ABI e deputado Chiquinho Escórcio exigem Polícia Federal na investigação da morte de Décio

    Por ABI
    Décio Sá foi executado com cinco tiros em um restaurante na Av. Litorânea.Décio Sá foi executado com cinco tiros em um restaurante na Av. Litorânea.

    A Associação Brasileira de Imprensa expressou nesta terça-feira, 24 de abril, sua “extremada indignação” diante do assassinato do jornalista Décio Sá, morto com seis tiros na noite de segunda-feira em São Luís do Maranhão. A ABI fez um apelo à Presidente Dilma Rousseff e ao Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo para que determinem à Polícia Federal que, sem sacrifício da autonomia do Estado do Maranhão, acompanhe as investigações, para identificação e responsabilização penal dos criminosos. A declaração da ABI tem o seguinte teor:

    “É com extremada indignação que a Associação Brasileira de Imprensa recebeu a notícia do assassinato do jornalista Décio Sá, abatido com seis tiros de arma de calibre 40 na noite de segunda-feira, 23 de abril, em São Luís do Maranhão, depois de encerrar sua jornada de trabalho no jornal “O Estado do Maranhão”. Décio Sá, de 42 anos, pai de um menino de oito anos, fazia um jornalismo combativo e esse foi por certo o motivo de sua eliminação por sicários a serviço dos denunciados por suas reportagens e suas opiniões.

    Entristecida com esse episódio, que fere de forma grave e intolerável a liberdade de expressão e a liberdade do exercício da profissão de jornalista, a ABI considera a morte de Décio Sá uma resultante da passividade do Poder Público na apuração de crimes contra jornalistas em diferentes pontos do País. Em pouco mais de um ano, foram assassinados outros quatro profissionais que faziam um jornalismo independente: Mário Randolpho Marques Lopes, abatido em 9 de fevereiro no Município de Barra do Piraí, no Estado do Rio de Janeiro; Luciano Pedrosa, morto em 9 de abril em Vitória de Santo Antão, Pernambuco; Ednaldo Figueira, assasinado em 15 de julho no Município de Serra do Mel, no Rio Grande do Norte, e Valério Nascimento, morto em 3 de maio no Município de Rio Claro, também no Estado do Rio. Apesar dos protestos e das exigências de entidades de jornalistas, entre as quais a ABI, não há notícia de que os autores desses crimes tenham sido identificados e responsabilizados penalmente.

    Considera a ABI que, sem sacrifício da autonomia do Estado do Maranhão, a Polícia Federal deve proceder ao acompanhamento das investigações para identificação dos matadores de Décio Sá, pois a impunidade desses criminosos constituirá estímulo a novos crimes contra jornalistas. Com esse fim a ABI dirige um apelo à Presidente Dilma Rousseff e ao Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, para que determinem à Polícia Federal que não permaneça indiferente diante de tal brutalidade, que constitui grave lesão à liberdade de expressão assegurada pela Constituição.

    Rio de Janeiro, 24 de abril de 2012.

    Maurício Azêdo, Presidente.”

    deputado Chiquinho Escórciodeputado Chiquinho Escórcio

    Já o  deputado federal Chiquinho Escórcio enviou ofício ao Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, solicitando a formulação de pedido ao Superior Tribunal de Justiça visando a federalização da investigação e do julgamento de todos os envolvidos no assassinato do jornalista Décio Sá.

    O documento foi protocolado em Brasília nesta segunda-feira (30) e ressalta a violência empregada no assassinato do jornalista, morto com cinco tiros na segunda-feira (23) em um restaurante na Avenida Litorânea.

    O caso repercurtiu até na imprensa internacional. O deputado ainda menciona em seu documento que o presidente da OAB Nacional, Ophir Cavalcante, também manifestou a necessidade de se aplicar rigor nas investigações.

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    Secretária de Saúde rebate informações do blogueiro Luís Cardoso

    Em resposta às informações publicadas aqui no blog do Luís Cardoso sob o título    , a Secretria de Saúde de São João Batista publicou em sua página a sua versão sobre os acontecimentos citados na referida matéria Professora perde bebê por falta de atendimento médico em São João Batista

    Direito de Resposta:

    Por Agência de Comunicação de São João Batista

    Secretária Erllem Pinto. Foto: Agência São João BatistaSecretária Erllem Pinto. Foto: Agência São João Batista

    A Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de São João Batista acaba de enviar, com exclusividade, nota em que a secretária municipal de saúde, Erllem Pinto, rebate informações publicadas hoje pelo jornalista e blogueiro Luis Cardoso em seu blog.

