Advogado, advogada, professora e empresária vão aos tapas na Litorânea

    Uma viatura da Polícia Militar prendeu ontem, por voltas 1h25 foi acionada da madrugada de hoje e os policiais sargento Primitivo e o sargento Ataíde prenderam os advogados Nataline Serra Penha, residente à rua da Cerâmica, 508, João Paulo, Geralcyr Araújo Pinheiro, 32 anos, morador da rua dos Afogados, 660, Centro, a professora Miriam Bogéa Carneiro, 28 anos, residente na rua da Liberdade, 06, João de Deus, e a empresária Roserelia Nogueira, professora, 31 anos, rua do Machado, 57, Centro.

    Eles, após tomarem geladas, foram aos tapas e se agrediam mutuamente. Quando a polícia chegou ao local teve dificuldades para intervir por causa dos socos e pontapés que trocavam. Todos foram reconduzidos para o plantão da Reffsa.

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    Veja a entrevista do executor de Décio Sá

    Jhonatan de Souza Silva, 24 anos, assassino confesso do jornalista Décio Sá, diz que já perdeu a conta de quantas pessoas matou e que costuma deixar uma marca em seus crimes: “Sempre três tiros na cabeça. É garantia de morte”. Mas afirma que não sente prazer em matar e não se considera um monstro.

    Preso em São Luís, Jhonatan deu uma entrevista exclusiva ao repórter Alex Barbosa, exibida no JMTV 1ª edição desta terça-feira (11); assista no vídeo acima.

    Segundo a polícia, ele já assassinou mais de 40 pessoas e é um dos maiores matadores do Norte e Nordeste do país. Jhonatan foi preso quase dois meses depois do seu crime mais recente: o assassinato do jornalista Décio Sá, no dia 23 de abril, em um bar na Avenida Litorânea. Ao ser detido pelos policiais, o matador disse ter sido contratado por uma quadrilha de agiotas para matar Décio e revelou ser um pistoleiro de aluguel.

    Na entrevista, Jhonatan respondeu com aparente tranquilidade a todas as perguntas. Ele chegou com a barba bem feita e, preocupado com a aparência, pediu que a produção arrumasse a gola da camisa, pois ele queria causar uma boa impressão.

    Vida
    Jhonatan teve uma infância comum. Foi criado na pequena Xinguara, cidade com 50 mil habitantes no sudeste do Pará, quase na divisa com o Tocantins. Sonhava ser jogador de futebol mas preferiu o caminho do crime. Jhonatan contou que cometeu o primeiro assassinato aos 14 anos e que esse não foi por encomenda.

    A polícia diz que, a cada depoimento, Jhonatan deixa escapar mais um de seus assassinatos. Nas contas dos investigadores já são quase 50 vítimas, embora, até o momento, ele responda por 5 homicídios. Jhonatan contou à polícia que foi contratado pela mesma quadrilha que encomendou a morte de Fábio Brasil para matar Décio Sá, por causa das denúncias contra os agiotas que o jornalista vinha fazendo em seu blog na internet. O assassino diz que não sabia que se tratava de um jornalista.

    Assassino frio
    O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes, falou que o perfil do assassino impressiona. “De todos os homicidas que se dedicam à morte por encomenda, o que mais nos surpreendeu foi o Jhonatan pela forma como ele narra os crimes e pela total falta de arrependimento”.

    O psiquiatra Ruy Palhano analisou a entrevista e afirmou que Jhonatan não sente remorso do que fez. “Desde o começo da entrevista, ele não mudou a expressão. Você não vê qualquer mudança no olhar. E essa coisa de não mudar a fisionomia, não demonstra qualquer remorso, arrependimento por mais horrendo, mais bárbaro, mais agressivo que tenha sido o crime”.

