Caixa amplia prazo de financiamento de imóveis para 35 anos e corta juros

    Banco anunciou ainda a redução de juros de financiamentos de 9% para até 7,8% ao ano.

    Lorenna Rodrigues
    Folha de S.Paulo

    A Caixa Econômica Federal ampliou de 30 anos para 35 anos o prazo de financiamentos habitacionais com recursos da poupança.

    O banco anunciou ainda a redução de juros de financiamentos do SFH (Sistema Financeiro de Habitação) de 9% ao ano para 8,85% ao ano, podendo chegar a 7,8% ao ano, dependendo do relacionamento do cliente com o banco.

    Para financiamentos fora do SFH, caiu de 10% ao ano apenas para 9,9% ao ano, podendo cair para 8,9% ao ano, a depender do perfil.

    Segundo o vice-presidente de Governo e Habitação do banco, José Urbano Duarte, um mutuário com renda familiar de R$ 10 mil poderia financiar até R$ 267 mil pelas regras anteriores. Com a mudança, seu limite de financiamento, para pagamento em 35 anos, pode aumentar para R$ 280 mil.

    “Se essa mesma pessoa for cliente da Caixa, por meio de conta salário, poderá financiar até R$ 303 mil”, informou o banco.

    Ainda segundo o banco, as novas taxas de juros e o maior prazo de pagamento podem reduzir o valor das parcelas para o mesmo imóvel que seria comprado pelas regras anteriores.

    “Para um financiamento no valor de R$ 267 mil a prestação cai de R$ 3.000 para R$ 2.604, uma redução de 13%, para cliente com relacionamento Caixa nas novas condições de taxa e prazo”, informou.

    PESSOAS JURÍDICAS
    A Caixa reduziu também juros para pessoas jurídicas, para financiamento de unidades residenciais, que passou de 11,5% para 10,3% no programa Plano Empresa da Construção Civil, podendo cair para 9% para clientes do banco. O prazo desses financiamentos foram ampliados de 24 meses para 36 meses.

    O programa é destinado a construtoras e incorporadoras.

    Para imóveis comerciais, a Caixa cortou os juros de 14% para 13% até 11%. Para financiamento de imóvel próprio, a pessoa jurídica pagará entre 11,5% e 12,5% – a taxa era de 13,5%.

    BANCO DO BRASIL
    O Banco do Brasil também anunciou, na semana passada, redução na taxa de juros para o crédito imobiliário.

    Para imóveis de até R$ 500 mil, a taxa foi reduzida de 10% ao ano para 8,9%. No caso de imóveis com valor acima de R$ 500 mil, a taxa caiu de 11% ao ano para 10%. As taxas são acrescidas com a TR (Taxa Referencial).

    O banco também criou um novo modelo de composição de taxas que dá desconto de 0,5 ponto percentual para o cliente que pagar as prestações em dia e mais 0,5 ponto percentual para quem possuir conta salário no banco.

    No caso de imóveis de até R$ 500 mil, a taxa cai para 8,4%, se o cliente pagar as prestações sem atraso. Se também tiver a conta salário no banco, a taxa chega a até 7,9%.

    Para imóveis acima do limite de R$ 500 mil, a taxa pode passar de 10% ao ano para 9,5%, se o cliente for pontual no pagamento, e 9%, se for mantiver a conta salário no banco.

    Em todos os casos, é preciso acrescentar a variação da Taxa Referencial (TR).

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    Sanção para transporte irregular de passageiros é tema com repercussão geral

    Saber se a imposição de penalidades para quem pratica transporte irregular de passageiros está inserida na competência do Distrito Federal para legislar sobre transporte público coletivo é tema que será analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em votação majoritária do Plenário Virtual, os ministros da Corte admitiram a existência de repercussão geral no Recurso Extraordinário (RE) 661702, que discute a matéria.

    Segundo o RE, a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do DF manteve sentença que anulou auto de infração, com base na inconstitucionalidade do artigo 28, da Lei Distrital 239/92, alterado pela Lei 953/95, do DF. Na ocasião, aquela Turma Recursal decidiu que a norma questionada, ao dispor sobre transporte irregular de passageiros e impor a penalidade de apreensão de veículo, usurpou a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte, conferida pelo artigo 22, inciso XI, da Constituição Federal.