    De acordo com as informações recebidas pela Equipe de Reportagem do Blog, a paciente de nome Genilse Alves Sousa, professora do município, não perdeu o bebê no Hospital Municipal de São João Batista e sim dias antes de dar entrada naquela unidade de saúde. “A paciente tinha abortado dias antes de dar entrada no hospital e quem a atendeu assim que chegou foi o doutor Israel” disse Erllem Pinto, secretária de Saúde de São João Batista. Segundo a nota “Genilse teria ficado na maternidade para se recuperar e que recebeu uma bolsa de sangue, vinda da Regional de Viana, pra poder passar por um processo de curetagem. Logo depois, o médico responsável achou melhor que a paciente fosse encaminhada para São Luis. Mas todos os procedimentos médicos foram feitos”, disse a nota.

    As informações recebidas desmentem o que o jornalista Luis Cardoso disse no seu blog. Erllem Pinto explicou que o Centro Cirurgíco não está interditado e que está funcionando normalmente. Outra declaração que, na visão da secretária não condiz com a realidade é a de quem o helicóptero vindo a São João Batista no dia 21, teria sido pedido pelo vice-prefeito Carlos Figueiredo.

    A secretária afirmou que quem pediu, em caráter de urgência, o Helicóptero do Grupo Tático Aéreo foi a prefeita de São João Batista, Surama Soares. “Eu que fui chamada para assinar o protocolo, como secretária de saúde, do GTA dizendo que o mesmo tinha vindo em São João Batista”, disse Erllem.

    A secretária ainda disse que políticos querem se aproveitar destas situações para tirarem dividendos políticos na cidade. “Quando tem um acontecimento desse no Hospital Municipal, políticos querem se aproveitar. É um absurdo que pessoas assim façam política partidária de situações iguais a essa e faço um apelo que se vierem para ajudar, serão bem vindos, mas não para atrapalhar” completou Erllem. A secretária terminou dizendo que o que importa realmente é que a paciente foi bem recebida no Hospital “Marly Sarney” em São Luis e que passa bem.

    EQUIPE DE REDAÇÃO DA AGÊNCIA SJB

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    Holanda Júnior terá o apoio do PDT

    Holanda JúniorHolanda Júnior

    A aliança entre PTC e PDT para a eleição majoritária agora em 2012 na capital se consuma rapidamente. E longe de São Luís. Acordo neste sentido vem sendo traçado em Brasília, com a participação da cúpula do PTC, do PDT e costurado pelo ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, presidente nacional dos pedetistas.

    Fruto do pacto político, Edivaldo Holanda Júnior vai se licenciar do mandato para se dedicar integralmente a campanha de prefeito de São Luís. Com isso, assume o suplente Weverton Rocha, do PDT. Júnior deixa a Câmara Federal já a partir de amanhã (01/05).

    Além disso, busca acordo para obter o apoio do PCdoB de Flávio Dino, que bem antes da morte do filho Marcelo já demonstrava simpatia pelo jovem deputado federal.

    Dino tem estado ausente da política maranhense e há quem acredite que ele só se manifestará no segundo turno aqui na capital. Ao que tudo indica, o segundo pleito terá a presença garantida de  João Castelo. E como Tadeu Palácio vem descendo ladeira abaixo nas pesquisas, Holanda Júnior deverá ser o concorrente do atual prefeito.

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    Bancada do Maranhão está fora da CPI do Cachoeira

    Carlinhos Cachoeira parce ter aprovado lista de integrantes da CPI. Foto: Renato PontesCarlinhos Cachoeira parce ter aprovado lista de integrantes da CPI. Foto: Renato Pontes

    A bancada federal do Maranhão, que tem 18 deputados e três senadores, não faz parte da lista dos 32 membros da Comissão Mista do Congresso Nacional que vai apurar as ligações de políticos com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Apenas o deputado Sarney Filho integra o corpo de suplentes da comissão.