    Confira a entrevista que Jhonatan de Souza Silva, assassino confesso do jornalista Décio Sá, deu ao repórter Alex Barbosa:

    Na sua definição, quem é o Jhonatan de Souza Silva?
    Eu me descreveria assim: uma pessoa não normal pro olho da sociedade, entendeu? Até porque eles me têm assim, como um monstro, eu não me descreveria assim, um monstro porque eu não sou uma pessoa assim, violenta, entendeu? Eu não demonstrava pra ninguém o que eu faço. Pra mim eu sempre vivi assim o mais simples possível, acima de qualquer suspeita. Eu acho que era o meu trabalho,entendeu? O que eu fazia, e eu entendo assim como uma forma natural no mundo onde eu vivia.

    Como foi a sua infância?
    Minha infância, até os 12 anos de idade, eu morei no interior, na roça mesmo, o meu pai tinha terra. Eu era o mais velho e ficava cuidando dos meu irmãos. Mexia com gado, serviço de roça. Com 12 anos de idade nos mudamos todo mundo pra rua e eu fui estudar. Era uma infância normal mesmo de criança. Eu estudava, brincava com os colegas, jogava bola no colégio, era essa minha infância.

    Você era uma criança tranquila?
    Tranquila, nunca fui assim estourado, uma criança brigona, não. Já tive uma consfusões de colégio mas nunca fui muito agressivo.

    Qual era o seu sonho?
    Quando criança todo mundo quer ser jogador de futebol, né? isso é mais ou menos o sonho de todo mundo. Mas, não foi por ai. O caminho foi outro.

    A sua relação com seus pais era tranquila?
    Era sempre tranquila minha convivência com meus pais. Eu nunca fui agressivo com a minha mãe, nem com meu pai. Sempre respeitei todos os dois. Eu brigava com meu irmão, com a minha irmã, briga de menino, mas o meu pai e minha mãe eu sempre respeitei. Nós somos três irmãos, eu e mais um casal.

    Como foi a sua adolescência? foi diferente da adolescência dos outros meninos da sua idade?
    Foi diferente assim… eu nunca fui assim de ter muitos amigos, entendeu? Eu tinha poucos amigos e minha adolescência não foi assim mais no meio dos meninos. Eu já ficava mais num mundo já…com um pessoal já do crime.

    Como você entrou para o mundo do crime?
    Foi conhecimento de pessoas em ruas, o meu pai já tinha separado da minha mãe, eu morava com meu pai, e a gente morando com pai tem mais liberdade do que junto com a mãe, né? O meu pai não era sempre presente, ele trabalhava e eu sempre saia com meus amigos e eu já tinha amigos que se meteram com pistoleiro e morreram em 2005.

    Você já tinha referências de gente que já trabalhava com pistolagem?
    Eu já tinha conhecimento. Já conhecia.

    Isso te influenciou de alguma forma?
    Eles assim não, entendeu? Mas eu tinha vontade, entendeu? Dentro de mim eu tinha vontade de ser aquilo porque quem fazia aquilo na época tinha a roupa que queria, tinha uma moto, um carro, as coisas que todo mundo quer ter. Aquilo desperta na gente a vontade de ter também, de estar no meio.

    Você tinha medo, preocupação de como iria ser?
    Medo assim… eu não tinha medo. Na época eu era muito novo, a pessoa quando é muito novo, geralmente, não tem muito de quase nada, sempre quer estar em aventura.

    Como foi a primeira vez que você puxou o gatilho?
    A primeira vez foi uma discussão que teve e na mesma da hora eu acabei cometendo o homicídio. Foi lá em Xinguara também, lá onde eu morava.

    Quem era? era alguém mais jovem?
    Foi confusão, na época. Ele não era novo, não. Eu era novo na época.

    Foram tiros?
    Foi tiro de 38.

    Quantos?
    Cinco tiros.

    O que você sentia na hora?
    Na hora eu sento aquela ansiedade, aquela agonia. Você não fica a mesma coisa, entendeu? é agoniante. A gente só quer sair, se esconder e esperar a poeira baixar.

    E tinha gente em volta? Foi premeditado?
    Foi premeditado porque não tinha gente não. Tava um dia de domingo e não tinha ninguém na rua, praticamente.