    Para a Turma Recursal, “a competência legislativa do ente federativo restringir-se-ia a regulamentar a prestação de serviços de transporte coletivo por ele autorizado, nos termos dos artigos 30, inciso V e 32, parágrafo 1º, da Lei Maior”. Assinalou que o inciso VII do artigo 231 do Código de Trânsito Brasileiro, ao tratar do transporte irregular de passageiros, “não prevê como penalidade a apreensão do veículo objeto da infração, somente a multa e a retenção deste, motivo pelo qual seriam incabíveis as sanções sofridas pelos recorridos”.

    Os autores do RE, entre eles o DFTrans – Transportes Urbanos do Distrito Federal, alegam violação ao artigo 30, inciso V, da CF/88. Sustentam que a competência prevista no dispositivo constitucional, ao autorizar o ente distrital a legislar sobre a organização e prestação de serviço público de transporte coletivo, abrange também o poder de criar e impor penalidades para quem praticar o transporte irregular de passageiros, sendo tais sanções decorrentes do poder de polícia.

    Ressaltam a inexistência de conflito de competências, tendo em vista que o artigo 22, inciso XI, da Constituição, ao atribuir à União competência para legislar sobre trânsito e transporte, não teria suprimido a competência do Distrito Federal para a produção de normas acerca da organização de transporte público coletivo, pois o objeto de tais leis seria a prestação de serviço público, matéria distinta daquela privativa à União.

    Também salientam que existe jurisprudência no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) no sentido da constitucionalidade do artigo 28 da Lei Distrital 239/92, fato que permitiria a aplicação tanto das sanções de multa quanto da apreensão do veículo.

    Os recorrentes afirmaram que o tema apresenta relevância do ponto de vista jurídico, por estar em jogo o alcance do artigo 30, inciso V, da CF. De acordo com eles, a importância econômica estaria presente, pois, se a decisão contestada for mantida, ficaria violada a competência dos municípios e do Distrito Federal para legislar sobre interesse local.

    O ministro Marco Aurélio, relator do RE, afirmou que o tema está sendo discutido na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3784. Assim, ele avaliou estar em debate a competência para disciplinar a matéria. A lei distrital, segundo o ministro Marco Aurélio, prevê a lavratura de auto de infração considerado o transporte irregular de passageiros e a sanção quanto ao recolhimento do veículo. “Cumpre ao Supremo pronunciar-se sobre o tema, fazendo-o à luz da Constituição Federal”, ressaltou.

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    Polícia prende traficantes com armas na chácara da Rosana

    Por volta das 21h de ontem, foram presos pelo Serviço de Inteligência do 8º e do 9º Batalhão da Policia Militar, numa ação comandada pelo capitão Zadock, apoiado pelo coordenador subtenente Reis, na estrada do Miritiua, na Chácara da Rosana, no Bom Jardim, no Turu, dois elementos acusados de falso suquestro, porte ilegal de armas e drogas. A chácara é de propriedade da empresária do ramo do sexo, Rosana.

    Segundo informações da polícia, Marcos Antônio Cordeiro Lisboa, 32 anos, vulgo “Pica Pau”, residente à rua Santo Antônio, número 32, Vila Luizão, chegou a ser alvejado na virilha e conduzido para um hospital público.

    Prenderam também Aronildo do Nascimento, 22 anos, morador da rua São Domingos, número 32, Barreto, que forjou falso sequestro para extorqui R$ 3 mil do seu próprio irmão, Diogo Rafael Ferreira, que reside na avenida General Artur Carvalho, número 83 , Bom Jardim, no Turu.

    Com eles, a polícia apreendeu um rifle Puma 38, com três munições, duas pedras de crack de aproximadamente 2kg e uma 1/2 kg de cocaína. Todos foram recolhidos ao plantão central do Cohatrac.

    Já por volta das 23h, a polícia prendeu na rua Santo Antônio, número 32, na Vila Luizão, Delci Coelho Rodrigues, traficante, 30 anos. Ela é esposa de Pica Pau.