    O empresário do ramo de jogos, que está preso na Pampuda, em Brasília, teria dado gargalhadas quando leu a lista. Boa parte é integrada de parlamentares de Brasília e Goiás, onde Cachoeira tem forte penetrações, negócios, e ajudou financeiramente a diversos políticos.

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    Vídeos mostram envolvimento de policiais federais com grupo de Cachoeira

    Folha.com

    Imagens obtidas pela Folhacom exclusividade revelam como o grupo do empresário Carlinhos Cachoeira corrompia a polícia, segundo as investigações da Polícia Federal na Operação Monte Carlo.

    O vídeo abaixo, exibido no programa “TV Folha” (Cultura) deste domingo, mostra o que o Ministério Público aponta em sua investigação: que, para agir, o grupo de Cachoeira contava com a participação de policiais.

    As imagens mostram o delegado da Polícia Federal Fernando Byron, apontado pela Operação Monte Carlo como informante do esquema ilegal, entrando e saindo do carro de Cachoeira depois de marcar encontro pelo telefone.

    Uma CPI foi instalada no Congresso para investigar o caso. Cachoeira está preso em Brasília, no prédio da Papuda.

    Por causa das ligações com Cachoeira, o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) sofre processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado.

    Relatório da Polícia Federal mostra que o senador informava Cachoeira com antecedência sobre operações a serem realizadas pelo Ministério Público contra o grupo do contraventor.

    O vídeo acima mostra ainda uma ligação telefônica entre Cachoeira e Byron. Segundo a investigação, o delegado, que trabalhava em Goiânia, era consultado por Cachoeira toda a semana para saber sobre as atividades da PF na região.

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    Balas que mataram Décio Sá são dos lotes da polícia ou de atiradores

    Pistola e projéteis P.40Pistola e projéteis P.40

    Não resta mais nenhuma dúvida: os projéteis que assassinaram o jornalista Décio Sá são dos lotes adquiridos pela polícia ou de atiradores profissionais. As balas, recolhidas no local do crime, incluive algumas das cinco no corpo do blogueiro, só podem ser adquiridas pelas polícias civis, militares, federais, Rodoviária Federal ou qualquer membro de clubes de tiros.

    Para tentar despistar os trabalhos das investigações, o matador usou seis estojos de diferentes lotes. O pente encontrado em um morro de areia do Calhau tem o número de série que aponta para um projétil .40.

    No carregador encontrado no morro, a polícia deve investigar se houve alguém que o tenha tocado sem a proteção de luva ou se pagado por uma pinça. Do contrário, lá estão as digitais do matador.

    Só quem pode adquirir o calibre .40, que mostra a dimensão do projétil, são policiais civis, militares, federais, rodoviários federais e até membros de clube de tiros.

    Como os projétis são variados, a polícia que investiga o caso já tem tempo para saber de onde são os lotes, independentemente de qual unidade ou corporação, inclusive de estados.

    Como o jornalista despertava a ira de muitos denunciados em seu blog, a investigação não á fácil. Mas o uso das balas podem indicar o caminho.

    As empresas que fornecem os lotes, a CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), a mais solicitada, a Aguilla, Lapua, sendo estas duas últimas importadas.

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    Juiz lamenta falta de empenho do Maranhão na aplicação da Lei

    O Imparcial

    juiz Márlon Reis. Foto: Blog do Déciojuiz Márlon Reis. Foto: Blog do Décio

    O juiz maranhense Márlon Jacinto Reis proferiu, nesta sexta-feira (27), na Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (Ampem) palestra sobre a aplicação da Lei Ficha Limpa nas eleições deste ano.

    Especialista em Direito Eleitoral e um dos coordenadores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, o magistrado defendeu nacionalmente a implantação da Lei. Recentemente viajou ao México para compartilhar a experiência brasileira com os juristas mexicanos.

    Em conversa com O Imparcial, o magistrado destacou a decisão do STF sobre a matéria e lamentou o pouco empenho do estado na aplicação da nova lei.

    O Imparcial – Quais são os principais desafios para que a Lei Ficha Limpa seja aplicada este ano?

    Márlon Reis – O maior desafio nós superamos que foi o demorado debate sobre a constitucionalidade da Lei. Felizmente, o Supremo Tribunal Federal (STF) superou essa questão afirmando, por ampla maioria, que a Lei está completamente de acordo com a nossa Constituição. Agora virão outros desafios relacionados à interpretação de cada um dos muitos dispositivos da Lei. Nossa meta é participar do debate de cada um deles. Tanto do debate jurídico quanto do debate de natureza social que cada um suscita.

