Políticos presos no Amapá são aliados de Sarney

    Do Estadão.com

    O grupo político envolvido no escândalo desvendado pela Polícia Federal no Amapá durante a Operação Mãos Limpas tem o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), como integrante mais notório. 

    O nome de Sarney não aparece entre os envolvidos no esquema, mas a ligação política entre ele e o ex-governador Waldez Góes (PDT), preso na Operação Mãos Limpas, vem se estreitando desde 2006, quando se aliaram na campanha política que garantiu a reeleição de ambos. A troca de elogios entre os dois políticos foi a principal bandeira da disputa, alimentada pelo slogan “o que é bom tem que continuar”.

    No dia 13 de julho, Sarney chamou em seu gabinete o ministro da Saúde, José Ramos Temporão, para atender o governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP), um dos 18 detidos, e o secretário de Saúde do Maranhão, que ali estavam. Temporão deixou de lado a situação de emergência existente na época nos Estados nordestinos atingidos pelas enchentes e foi atender os aliados de Sarney.

    Em 16 de julho de 2009, o presidente do Senado não economizou elogios ao ex-governador Waldez Góes ao discursar no plenário. Para Sarney, Góes “foi capaz de unir forças políticas, por seu temperamento e espírito público e fez uma administração pacífica”. “Por dever de lealdade e, ao mesmo tempo, testemunha de verdade, quero dizer que ele realizou uma obra política reconhecida por todos os amapaenses e por toda a classe política do Amapá”, discursou.

    A ala política oposta a Sarney, comandado pela família Capiberibe, tampouco tem o que exibir. Eleito senador em 2002, João Capiberibe (PSB) teve o mandato cassado em 2005 sob a acusação de compra de votos. No início desta semana, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou também o registro de candidata a deputada federal da mulher dele, Janete Capiberibe (PSB), com base na Lei da Ficha Limpa. O órgão entendeu que ela está inelegível por ter sido condenada por compra de votos nas eleições de 2002.

    Sarney escolheu o Amapá como domicílio eleitoral em 1990, logo que deixou a Presidência. Quase todos os políticos locais nasceram fora do Estado, mas começaram a carreira na região. Já Sarney deixou toda uma vida política consolidada no Maranhão para se tornar senador no ano em que o então território do Amapá se transformou em Estado.

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    Oposição no Maranhão nunca existiu

    Até agora, 23h33, do post abaixo sobre a vegonha que é a oposição no Maranhão, dos 30 comentários, 90% condenaram a minha avaliação.

    Fui brando. Cauteloso. Benévolo. Complacente. Aliás, cúmplice da oposição burra que temos no Maranhão e no país.

    Desde que iniciei na cobertura do jornalismo político, em 1988, a oposição sempre foi controlada pela senador José Sarney.

    O então deputado Freitas Diniz, fundador local e nacional do PT, era uma oposição de faz de conta. Controlava, junto com e o ex-deputado federal Cid Carvalho e o comandante Renato Archer, os ensaios oposicionistas. Sim, só ensaios. Todos madrugavam no travesseiro de Sarney.

    Epitácio Cafeteira, que nunca teve nenhuma ideologia oposicionista e muito menos posição de esquerda, foi governador pelas mãos de Sarney. Uma lástima, inclusive nos dois mandatos de senador.

    Jackson Lago, que teve a oportunidade de fazer frente ao grupo oligárquico, elegeu todos os filhos da oligarquia (deputados e prefeitos) em detrimento da ala esquerdista que sempre o acompanhou. Miséria aqui é pouco valor.

    José Reinaldo Tavares, que nunca teve ideologia nenhuma, brigou com a família por questões familiares. Mas não se pode negar que deixou o grupo perdendo uma vaga de senador para formar fileiras com a oposição.

    Jackson Lago, que deveria mostrar ao Maranhão todos os desmandos e corrupções do grupo e da família Sarney, quando esteve sentado no trono mais alto do governo do estado, preferiu abafar tudo.

    Aliás, ejaculando seu interesse pessoal, preferiu brindar sua reeleição à prefeitura de São Luís com a então governadora Roseana Sarney, com os olhos voltados para o cargo de governador dois anos depois.

    Que me desculpem os meus leitores, mas prefiro acreditar em Papai Noel, Saci Pererê, Bicho de Sete Cabeças, Currupira, a apoiar essa oposição vergonhosa do Maranhão. É o que penso. Simples assim, como diz Marco Aurélio Deça.

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    Oposição no Maranhão: uma vergonha

    Conta o ex-governador José Reinaldo Tavares que, durante sua campanha em 2002, externou ao senador José Sarney sua preocupação com o avanço das oposições no Maranahão.