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    Othelino Neto critica serviços prestados pelos planos de saúde

    O deputado Othelino Neto (PPS) repercutiu, na sessão da Assembleia Legislativa ontem, segunda-feira (4), nota publicada na edição de hoje do Jornal Pequeno, intitulada “Falência Total”, para criticar a atual situação das operadoras de Planos de Saúde em todo o Estado. Além da nota, o parlamentar também cita outra matéria do mesmo jornal, com o título “Plano de Saúde Atemde deixa clientes ainda mais doentes”.

    A crítica do deputado foi direcionada em especial à Unimed, já que a nota do jornal cita um caso envolvendo a operadora. Diz a nota: ‘Dizer que os planos de saúde faliram, no sentido de que só causam dissabores aos usuários, já é chover no molhado, a Unimed que se diz cooperativa de médicos, praticamente não tem o atendimento em São Luís, e os poucos hospitais que atendem, as filas só aumentam. Na semana passada, um usuário levou o filho menor à UPC, no Parque Bom Menino, mas tinham 63 crianças na fila”. E conclui a nota: Muita gente ainda vai morrer na conta dos Planos de Saúde’.

    Para reforçar sua critica aos planos de saúde, o parlamentar conta que sua família já foi vitima do péssimo serviço prestado pelas operadoras. No seu caso, a operadora foi uma das campeãs de reclamação, a Unimed, que  atravessa por uma profunda crise e que hoje não é aceita na maioria dos  hospitais da capital.

    Othelino disse que seu pai, o jornalista Othelino Filho, solicitou uma cirurgia no hospital São Domingos, onde não foi possível, uma vez que o hospital rompeu contrato com a Unimed. Então, a cirurgia foi marcada para 30 dias depois no Centro Médico. Faltando 10 dias para a cirurgia, o plano informou uma outra data, agora no Hospital Português, e 10 dias após o prazo anterior, de 30 dias.

    Indignado com a falta de respeito da operadora, a família do jornalista decidiu entrar com mandado de segurança, para obrigar a Unimed a pagar imediatamente a cirurgia particular, uma vez que estavam em dias com suas obrigações e caso do paciente era de urgência.  Mesmo assim, a Unimed  resolveu não cumprir a decisão judicial.

    Agência Assembleia Legislativa

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    PPS decide amanhã qual rumo tomará na sucessão em São Luís

    O PPS deve decidir amanhã qual destino tomará na sucessão do prefeito João Castelo, em São Luís. O partido ficaria com a candidatura da deputada Eliziane Gama, caso ela fosse escolhida como a preferida do presidente da Embratur, Flávio Dino.

    Como Dino fará hoje a opção pelo nome de Edivaldo Holanda Júnior, considerando os resultados das pesquisas qualitativas apresentados pelos partidos que compõem o consórcio das legandas oposicionistas, o PPS não terá mais o compromisso em apoiar a parlamentar estadual.

    O acerto foi feito antes de Eliziane Gama crescer nas últimas pesquisas, saltando de 7% para 12%, conforme a mais recente da Escutec.

    É bem provável que o PPS libere seus filiados na capital para que fiquem à vontade nestas eleições. Em assim sendo, a maioria deve voltar para o barco do atual prefeito João Castelo e a outra parte segue com o candidato de Flávio Dino.

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    Independente da decisão de Dino, Tadeu será candidato

    Tadeu PalácioTadeu Palácio
    O pré-candidato do PP à sucessão do prefeito João Castelo, o ex-prefeito Tadeu Palácio, reuniu hoje (04), no período da noite, com os dirigentes do PRTB e do PMN. Este último controlado pelo professor Moraes, mas sobre as rédeas curtas do vereador Astro de Ogum.

    Palácio tem certeza de que não será ungido candidato da cooperativa coordenada pelo presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB).

    Os números que se cruzam nas pesquisas qualitativas realizadas por quatro institutos apontam o nome de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) para ser o candidato da oposição ao prefeito João Castelo e a governadora Roseana Sarney (PMDB).

    Turrão e sem compromissos com grupos políticos, Tadeu não vai desistir da sua candidatura. Ele, que liderava a intenção de votos em todas as pesquisas, tem amargado quedas sucessivas nas últimas consultas.