    Tinha havido algum desentendimento?
    Já tinha havido. Foi programado porque ele tava bebendo, bebeu a noite toda num bar lá, e de manhã cedo foi feito.

    O que você sentiu nessa noite?
    Nessa noite eu fui pra outra cidade, fiquei lá até a noite, até escurecer. Não deu nada, não saiu conversa, não saiu nada e eu voltei. Fui embora não, fiquei por lá mesmo.

    E ficaram sabendo que foi você?
    Ninguém ficou sabendo. Só que quem sabia nós éramos amigos, convivência. Em casa meus pais não sabia, meu pai, nem minha mãe.

    Em algum momento você se arrependeu?
    Não. Na época não.

    Quando você matou pela primeira vez, você sentiu que poderia matar outras vezes?
    Senti. Já senti a partir do primeiro. O difícil é o primeiro, depois do primeiro já se torna vontade.

    Você sentia vontade de fazer isso?
    Vontade assim, de estar no meio, de fazer aquilo por dinheiro, pra obter dinheiro.

    Você dormiu bem naquela noite?
    Assim, foi de manhã né? eu tinha passado quase a noite acordado, dai passei o dia acordado e fui dormir a noite que quando eu voltei eu tava cansado. Ai eu dormi tranquilo.

    Você chegou em algum momento a pensar que ele tinha família? Isso passa pela cabeça de alguém que mata?
    Eu fiquei sabendo assim, que ele tava lá pra matar um amigo meu, entendeu? Ele era matador também. Além da confusão ele tava lá pra matar um amigo meu.

    Nesse caso você fez sem peso na consciência?
    Sem peso na consciência.

    Você tem ideia de quantas pessoas já matou?
    Eu já perdi a conta, eu tenho uma base, mas eu não quero falar quantos são.

    Mais de quarenta?
    Eu não quero falar.

    Quando você decidiu virar um assassino de aluguel?
    Depois que aconteceu isso, eu fiz isso junto com um pistoleiro e depois disso apareceu uns convites. Ele que fazia a negociação. Eu pilotava a moto pra ele matar. Pilotei várias vezes. Ai depois ele morreu, em 2005. Ele e um parceiro dele. Ai de 2005 pra frente eu já comecei a matar.

    Como é a contratação do serviço?
    É sempre alguém que vai e entrega a foto e me dá, mais ou menos, o paradeiro da pessoa, o lugar aonde acha mais fácil. E ai a gente investiga e sempre encontra.

    Essa investigação demora muito?
    Depende muito. Se a pessoa se encontrar na cidade fica mais fácil. Mas já teve muita gente de ir atrás e não achar, largar de mão.

    O que você sente quando você aperta o gatilho?
    O que eu sinto?

    Isso.
    Não dá pra descrever o que se sente. No passar do tempo se torna uma coisa comum, não afeta, não abala assim tanto mais como da primeira vez que se faz.

    Teve alguém que ja pediu para você não fazer?
    Não porque sempre é localizado. Chega, mata e vai embora. Não tem isso de pegar, sequestrar e a pessoa chegar e implorar pela vida, não. É sempre muito rápido.

    Você tem uma marca sua, uma assintura?
    É…tem assim..na cabeça, né?, o lugar de matar é na cabeça. Na cabeça é garantia da morte.

    Sempre mais de um?
    Sempre três.

    Teve alguma vez que você não queria fazer, depois de ter pesquisado sobre a pessoa?
    Humm… (pausa) não que eu tenha lembrança.

    Jhonatan, você tem medo de alguma coisa?
    Tenho, de morrer, né? Todo mundo tem medo de morrer, quem não tem?

    Por quê?
    Assim, pela vida que eu vivo, ninguém nunca tem a certeza da vida. Eu vivo uma vida que você sabe que qualquer hora pode morrer. Por isso que eu não tenho muitos amigos, até. Eu não ando em qualquer lugar.