    Como será feita a exclusão de candidatos condenados por decisões colegiadas?

    Existe a necessidade de que a Justiça Eleitoral e todas as instituições encarregadas da fiscalização do processo eleitoral, assim como o Ministério Público, se apropriem de mecanismos que permitam obter esses dados e confrontá-los com as informações apresentadas pelos candidatos. Por isso, é muito importante a formação de uma rede institucional que envolva todos os órgãos onde possam ocorrer decisões que acarretem em inelegibilidade. Não é provável que essa rede esteja pronta nesta eleição, com a qualidade que precisa por conta do tempo, uma vez que o STF demorou muito para julgar a matéria. Mas, já está sendo montada e, com certeza, na próxima eleição essa ligação será mais completa. Por hora, precisaremos muito do apoio da sociedade que poderá trazer ao Ministério Público ou à Justiça Eleitoral informações preciosas sobre eventuais deslizes cometidos pelos candidatos e que acarretem em inelegibilidade.

    Como um dos coordenadores da Lei da Ficha Limpa o senhor acredita que o Maranhão está engajando na aplicação da Lei ou estamos sendo apenas expectadores?

    Há muitas pessoas envolvidas, mas elas são extremamente minoritárias. Uma mostra de que não estamos em dia com o que está acontecendo no restante do país é que não existe um só município no estado do Maranhão que já tenha a Lei da Ficha Limpa municipal o que já ocorre nas principais capitais e muitas outras cidades do Brasil. Em estados como Minas Gerais e Paraíba é impressionante o número de municípios que já aprovaram leis assim. Da mesma maneira, existem sete estados, com a adesão recente de Goiás, que impedem a nomeação de pessoas para cargo de confiança que tenham sido declaradas inelegíveis. No Maranhão foi aprovado um bom projeto na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia e estamos esperando essa matéria ir ao plenário para comemorarmos o ingresso do Maranhão nesse movimento que está sendo vivido em todo o país. Lamentavelmente, ainda estamos atrasados nesse debate.

    O número de processos contra gestores por desvio de recursos é um dos maiores do país, isso implicará num recorde dos chamados “fichas sujas” no estado?

    Eu não diria tanto, embora possamos fazer alguns cruzamentos de dados no futuro quando soubermos quem são os candidatos. Mas, de fato, as informações que temos até agora indicam que existe muita gente apanhada pela teia da Ficha Limpa aqui no estado do Maranhão, especialmente, por contas rejeitadas e atos de improbidade. Isso é lamentável. Por outro lado, poderemos comemorar o fato de que essas pessoas não poderão voltar a ocupar espaço à frente dos municípios. Isso nos dá esperança de que novas pessoas, com uma nova mentalidade, venham a exercer esse espaço importante do poder político.

    O Ministério Público não poderia ter uma postura mais ativa em relação ao acompanhamento de gestores que cometem irregularidades que resultem em infrações previstas na Ficha Limpa ou uma mobilização maior junto à sociedade sobre o tema?

    O Ministério Público do Estado do Maranhão tem uma excelente atuação no combate à corrupção, inclusive a eleitoral. O órgão promoveu debates a partir de 2000 contra a corrupção eleitoral. Os promotores do estado sempre participaram desses eventos chamando a comunidade para debater o problema de compra de votos. É verdade que podemos ir mais além em nossas instituições, peço a todos os promotores de justiça que de fato se aproximem ainda mais das suas comunidades e as tenham como aliadas no processo de recolhimento dessas informações preciosas para apresentação das atuais bases de impugnação de candidaturas a partir da Ficha Limpa.

    Em março, os partidos chegaram a pedir ao TSE que reconsiderasse a resolução que impede os candidatos com contas rejeitadas na última campanha de serem impedidos de disputar um novo pleito argumentando que muitas vezes haveria a ausência de uma informação por descuido. O que o senhor acha desse argumento?