    A mais recente, da Escutec, mostra que Palácio desceu das tamancas. Caiu nos seus 24 para 20.

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    Guerreiro Júnior suspende liminar que determinou paralisação de obras da Via Expressa

    O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Antonio Guerreiro Júnior, deferiu, nesta sexta-feira (1º), pedido de suspensão da liminar concedida pela Justiça de 1º grau, que havia determinado ao Estado do Maranhão e à empresa Edeconsil Construções e Locações a imediata paralisação da execução do projeto de implantação e pavimentação da Via Expressa. A obra se propõe a fazer a ligação entre as avenidas Carlos Cunha (Jaracaty), Jerônimo de Albuquerque e Daniel de La Touche (Ipase), em São Luís. Com a decisão do desembargador, a obra pode prosseguir sem empecilhos legais.

    A liminar originada na 1ª Vara da Fazenda Pública da comarca de São Luís suspendeu a obra, considerando que, muito embora o Estado, após determinação do juízo, tenha anexado aos autos documentos, intitulando-os de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), ambos não estariam em conformidade com os requisitos estabelecidos nas Resoluções Conama nº. 001/1986 e 237/1997.
    Guerreiro Júnior entendeu que, na suspensão de liminar, não se aprecia, em princípio, o mérito do processo principal, mas tão somente a ocorrência dos aspectos relacionados à potencialidade lesiva do ato decisório, em face dos interesses públicos relevantes consagrados em lei.
    Acrescentou que não cumpre à Presidência, na análise deste pedido de suspensão de liminar, analisar e decidir se os documentos apresentados correspondem, ou não, ao Estudo de Impacto Ambiental e ao Relatório de Impacto Ambiental, já que se trata de questão de mérito.
    Contudo, observou que o tema já fora objeto de discussão no Tribunal de Justiça, quando do julgamento do Agravo de Instrumento nº 22235/2011, ocasião em que fora considerada a legalidade do empreendimento.

    Decisão – A liminar concedida está interligada a uma medida cautelar preparatória da Ação Civil Pública nº. 38228/2011. A decisão de primeira instância determinava ao Estado e à empresa se absterem de exercer qualquer atividade no local, enquanto não forem analisados e apresentados EIA e RIMA válidos. A sentença de 1º grau impôs multa diária de R$ 50 mil, dividida igualmente entre ambos, em caso de descumprimento da ordem.

    A suspensão da execução foi requerida pelo Estado, que sustentou lesão à ordem e à economia públicas, caso fosse mantida a decisão de 1º grau, sob o argumento de que se tratava da suspensão de importante obra de infraestrutura, que minimizará as dificuldades atualmente enfrentadas pela população no que tange aos congestionamentos de vias de trânsito da capital.

    Acrescentou que as obras já se encontram em estágio avançado e que o município teria o propósito de impor entraves à obra e que não teria competência para tal, sob o argumento de que a lei de regência teria outorgado apenas ao estado membro e à União a competência para o licenciamento ambiental.

    Argumentou que a obra em questão foi devidamente precedida de procedimento licitatório, tendo como vencedora a Empresa Edeconsil, que firmou contrato com o Estado no valor de R$ 20.323.066,18.

    Suscitou que a paralisação das obras ocasionaria uma desmobilização de todo maquinário no canteiro de obras instalado, desmobilização esta dispendiosa e cujos custos seriam arcados pelo erário público, restando evidente o dano à economia pública.

    Suspensão – O presidente Guerreiro Júnior ressaltou que a suspensão da execução de decisões proferidas por magistrados de primeiro grau é medida de exceção e, por esta natureza, seu deferimento se restringe a requisitos específicos. Lembrou ser indispensável a demonstração de que o cumprimento da decisão resultará grave lesão a quaisquer dos bens jurídicos listados no art. 4º da Lei nº 8437/92, quais sejam: a ordem, a saúde, a segurança e a economia públicas.