    Ao que Sarney respondeu com segurança e tranquilidade: “te preocupas com os que estão aqui dentro. A oposição perde sempre porque nunca se uniu”.

    Uma grande verdade, não é uma descoberta. Historicamente a oposição só conseguiu se unir no Maranhão em dois raros momentos.

    O primeiro quando elegeu José Sarney ao cargo de governador. O segundo, por causa do tamanho do cofre estadual que possibilitou a vitória de Jackson Lago.

    Ainda assim, cometendo um erro gravíssimo: deixou escapar a vaga de senador, que ficou com entra e sai Epitácio Cafeteira por causa da desunião da oposição.

    Agora mesmo o filme se repete. O grupo Sarney vai conquistar as duas vagas de senador. Edson Vidigal, que não se elegeria nem a vereador de Caxias, obteve 15% de votos para governador em 2006 montado no cofre estadual e nos planos do então governador José Reinaldo Tavares.

    Vidigal é candidato ao Senado. E ainda sai por aí dizendo que nada deve ao ex-governador. Não fosse Zé Reinaldo, Jackson Lago não seria governador e nem Eurídice Vidigal secretária de Segurança.

    Roberto Rocha, eleito o deputado federal mais bem votado da história política do Maranhão em 2006, agora é candidato ao Senado, montado em plano arquitetado pela cabeça do empresário Fernando Sarney com o único objetivo de prejudicar a candidatura de José Reinaldo Tavares.

    Além de perder as duas vagas ao Senado Federal, a oposição vai perder a eleição para governador. Com o ego maior que o Maranhão e o interesse pessoal do tamanho do planeta, Jackson Lago quer se vingar da família Sarney a qualquer custo.

    Nem que para isso tenha a candidatura apeada pelo TSE ou que de vítima entre como vilão da política. Perde a oportunidade de virar o jogo se tivesse a consciência de apoiar um outro nome antes de lançar o seu.

    Sim, refiro-me ao nome de Flávio Dino. Se toda a oposição estivesse reunida em torno do seu nome, com o currículo que tem e o preparo para administrar o estado, a situação não estaria hoje tão cômoda para o grupo de Roseana.

    Sarney tem razão, sim senhor. Com essa oposição jurássica que temos, nunca ficou tão fácil o grupo Sarney continuar no poder.

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    Flávio Dino assume compromisso com o abastecimento d´água regular em Barão de Grajaú

    Em visita à cidade de Barão de Grajaú, na fronteira com o Piauí, o candidato ao governo do Maranhão, Flávio Dino, voltou a criticar os problemas com o abastecimento d´água. Segundo os moradores de Barão de Grajaú, mesmo a cidade estando às margens do rio Parnaíba o abastecimento de água na cidade é irregular.

    Carreata de Flávio Dino em Barão de GrajaúCarreata de Flávio Dino em Barão de Grajaú

    Em seu discurso aos moradores, Flávio Dino abordou o problema e disse que ele é sinal de falta de vontade política. Flávio que, durante a carreata, viu várias pessoas passarem por ele com baldes e latas cheias de água apoiadas na cabeça. “Já vi falta água no Deserto. Mas quando isso acontece na beira de um dos maiores rios do Brasil é uma demonstração de falta de vontade política e a prova maior de que quem está ai governando o Maranhão não merece ficar”, disse o candidato sob aplausos das pessoas que o assistiam.

    Flávio Dino participou de uma carreata que saiu da entrada da cidade e percorreu diversas ruas. Ele estava acompanhado do candidato ao Senado Adonilson e de vários candidatos a deputado estadual e federal. Ele fez um apelo à população de Barão de Grajú para que faça a opção pelo caminho da mudança. “Sou deputado federal há quatro anos e lá na Câmara quando a gente olha as pessoas falarem sobre o Maranhão é sempre para apontá-lo como sinônimo de atraso e de coisa ruim é isso que queremos mudar”.

    Educação

    De Barão de Grajaú, Flávio Dino seguiu para Nova Iorque onde participou de reunião com lideranças locais. O problema de falta de água foi levantado novamente pelos moradores, mas sob outro aspecto. Os moradores da cidade disseram que o abastecimento de água não é regular nem nas escolas. Um professor da cidade contou a Flávio Dino que tanto alunos quanto professores levam a própria água para a escola, do contrário ficam com sede. Maria Diva Moreira, presidente do Comitê de Cidadania e Combate à Corrupção Eleitoral, declarou apoio a Flávio Dino. “Vou votar nele para cobrar depois. Acredito que ele vá fazer um governo honesto e voltado para as classes populares”.

