, sim, uma intervenção militar. Queremos o Exército para vir botar (sic) a ordem em nosso país”, diz o homem.

    “O pessoal que está para assumir está fugindo das quatro linhas da Constituição faz muito tempo. Não vamos aceitar. Nós queremos o Exército brasileiro tomando a frente e queremos eles de volta no poder, porque não queremos corruptos, ladrões”, prossegue.

    “Nós queremos o Exército, não queremos mais o Bolsonaro. Nós queremos o Exército brasileiro nas ruas”, concluiu o homem, que é aplaudido pelo público presente.

    a (2/11), o atual titular do Palácio do Planalto disse que manifestações e protestos são bem-vindos, mas fez um apelo para que os bloqueios tenham um fim. Segundo ele, esses atos não são legítimos e prejudicam a economia brasileira.

    “Eu quero fazer um apelo a você. Desobstrua as rodovias. Isso daí não faz parte, no meu entender, dessas manifestações legítimas. Não vamos perder, nós aqui, essa nossa legitimidade”, afirmou. “O apelo que eu faço a você: desobstrua as rodovias, proteste de outra forma, em outros locais, que isso é muito bem-vindo, faz parte da nossa democracia.”

    Descolamento

    Os manifestantes tentam se descolar de pedidos relacionados à intervenção militar e até mesmo do presidente Bolsonaro. A reportagem observou as diretrizes ao longo do protesto com mais de mil pessoas em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília, na quarta-feira.

    Metrópoles presenciou organizadores do ato pedindo aos manifestantes que não usassem as faixas com pedido de intervenção militar e, ainda, que trocassem as blusas com o nome do atual presidente — ou colocassem ao contrário.

    “Estamos aqui para fazer com que o Exército, as Forças Armadas cumpram seu papel constitucional, segundo juramento que fizeram à bandeira durante a incorporação, que é defender o povo brasileiro e a soberania do Brasil contra qualquer ameaça neste momento. O povo brasileiro está sendo ameaçado pelo comunismo do PT”, completaram.

    O papel constitucional ao qual se referem diz respeito ao artigo 142 da Constituição de 1988, que disciplina a função das Forças Amadas no país.

    A declaração tem sido usada por brasileiros contrários ao presidente eleito para justificar uma espécie de autorização, ou legitimação constitucional, em que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica atuem como um “poder moderador”, caso sejam convocados para uma “intervenção militar” e para “manter a ordem”. Juristas e ministros, no entanto, condenam tal interpretação.

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