    Dessa forma, considerou que o seu entendimento no incidente processual estava restrito e vinculado à análise da possível lesão pela decisão impugnada a um dos bens tutelados legalmente. Citou posicionamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), segundo o qual, para o deferimento do pedido não se avalia a correção ou equívoco da decisão, mas a sua potencialidade de lesão aos interesses superiores.
    O presidente do TJMA considerou configurados os requisitos para o deferimento do pedido de suspensão. Acrescentou que, no que tange especificamente ao atendimento à legislação ambiental, a decisão anterior do TJMA ponderou que o Estado do Maranhão obedeceu a todos os requisitos legais para a realização da obra, realizou os procedimentos necessários para que fosse concedida a certidão de uso e ocupação do solo, alvará de construção e obedecida a legislação ambiental, convocando-se todos os interessados em audiência pública para debater o tema, obtendo, inclusive, as licenças prévia e de instalação pertinentes à obra junto a Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

    Não obstante, prosseguiu Guerreiro Júnior, “o empreendimento de infraestrutura rodoviária em questão tem evidente utilidade pública e visa a assegurar outros direitos constitucionais igualmente relevantes a toda população do Estado do Maranhão. Ademais, resta suficientemente demonstrado na espécie o grave impacto negativo dos efeitos da decisão hostilizada sobre a ordem e a economia públicas”.

    Afirmou que a construção da Avenida Via Expressa tem inegável importância para a economia do Estado e para a sua população. Na opinião do desembargador, a suspensão da obra no local em questão, considerando-se o avançado estágio em que se encontra, gera atrasos e alterações no cronograma dos serviços e descumprimento de contratos já firmados, com sérios prejuízos ao erário.

    Diante do que foi exposto, deferiu o pedido, para suspender os efeitos da tutela concedida nos autos da Medida Cautelar Preparatória de Ação Civil Pública nº 38575-41.2011.8.10.0001 (38228/2011), até o trânsito em julgado da decisão de mérito (quando não couber mais recurso).

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    Justiça manda soltar Dadá, apontado como araponga de Cachoeira

    Do G1:

    A terceira turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) decidiu nesta segunda-feira (4) pela soltura do ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, preso durante a Operação Monte Carlo da Polícia Federal e acusado de ser um espião que atuava com grampos ilegais a serviço do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

    A terceira turma do TRF, no entanto, fez a ressalva de que Dadá está impedido de manter contato com outros denunciados e também não pode deixar a comarca de seu domicílio. O araponga reside com sua família em Brasília. O TRF também determinou que Dadá não poderá ser solto caso haja outro processo com pedido de prisão em vigor contra ele.

    Ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias, o DadaEx-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dada
    Na outra operação relacionada ao esquema de Cachoeira, a Saint-Mitchel – coordenada pela Polícia Civil do DF –, não há mandado de prisão para Dadá, segundo o Ministério Público do Distrito Federal.

    Segundo o desembargador Cândido Ribeiro, a decisão será encaminhada ao presídio e deve ser cumprida de imediato. Dadá, segundo os magistrados, foi beneficiado com uma medida cautelar. Esse dispositivo o impede de manter contato com os outros denunciados envolvidos na Operação Monte Carlo. Se Ministério Público ou Polícia Federal comprovarem que Dadá voltou a fazer contato com outros integrantes da organização, ele pode voltar a ser preso.

    Na semana passada, o relator do processo, desembargador Tourinho Neto, havia votado a favor da soltura, mas um pedido de vista do desembargador Cândido Ribeiro adiou a decisão. Nesta segunda, Cândido acompanhou o relator. Para ele, não há sentido no argumento do Ministério Público de que Dadá era “cabeça pensante” da organização.

    “Como um sujeito que é cabeça pensante de uma organização como a de Cachoeira, recebe somente R$ 5 mil?”, disse Cândido Ribeiro.

    Em depoimento na semana passada à CPI do Cachoeira, criada no Congresso para apurar a relação do bicheiro com agentes públicos e privados, Dadá ficou em silêncio e não respondeu perguntas dos parlamentares da comissão. Segundo a PF, além de atuar no esquema de arapongagem, Dadá também ajudava o contraventor a procurar servidores de órgãos federais para tentar se beneficiar.