    Em resposta às reivindicações, Flávio Dino disse que assumirá o compromisso, em seu governo, com o programa que atendas à necessidade de educação, saúde e abastecimento de água regular. “Sem mudar a política do Maranhão, jamais haverá justiça”, disse Flávio Dino.

    Neste sábado, Flávio cumpre mais uma etapa de sua agenda de campanha pelo interior do estado. Ele visitará as cidades de Sucupira do Norte, São Domingos e Bacabal.

    Da assessoria

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    Máfia instalada em Bacabal estaria desviando dinheiro do governo federal

    Imagem aérea da cidade BacabalImagem aérea da cidade Bacabal

    Por Louremar Fernandes 

    O dinheiro que o Governo Federal paga aos pescadores na época do defeso (seguro defeso) estaria sendo desviado em Bacabal. 

    A denúncia aponta a Colônia de Pescadores Z-30 como a base de uma organização que trabalha desviando o dinheiro repassado aos pescadores no período em que, por lei, estão proibidos de pescar por causa da reprodução das espécies. 

    No dia 8 de setembro a pescadora Sorayma Lima Sousa, registrou o boletim de ocorrência nº5307 na delegacia de Bacabal, onde afirma ter sido vítima de estelionato.
    Segundo ela, seu cartão-cidadão, que dá direito a receber o benefício federal, foi retido por pessoas da Colônia a título de consulta do saldo. 

    Sorayma afirma que entregou o cartão em março e somente no mês de setembro o recebeu de volta.
    Quanto ao valor, do total de R$ 2.040,00 que teria direito, somente lhe foi repassado 580 reais.
    Ela afirma na denúncia que ao inquirir a senhora Lenir, conhecida como irmã Lenir, a mesma afirmou que parte do benefício seria destinado à uma funcionária da Colônia. 

    Segundo as denúncias a prática corrente seria que após o cadastramento das senhas, os cartões são recolhidos sob a alegação de verificar quando o dinheiro vai sair.
    Entretanto, quando o dinheiro é depositado pelo Governo, seria sacado e apenas uma parte seria repassada para os beneficiários dos cartões. 

    O caso é grave e requer providências urgentes do Ministério Público. O MP tem, em fase de apuração, um processo sobre o caso dos pescadores fantasmas ou pescadores de aquário.
    O esquema funcionaria da seguinte forma: pessoas das mais diversas atividades, que não sabem diferenciar uma piaba de um mandi, seriam registradas como pescadores para obterem o benefício do seguro-desemprego e seguro e seguro-defeso. 

    A idéia é que essas pessoas não recebam todo o benefício, ficando uma parte nas mãos dos artífices do golpe. Há indícios de que o esquema patrocina campanhas políticas.

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    Vidigal vai à baixada e os condena altos índices de desemprego no MA

    Edson Vidigal, candidato a senador ao lado de Gardênia Castelo, candidata a deputadaEdson Vidigal, candidato a senador ao lado de Gardênia Castelo, candidata a deputada

    O candidato ao Senado Edson Vidigal (PSDB) da coligação O Povo é Maior, esteve ao lado do Dr.Jackson Lago, nos municípios de Pinheiro, Bequimão, Turilândia, Santa Helena e Bequimão.

    Em sua passagem por Pinheiro, Vidigal destacou as riquezas da baixada maranhense para ao mesmo tempo lamentar que o Maranhão possui uma das maiores taxas de desemprego do País.

    – Só mudaremos esse quadro com políticas públicas adequadas e uma exigente fiscalização, que é o que farei no Senado – disse.

    Vidigal lembrou ainda que além de tanta gente desempregada, cerca de 1,2 milhões de maranhense vivem com uma renda fixa de meio a um salário mínimo, dos quais 516 mil vivem com apenas meio salário, conforme matéria publicada no jornal O Imparcial.

    – Vivemos em uma situação crítica em que a miséria bate a porta de quase 2 milhões de maranhenses, fora os que não tem atividade alguma – indigna-se.

    Ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça, Vidigal disse que a situação é gravíssima e precisa ser combatida com o máxima urgência e eficiência. Uma das primeiras medidas, segundo o ministro, seria qualificar as pessoas, para que elas possam se inserir no mercado de trabalho. E observou que uma das causas dos altos índices de desemprego é o grande número de analfabetos no Estado.
    – Precisamos atacar o analfabetismo, que no Maranhão chega a absurdos 1,218 milhão de pessoas que não sabem sequer escrever o próprio nome.

    Neste sábado a programação segue por Central, Mirinzal, Bacuri e Cururupu, ainda na baixada.

    Da assessoria

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