    Você já pensou em parar?
    Já tinha pensado em parar. Inclusive quando eu saí em outubro, eu tinha saído decidido a não matar mais ninguém. De viver minha vida diferente, de ter outra vida. Mas, devido a alguma influências, eu não vou citar nome de ninguém e eu jamais citaria. A gente acostumado a viver bem, com dinheiro, acabei me envolvendo de novo e foi onde eu acabei com a minha vida de vez.

    Você gosta de matar?
    Se eu gosto? Era o meu trabalho.

    Você gostava do seu trabalho?
    Era uma profissão. Era o meu trabalho, foi o que eu me acostumei a fazer. Então, era o que eu fazia.

    Você acha que você fazia bem?
    Acho que sim.

    Você sentia prazer?
    Prazer, não. Ninguém sente prazer em matar. Mas era o que eu fazia.

    Você tem quantos homicídios que a polícia sabe que foi você, que estão confirmados?
    Cinco. Dois em Santa Inês, um em São Luís, um em Xinguara e um em Teresina. Esse de Xinguara eu sou suspeito, estou sendo investigado pela polícia. Esse em Santa Inês foram duas pessoas,confusão de bar. Duas pessoas foram presas comigo, que não tinham envolvimento, mas que responderam processo, mas fui eu que cometi o homicídio. A gente tava jogando sinuca e era apostado. Vinte reais. Ai ele tava perdendo, ele e uma outra pessoa, e na última rodada ele derrubou a bola e disse que o jogo tinha acabado. Ai eu pedi pra ele devolver o meu dinheiro que ele não tinha ganho. Ele disse que não ia devolver. Eu perguntei se ele não ia devolver o dinheiro e ele disse que não ia devolver, não. Ai minha namorada me puxou. Eu fui no banheiro e fiquei lá uns dez minutos. Peguei minha moto, fui em casa, busquei minha pistola e matei os dois.

    Quantos tiros?
    Foram seis tiros. Três em cada um.

    Nesse caso você foi preso?
    Fui preso no mesmo dia. Eu sai de habeas corpus.

    Ai você pensou em parar?
    Pensei. Porque eu já tinha sido preso duas vezez e tinha gastado muito dinheiro. Tudo com advogado.

    Você ganhou muito dinheiro?
    Nunca ganhei, não.

    Mas os valores não são altos?
    Alto assim nunca teve, não. Alto mesmo foram só esses dois aí e não foram pagos. Por isso que deu no que deu.

    Tem alguma tabela? qual é o preço médio de um crime desses?
    Depende da pessoa, do que ela é.

    Uma pessoa comum seria quanto?
    Comum eu não digo assim. Ninguém morre de graça. Eu não vou matar uma pessoa só por matar. Tem que ser uma pessoa que já deve ter feito alguma coisa. Então ela tem que ta morrendo, pagando pelo que ela fez.

    Tem motivo que você recusa?
    Tem. Um pai de família, por exemplo, eu já recusei. No mundo que a gente vive, no mundo do crime, tem suas leis.

    Caso Décio Sá

    Como foi a contratação?
    Diz que tinha ele pra matar. Que ele era um fuxiqueiro, que metia o nariz em todo lugar e que tava prejudicando muita gente, e ele teria que morrer. Ele disse que ele era um blogueiro, não disse que ele era um jornalista. Falou o lugar onde eu poderia encontrar ele. O lugar era o João Paulo, era uma rádio comunitária que ele frequentava. Só que não era ele. Já no terceiro dia, ele disse que eu poderia achar ele na Mirante, só que ele não disse que ele era jornalista, ele disse que ele frequentava a Mirante. Eu fiquei num quiosque na praia esperando dar nove horas, quando deu o horário não demorou nada ele saiu. Aí eu segui ele.

    Como foi a execução?
    Eu entrei, ele tava sentado falando no telefone, aí eu arranquei a pistola e ele tentou correr. Aí eu atirei nele. Foram cinco tiros, três na cabeça.

    Por que você não escondeu o rosto?
    Eu não escondi meu rosto porque eu achava que não ia dar em nada. Eu não sabia que ele era um jornalista, eu achava que ia ser igual ao do Fábio Brasil. Aí eu fugi, subi na garupa da moto, vi uma viatura e pedi pra ele encostar. Subi o morro, troquei de camisa, enterrei a pistola.