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    Assembleia deve perder três vagas de deputado

    Gazeta da Ilha

    A Assembleia Legislativa do Maranhão deve diminuir de 42 para 39 o número de deputados que compõem o seu plenário. A decisão deve ser tomada em breve pelo Tribunal Superior Eleitoral, que começou a discutir o assunto, em audiência pública, no dia 28 de maio.

    As mudanças devem valer já para as eleições de 2014.

    Desde 2010, a Justiça Eleitoral discute uma consulta do Estado do Amazonas, que se considera sub-representado na Câmara Federal  – e consequentemente na sua Assembleia Legislativa.

    Se der ganho de causa ao Amazonas – o que parece o mais provável – o TSE terá que refazer o cálculo de distribuição das vagas.

    E é aí que o Maranhão pode perder. Para formar a Câmara Federal, as 513 vagas são distribuídas aos estados com base no número de habitantes. Espertamente, no entanto, o Maranhão usou como critério o número de eleitores.

    Com o novo cálculo, a bancada maranhense na Câmara perderá um deputado, ficando com 17. Já a Assembleia diminuirá de 42 para 39.

    Para políticos experientes, como o deputado Sarney Filho (PV), é difícil reverter uma eventual decisão da Justiça, mas ele estimula uma mobilização pela defesa do número de vagas do estado.

    Para  tentar se adiantar ao risco da perda – que deve ser tratada aina este ano no TSE – o presidente da Assembleia, Arnaldo Melo (PMDB), vai à Brasília esta semana.

    O objetivo é contratar uma grande banca de advogados para protelar a decisão e evitar que as vagas sejam reduzidas já nas eleições de 2014, como quer a Justiça Eleitoral.

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    Prefeitura investe em obras que mudarão perfil urbano de São Luís

    De olho na programação traçada com vistas aos 400 anos da capital maranhense, o prefeito de São Luís, João Castelo, está mobilizando toda a sua equipe para assegurar agilidade na concretização de um programa de grandes obras que já começa a mudar o perfil urbano da cidade. Entre elas, incluem-se o prolongamento da Avenida Litorânea, a nova Avenida Mário Andreazza, o Hospital Central de Urgência e Emergência e o início do processo para construção do Corredor de Transporte Viário.

    “Depois de vencer a etapa das ações emergenciais, que não poderiam deixar de ser feitas, e de planejar todo o desenvolvimento urbano para a nossa grande São Luís, agora estamos na fase de trabalhar sem parar com o objetivo de realizar tudo o que foi projetado, visando melhorar a qualidade de vida de toda a nossa população”, enfatizou João Castelo.

    Castelo lembrou que, logo após sua posse no Palácio La Ravardière, encarregou sua equipe técnica de realizar um amplo programa de melhorias urbanas em São Luís, coordenado pelas secretarias municipais de Urbanismo e Habitação (Semurh) e de Obras e Serviços Públicos (Semosp).

    O objetivo principal deste trabalho, segundo João Castelo, foi o de planejar todo o desenvolvimento urbano para a grande São Luís, permitindo que a cidade cresça de forma ordenada. Para o secretário municipal de Urbanismo e Habitação, Domingos Brito, foi graças a este planejamento que o prefeito conseguiu deflagrar um arrojado conjunto de obras urbanísticas para setores estratégicos da cidade. Dentro deste conjunto, já está em fase de conclusão a construção da nova Avenida Mário Andreazza.

    Prolongamento da Litorânea – As ações incluem a execução de projetos de drenagem, saneamento, redes de distribuição de água, pavimentação e melhoria e ampliação da malha viária de São Luís. Neste contexto, Domingos Brito destacou a importância da obra de prolongamento da Avenida Litorânea, que, em sua primeira fase, irá alcançar um trecho de aproximadamente 1.150 metros de extensão. Com a obra, a população vai ganhar mais uma opção de lazer e de mobilidade urbana e o turismo será incentivado em toda a orla marítima da cidade.

    Domingos Brito explicou que o prolongamento da Litorânea, orçado em R$ 17,5 milhões, está incluso no Programa de Obras “São Luís 400 anos”, que reúne ações que estão sendo implementadas pela administração municipal como forma de presentear a capital maranhense no ano em que se comemora o seu quarto centenário de fundação.