    Esse é um debate que não é diretamente relacionado, mas é decorrente da Ficha Limpa, trata não das contas públicas dos gestores, mas das contas de campanha. Na verdade, se trata de um grave problema que tem que ser observado pela Justiça eleitoral. As contas não são rejeitadas por meros vícios formais, esse discurso é uma falácia, já que a Lei das Eleições estabelece que os vícios formais não podem levar à rejeição das contas. A verdade é que encontramos nessas contas, eu mesmo já vi muitas vezes, documentos falsos, notas fiscais frias, são atos de fraude que implicam na rejeição das contas. Esperamos que a Justiça Eleitoral não se intimide por essa cruzada de partidos e mantenha seu entendimento que está de acordo com a lei.

    O que pode ser feito para evitar a chuva de recursos impetrados por candidatos para se manterem na disputa eleitoral como ocorreu nas últimas eleições?

    A Lei da Ficha Limpa mudou isso. O fato de concorrer com uma liminar não o coloca a salvo, ele perderá o mandato posteriormente. É mais grave porque aquele que é condenado e pediu uma liminar, sobre os efeitos da aplicação da Ficha Limpa, para ser candidato, reclama para si a concessão de uma prioridade sobre a apreciação do feito, por força do que está previsto na própria lei. Ele deverá ser julgado com primazia sobre todos os demais, isso significa que para conseguir uma liminar pagará o preço de ter o recurso julgado rapidamente. O que pode fazer com que perca não apenas o mandato, mas até a liberdade em casos criminais.

    Como o senhor acredita que a Justiça deve proceder em casos onde o gestor enfrenta processos na Justiça, mas se coloca como candidato, exemplo que ocorre em cidades do nosso estado?

    Como magistrado eu não posso fazer menção a nenhum caso concreto e como pessoa adoto a mesma postura. Compete a Justiça em cada caso concreto analisar. Eu tenho certeza que nestes casos o Judiciário será bastante coerente com o momento que a sociedade está vivendo e vai afastar do pleito quem deve ser afastado.

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    Em Presidente Dutra, trairagem não abala o grupo da prefeita Irene Soares

    Blog do Luís Pablo

    O pré-candidato a prefeito de Presidente Dutra, Juran Carvalho (PV), escorregou e passou a apoiar o adversário da prefeita Irene Soares (PRB).

    E mais: o desafeto da prefeita sairá candidato a vice na chapa de Juran. Até aqui tudo bem tudo bacana. Ocorre que Biné Soares falava horrores do pré-candidato a prefeito. E multavelmente passou a espalhar na cidade de Presidente Dutra, que só Juran, a quem era um demônio, virou santo. Está é a política de Presidente Dutra: a do vai e vem. E ninguém entendeu nada.

    Biné Soares, que defendia a tia (Irene Soares) como a melhor prefeita da região e aguardava dela ser o candidato a prefeito, mudou. Alias, virou a casaca. Pulou para barca de Juran, a quem dizia ser o atraso do município.

    Juran Carvalho, como se sabe, teve o irmão prefeito da cidade com uma administração desastrosa no município. E é assim que Biné Soares se revela um político de Presidente Dutra que queria renovar, mas prefere o atraso.

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    Áudios apontam que Demóstenes recebeu R$ 3,1 milhões de Cachoeira

    Desse valor, R$ 1 milhão teria sido depositado na conta do senador. Supremo liberou para CPI acesso a inquérito sobre Demóstenes Torres.

    G1

    Gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal revelam que o senador Demóstenes Torres (sem partido – GO) pode ter recebido até R$ 3,1 milhões do grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso pela PF na Operação Monte Carlo, deflagrada para combater um esquema de exploração de jogo ilegal. Desse valor, R$ 1 milhão foi depositado na conta do senador.

    Nesta sexta-feira (27), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, relator do inquérito que tramita na Corte para investigar as relações de Demóstenes com o contraventor, autorizou que três comissões do Congresso retirem cópia integral dos autos da investigação, entre elas a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) instalada nesta semana no Congresso para apurar as relações de Cachoeira com agentes públicos e privados.

    No material que compõe o inquérito sobre Demóstenes, está um diálogo revelado pelo Jornal Nacional em 28 de março entre Cachoeira e Geovani Pereira da Silva, apontado na denúncia do Ministério Público Federal de Goiás (MPF-GO) como tesoureiro do grupo. O JN obteve agora o áudio da conversa – clique no vídeo acima para ouvir.