    Por que você havia dito que jogou a pistola no mar?
    Eu disse porque ela veio de um capitão da polícia, que foi envolvido no crime. Ela foi dada pro Bolinha e eu comprei ela dele. Eu tinha esperança que através dessa pistola eles poderiam pagar o meu dinheiro. Se não me dessem meu dinheiro eu ia entregar a pistola. Ai depois eu perdi as esperanças.

    O nome de alguma pessoas acabaram sendo envolvidos nesse caso, como o de um deputado, como você ficou sabendo da existência dessas pessoas?
    Foi o Bolinha que comentou. No dia da contratação do Fábio Brasil ele já tinha mencionado o nome do Gláucio, do Miranda, e do capitão. Depois, quando eu fui pra fazer o Décio ele chegou a citar o nome do deputado, Raimundo Cutrim. Eu não tenho a certeza, entendeu? Eu ouvi ele dizer.

    Em que contexto o nome do deputado foi citado?
    A gente tava bebendo e ele é daqueles assim, de querer se “amostrar”. Ele dizia “ah, o nosso grupo é forte”, que ele podia fazer e acontecer que ficava por isso mesmo. Devido disso, ele chegou a citar o nome dele, dizendo que ele era o principal mandante.

    Após cometer o crime, como você foi pra casa?
    Eu andei uma longa distância e no meio do caminho eu fui pra casa. Ai eu cheguei e fiquei tranquilo em casa. Quando eu cheguei em casa eu tomei banho e fui dormir. Ai já tinha notícia. Aí que eu vi o tamanho da encrenca. Fiquei ainda uns três dias aqui e depois eu fui embora.

    Por que você voltou?
    Por causa do dinheiro. Eu vim cobrar. Se tivesse sido pago o dinheiro talvez nada disso tivesse acontecido.

    E se ele não te pagasse?
    Se ele não me pagasse em dinheiro, ele ia pagar com a vida. Essa vida é um compromisso, ele tinha que honrar o compromisso.

    Você se arrependeu?
    Eu me arrependi pelo preço que foi. Foi combinado um preço e pelos cem mil ele foi barato. Pelos cem mil ninguém matava ele e por não ter recebido. Se eles tivessem dito, realmente, quem ele era o preço seria outro e o dinheiro tinha que sair.

    Você tem filhos?
    Tenho um casal de filhos. Uma menina de dois anos e um menino mais novo. Eu não quero que o meu filho siga essa minha vida. Nenhum pai quer isso pra um filho. Eu quero que o meu filho estude.

    Entenda o caso
    Jhonatan Sousa Silva, de 24 anos, confessou ter assassinado o jornalista Décio Sá, com cinco tiros, em um bar da Avenida Litorânea, orla de São Luís, no dia 23 de abril. O pistoleiro confessou à polícia que matou o jornalista à mando de um consórcio de agiotagem, formado por seis pessoas, presas no dia 13 de junho.

    Os empresários Gláucio Alencar Pontes Carvalho (34), seu pai, José de Alencar Miranda Carvalho (72), José Raimundo Sales Charles Jr. (38), Fábio Aurélio do Lago e Silva (32), Airton Martins Monroe (24) e o subcomandante da Polícia Militar do Maranhão, Fábio Aurélio Saraiva (conhecido como Fábio Capita), foram apontados por Jonathan, como envolvidos na morte do jornalista Décio Sá.

    Jhonatan realtou, inclusive, que teriam encomendado o crime por R$ 100 mil, mas o valor não foi integralmente, o que motivou seu retorno para São Luís, no intuito de cobrar a dívida. Todos os suspeitos continuam presos e o homem, identificado como Diego, que pilotou a moto para Jhonatan no dia do crime, continua foragido.

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    Por 56 votos a 19, Demóstenes tem mandato cassado pelo Senado

    Folha de São Paulo

    O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) teve nesta quinta-feira (11) o mandato cassado por 56 votos a favor, 19 contrários e 5 abstenções.