    A obra da Litorânea faz parte também do planejamento urbano e viário de São Luís, que visa melhorar a fluidez do trânsito. O primeiro trecho do prolongamento interligará o final da avenida, na Praia do Calhau, até o cruzamento com a Rua São Geraldo, no Olho d’Água. Essas intervenções fazem parte da primeira etapa da obra.

    Hospital Central de São Luís – Além das obras de infraestrutura, o projeto do prefeito João Castelo agora avança também para a concretização do Hospital Central de Urgência e Emergência, cujas obras, orçadas em cerca de R$ 95 milhões, já estão sendo executadas nas imediações da Avenida Luís Eduardo Magalhães e dos bairros Altos do Calhau, Vila Conceição e Planalto Vinhais.

    Com uma área total de 28.751,17 metros quadrados de construção, o hospital será implantado no terreno de 98.000 metros quadrados, que contará com o Parque Ambiental da Saúde, uma área de preservação ambiental localizada na entrada principal, e um setor específico para programas de prevenção na área da Saúde.

    O secretário de Urbanismo informou ainda que o projeto foi concebido para a construção de um moderno hospital, de alta resolutividade em urgência e emergência, projetado para dispor de 240 leitos, divididos em três pavimentos.

    Novo Corredor Urbano de Transporte – João Castelo também já determinou à sua equipe técnica que sejam acelerados todos os procedimentos para a viabilização do novo Corredor Urbano de Transporte da capital maranhense. Este arrojado projeto foi contemplado com R$ 169 milhões de recursos federais, assegurados durante cerimônia presidida pela presidente Dilma Roussef, no Palácio do Planalto.

    “Este projeto representa uma obra da maior importância em termos de trânsito, de mobilidade, de acesso e de travessia urbana para a nossa cidade, que se prepara para celebrar 400 anos. São melhorias essenciais para o trânsito da nossa capital, incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) graças à competência da nossa equipe na elaboração de cada um destes projetos”, ressaltou Castelo.

    O novo Corredor Urbano de Transporte, que ligará o bairro da Cohab ao Centro – via interligação com a Ponte do São Francisco – contará com uma extensa malha viária para o transporte urbano de massa, com ciclovias e estações de embarque e desembarque, no total de 12,37 km de vias.

    A grande avenida terá dez estações de embarque e desembarque de passageiros, passarelas, uma estação de transbordo, ciclovias, 11 bicicletários (estacionamento para bicicletas), corredores exclusivos de ônibus e estrutura de elevação, com sistema de acessibilidade, numa área de influência de 44 bairros – o que corresponde a 450 mil habitantes.

    A primeira etapa da obra inicia-se na Avenida Ferreira Gullar (interligando-se com a ponte do São Francisco), cruza a Avenida Carlos Cunha e segue até a Cohab, margeando o Rio Anil, num total de 12,37 km de vias sem cruzamentos de nível. Este aporte financeiro de R$ 169 milhões, junto com a contrapartida da Prefeitura, fará com que o projeto do Corredor, planejado há cerca de dois anos pela nossa equipe, seja concretizado.

    Revitalização do Centro Histórico – A Prefeitura de São Luís realiza ainda importantes obras para a revitalização do Centro Histórico, como a transformação do prédio do antigo Banco do Estado do Maranhão (BEM), na Rua do Egito, no novo Centro Administrativo do Município, onde serão instaladas secretarias municipais que hoje funcionam em prédios alugados.

    O prédio passa por uma grande reforma e a ele serão incorporados, pelo menos, mais dois casarões localizados na Rua do Sol. Com 12 pavimentos, o prédio da Rua do Egito ganhará cinco novos elevadores e uma escada contra incêndios, para reforçar o esquema de segurança da edificação.

    Além da obra no prédio do antigo BEM, há ainda a obra no prédio do antigo Cine Roxy, que será transformado no Teatro da Cidade, ou seja, vai virar uma casa para espetáculos de médio porte e solenidades oficiais do município.