    Geovani: Porque eu tô devendo pra ele aqui, 1 milhão e oitenta e seis. E, na verdade, eu só tenho os oitenta e seis. Cachoeira: Esse um é o do Demóstenes, uai.

    Em outro diálogo, Cachoeira conversa com Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta no Centro-Oeste, que foi afastado de seu cargo. Abreu foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal nesta semana em uma operação sobre supostas fraudes cometidas no DF, como desdobramento da Operação Monte Carlo.

    Cachoeira: Cê fala quanto? Que do Demóstenes, no total, eu dei dois e ocê três e cem, não é isso? Cláudio Abreu: Exatamente; Cachoeira: É uai. A conta é fácil. Você deu um e quinhentos, mais seiscentos. Dois e cem. Depois, segurou mais um para mim. Três e cem. Então não tem outra conta.

    Nesta sexta, o site Brasil 247 divulgou a íntegra do pedido de abertura de inquérito contra o senador Demóstenes. O documento, assinado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. diz que “em diálogo no dia 22 de março de 2011, às 11:18:00, entre Carlos Cachoeira e Cláudio Abreu, não degravado pela autoridade policial, é expressamente referido que o valor de um milhão foi depositado na conta do Senador Demóstenes e que o valor total repassado para o Parlamentar foi de R$ 3.100.000,00 (três milhões e cem mil reais).”

    O advogado de Cachoeira não foi localizado para comentar as gravações.

    O advogado do senador Demóstenes Torres chamou de fantasioso o relatório assinado pelo procurador geral da República. Disse ser falsa a informação de que Demóstenes teria recebido R$ 3,1 milhões do bicheiro Cachoeira, e não quis se pronunciar sobre a conversa em que Gleyb e Demóstenes combinaram a entrega de R$ 20 mil no apartamento do senador.

    Marconi Perillo Em outra conversa a qual o JN teve acesso mostra proximidade entre Demóstenes, Cachoeira e o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Na quinta, o advogado de Perillo, que é o mesmo de Demóstenes, pediu ao PGR para investigar o governador.

    O primeiro trecho do diálogo é entre Cachoeira e Demóstenes. Foi antes de um jantar, na casa do senador.

    Cachoeira: fala, doutor! Demóstenes: fala, professor, tá marcado lá pras oito? Cachoeira: Ta,uai, preparadinho já. Demóstenes: num quer levar o Cláudio [Abreu, ex-diretor da Delta] mais tarde, não? Parece que o governador gosta dele. Ele chega às oito lá que o governador ficou… chegar às oito, manda o Cláudio chegar às nove, até lá nos já conversamos fiado.

    A assessoria do governador de Goiás informou que ele já tinha confirmado anteriormente a presença em um jantar na casa de Demóstenes no qual encontrou Cachoeira.

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    Com Cachoeira, Demóstenes combina ‘bater’ em Gurgel, um ‘sem vergonha’

    Em conversa com contraventor, parlamentar diz ser importante atacar procurador-geral, que arquivou representações da oposição contra Palocci

    Folha de S. Paulo

    Investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) chamou o procurador-geral, Roberto Gurgel, de “sem vergonha” durante o escândalo do caso Palocci, em 2011. Áudios obtidos pelo Estado mostram que, em conversa com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o parlamentar afirmou que tinha de “bater” em Gurgel para ele não se animar a investigá-lo.

    Segundo a Polícia Federal, a interceptação foi feita na manhã seguinte a um pronunciamento no Senado em que Demóstenes criticava a atuação do procurador-geral, que arquivou a investigação contra o ex-ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, Antonio Palocci, por enriquecimento ilícito a partir de consultorias supostamente prestadas por sua empresa, a Projeto. A representação foi feita pelos partidos de oposição. Na ocasião, o senador foi um dos maiores críticos à postura de Gurgel.

    “Se não der nele, ele (Gurgel) começa a pegar a gente também, você entendeu? Agora, se ele está cumprindo obrigação do governo, agora ele inocenta o governo e depois pega um da oposição. Isso é sem vergonha. Se não bater nele, ele anima”, disse Demóstenes, em conversa às 10h06 do dia 7 de junho de 2011. Cachoeira elogiou o discurso do parlamentar e ressaltou que o procurador ficou “desmoralizado” depois da fala do senador.

