Após tomar depoimentos da maioria das pessoas que olharam o rosto e descreveram as caraterísticas e acessórios do assassino do jornalista, a Polícia Civil, sem o apoio técnico da Polícia Federal, concluiu o retrato falado do matador. Foram preciso montar seis peças para finalmente ficar apenas uma.
Após este trabalho, o próximo passo e apurar o paredeiro do assassino de Décio Sá. Existem informações de que o bandido não estaria mais no Maranhão, mas alguns setores da polícia farejam suas pegadas na capital ou em duas cidades próximas de São Luís.
O blog foi informado que existem apenas três linhas de investigações, embora Décio Sá tenha sido um jornalista destemido e investigativo, deixando um elenco enorme de interesses contrariados.
A polícia trabalha no mais absoluto sigilo, o que é o correto em caso de complicada elucidação como este. A SEIC tem nos seus quadros os melhores policiais que já desvendaram inúmeros crimes, além de abortar outros.
Ao contrário do que andam se espalhando por aí, o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, tem se empenhado e acompanhado o caso quase que 24h a cada dia.
Ele tem cobrado dos policiais que participam da investigação que a questão seja esclarecida, assim como foi elucidado mais recentemente o assassinato de Cabeça, líder rural em Buriticupu, executado por pistoleiros de aluguel.
Mendes sabe que a sociedade exige resposta imediata, no caso do jornalista que tem até hoje tem repercurssão mundial. Mas o secretário tem consciência de que a elucidação do crime contra a vida de Décio Sá requer técnica e bastante habilidade. A pressão, em muitos casos, causa atrapalhos e até injustiças.
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