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    Pesquisa qualitativa vai indicar que Holanda Júnior é candidato de Dino

    Blog do Luís Pablo

    Edivaldo Holanda JúniorEdivaldo Holanda Júnior

    O dia “D”, que seria no último sábado (02) para a escolha do candidato à Prefeitura de São Luís, do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), foi adiado para próxima terça-feira (5).

    O critério que vai prevalecer é o da pesquisa qualitativa. Em todas as consultas qualis, Holanda Júnior aparece como o candidato de melhor projeção.

    Primeiro: tem o menor índice de rejeição. E segundo, é o pré-candidato com o maior índice de aproveitação para o futuro da eleição.

    Tadeu Palácio (PP) na quantitativa aparece em melhor situação. Porém, tem um índice de rejeição quase próximo ao do prefeito João Castelo (PSDB).

    Prefeito João CasteloPrefeito João Castelo

    Na última pesquisa qualitativa, a população indica que já experimentou as duas administrações: a de Tadeu e a de Castelo. E na sua ampla maioria rejeita as duas.

    Edivaldo Holanda Júnior, que ficou estabilizado em 17% a 18%, continua empatado tecnicamente com Tadeu Palácio (21%) e João Castelo (20%).

    E como deve ser consagrado o candidato de Flávio Dino, tende a crescer. Então, não será nenhuma surpresa se Holanda Júnior chegar ao segundo turno com o prefeito João Castelo. Agora, tem uma surpresa, Castelo detém a força, a experiência e um cofre abarrotado para fazer a diferença no segundo turno.

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    Maranhense queria montar uma empresa para fazer grampos telefônicos

    Do Estadão:

    Numa das conversas interceptadas pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal, o sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, fala a um interlocutor sobre a empresa de grampos e espionagem que pretendia montar, chamada “Satiagraha”. Um dos sócios de Dadá seria um ex-agente que foi expulso da Polícia Militar, depois de flagrado vendendo bilhetes aéreos de deputados federais. “Uma bobeira”, diz Dadá.

    Ex-sargento da Aeronáutica, Idalberto Matias, o DadáEx-sargento da Aeronáutica, Idalberto Matias, o Dadá
    “A ideia foi minha”, conta o araponga. “Eu e mais outro colega aqui, o “Evaldo”, que é policial amigo meu. Foi expulso da PM por causa de uma bobeira, negócio de venda de passagem dos parlamentares. Ele foi expulso da corporação, chamei ele”, relata Dadá a um interlocutor no Rio de Janeiro, contatado para buscar investidores para o negócio.

    O interlocutor de Dadá pergunta se eles poderiam usar o nome “Satiagraha”.

    O araponga responde que consultou os arquivos da Receita Federal, e verificou apenas um “ferro-velho com esse nome”, mas nada “na área de inteligência”. E conclui, empolgado: “Aí a gente ia colocar!”

    Dadá ficou conhecido nacionalmente em 2008, por causa da Operação Satiagraha da Polícia Federal, que investigou negócios do banqueiro Daniel Dantas e levou à prisão dele. Na época, Dadá foi apontado como uma das pessoas que teria participado de forma irregular da operação, recrutado pelo então delegado, hoje deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP).

    No grampo da Monte Carlo, Dadá diz que precisa de recursos para comprar o “equipamento de varredura eletrônica”, que custa mais de 200 mil dólares. Ele afirma que o alvo da empresa seriam contratos com tribunais superiores, autarquias e estatais do governo federal. “Todos os tribunais têm contrato com empresas de varredura, teria de arrumar um investidor pra ganhar um contrato desse”, diz Dadá. “O nosso pessoal aqui (no Rio de Janeiro) tá com muita presença na política, mas ninguém com dinheiro”, responde o interlocutor.

    Dadá foi um dos 35 presos, junto com o contraventor Carlos Cachoeira, na Operação Monte Carlo, deflagrada no dia 29 de fevereiro, para desmantelar a quadrilha liderada pelo contraventor, que explorava máquinas caça-níqueis em Goiás e no entorno do Distrito Federal. Convocado para depor na CPI do Cachoeira, Dadá compareceu à comissão no dia 24 de maio, mas invocou o direito constitucional de ficar calado.

    Nota do Blog: Dadá é maranhense, natural da cidade de Bacabal

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