    Na época em que Demóstenes criticava Gurgel, a PF já havia remetido ao procurador peças do inquérito da Operação Vegas, que demonstravam a proximidade entre o senador e Cachoeira. Nos grampos, o parlamentar pede dinheiro ao contraventor para pagar suas despesas. Contudo, mesmo de posse do material desde 2009, o procurador só pediu autorização ao STF para investigá-lo em 2012, após a crise provocada pela Operação Monte Carlo.

    Na quarta-feira, dia da primeira sessão da CPI do Cachoeira no Congresso, o senador Fernando Collor (PTB-AL) propôs a convocação de Gurgel, mas o requerimento foi rejeitado. Questionado pela imprensa sobre por que não pediu autorização para investigar Demóstenes em 2009, Gurgel afirmou que o inquérito daquele ano dependia de informações que só viriam a ser obtidas na Monte Carlo, deflagrada há dois meses.

    ‘Fumaça’. As interceptações mostram que o senador e Cachoeira cogitavam representar ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra a recondução de Gurgel ao cargo. O procurador teria, segundo Demóstenes, deixado de cumprir sua obrigação funcional. “Seria uma ótima representar contra ele no Conselho,” diz o senador, animado com a proposta de Cachoeira de fazer um ato contra a recondução de Gurgel ao cargo.

    Em 3 de agosto, durante a sabatina para a recondução, Demóstenes voltou a questionar o procurador sobre o arquivamento no caso Palocci. “Causou estranheza porque, para se iniciar uma investigação, bastam indícios, que são fumaças, e o que nós imaginávamos é que (ele) iria abrir um processo de investigação. Vossa excelência teve documentos a que nós não tivemos acesso, que são sigilosos, e há algumas situações muito estranhas. O Supremo já admitiu investigação a partir de matérias de jornal”, afirmou o senador.

    Na época, Gurgel afirmou que não via indícios de crime e, por isso, decidiu arquivar as representações. “Não é possível concluir pela presença de indício idôneo de que a renda havida pelo representado (Palocci) como parlamentar ou por intermédio da Projeto adveio da prática de delitos, nem que tenha usado do mandato de deputado federal para beneficiar eventuais clientes de sua empresa perante a administração pública.”

    Nesta sexta-feira, 27, a Procuradoria-Geral da República não comentou as críticas de Demóstenes relacionadas à atuação de Gurgel. Por meio de seu advogado, o senador informou que não comentaria os áudios da Monte Carlo.

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    Morte de policial que investiga o caso Décio Sá foi latrocínio

    A polícia concluiu que a morte do agente João de Jesus Santana Lobato, da delegacia de Homicídios, que investigava a execução de que foi vítima o jornalista Décio Sá, foi um crime de latrocínio, roubo seguido de morte.

    O policial estava em uma lanchonete no Anel Viário, nas proximidades do Kabão quando dois elementos tentaram roubar a moto que era conduzida por ele.

    Um dos bandidos atirou contra o policial na região do abdômem durante a madrugada deste sábado. Levado ao hospital, ele faleceu por volta das 5 horas.

    A polícia ainda permanece no Barreto, mas continua dando buscas numa rua do João Paulo, onde reside um filho de uma odontóloga, que seria o principal suspeito do crime contra o policial. A moto roubada foi encontrada no Barreto.

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    Polícia prende cinco na busca de matador de agente que investigava a morte de jornalista

    Polícia procura assassinos do policial civil. Foto: Louremar FernandesPolícia procura assassinos do policial civil. Foto: Louremar Fernandes

    O policial civil, João de Jesus Santana Lobato, da delegacia de Homicídios, foi assassinado no início da madrugada desta sábado, 28, em São Luis.

    Policiais prenderam alguns suspeitos de estarem na moto ocupada por duas pessoas, sendo que uma delas matou a tiros o agente civil da Delegacia de Homicídios, João de Jesus Santana Lobato. O policial participava das investigações sobre a morte do jornalista Décio Sá.

    A policia permanece no Barreto, local onde foi apreendida a moto em que estavam os matadores do agente Lobato. Hoje pela manhã foi grande a movimentação naquela comunidade.

    O policial foi assassinado em uma lanchonete no Anel Viário, quando o policial se preparava para deixar o local.  Um deles disparou com uma pistola ponto 40 contra Jesus Santana atingindo-o no abdômem.

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