    Ele se tornou o segundo parlamentar, em 188 anos de história, a ser excluído da Casa pelos próprios colegas.

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    Editorial: A última sessão.

    Um dos principais líderes da chamada “bancada ética” do Senado, Demóstenes foi flagrado em escutas pela Polícia Federal em situações que sugerem o uso do cargo em benefício do suposto esquema criminoso comandado por Carlinhos Cachoeira.

    Além disso, é acusado de ter mentido em plenário quando disse que somente mantinha relação de amizade com o empresário.

    Em sua última tentativa de se manter no cargo, Demóstenes apelou aos senadores: “Quem cassa senador é senador e não a imprensa. Por favor, me deem oportunidade de provar que sou inocente. Não acabem com a minha vida.”

    Com a renúncia, o empresário Wilder Pedro de Morais deve assumir o cargo. Ele é o atual secretário de Infraestrutura de Goiás e ex-marido de Andressa Mendonça, atual mulher de Cachoeira. Morais é citado pelo empresário em conversas telefônicas grampeadas pela Polícia Federal como alguém próximo.

    Oitenta senadores acompanharam a sessão, um quorum raro nas sessões do Senado. Apenas o senador Clovis Fecury (DEM-MA) não compareceu. Ele está de licença para tratar de assuntos pessoais.

    Até hoje o Senado só havia cassado o mandato de Luiz Estevão (DF), em 2000, no escândalo de desvio de recursos das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.

    O ex-líder do DEM ficará inelegível até 2027 (oito após o término da legislatura para o qual foi eleito), quando terá 66 anos.

    A votação que levou a perda do mandato de Demóstenes foi secreta e os senadores foram proibidos de revelar o voto.

    No plenário do Senado, Demóstenes Torres e o seu advogado, Antonio Carlos de Almeida CastroNo plenário do Senado, Demóstenes Torres e o seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro

    DISCURSOS

    Na sessão que definiu a cassação de Demóstenes, senadores afirmaram que a decisão representa a moralidade da instituição.

    Mesmo afirmando que vivem um “momento triste” por julgar um colega, os parlamentares afirmaram que a conduta ética de um senador deve nortear o seu mandato.

    “Hoje é um dia de moralidade, sim. Mas o país sabe que aqui não tem moralidade. O Brasil inteiro sabe que não existe Senado, que não existe Câmara neste país. E deve estar dizendo: me engana, que eu gosto”, disse o senador Mário Couto (PSDB-PA).

    O tucano fez os ataques mais duros a Demóstenes ao afirmar que a voz nas gravações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, é do parlamentar. E que sua conduta frustrou os colegas senadores.

    O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) disse que é muito difícil julgar um senador que recebeu dois milhões de votos e chegou a ser apontado como “um dos mais influentes” do país que “gozava de elevada reputação e credibilidade”.

    Mas cobrou que a Casa dê respostas às acusações. “Não basta ser inteligente, é preciso ter predisposição de caráter.”

    Com elogios à conduta de Demóstenes no passado, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) pediu que a Casa tenha como base o julgamento do Conselho de Ética, que pediu a cassação de Demóstenes – do qual é presidente.

    “Homem da estirpe intelectual, um dos mais competentes que já teve esta Casa, o senador Demóstenes. No entanto, as decisões que tomamos nos fatos têm que guardar harmonia com o que consideramos justos ou moralmente corretos.”

    DEFESA

    Em sua vez de falar aos senadores, Demóstenes se comparou a uma mulher que é acusada de ser “vagabunda”.

    Segundo ele, essa mulher não tem como se defender depois de uma acusação dessas, quando ela já está jogada no chão. Afirmou ainda que foi “perseguido como um cão sarnento” e investigado como nenhum outro político no país.

    O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, antecedeu Demóstenes na tribuna. “É suficiente para cassar um senador o fato de ter usado um rádio nextel?”, questionou.

    O rádio a que se referiu foi dado a Demóstenes pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e era usado pelos membros de uma quadrilha que, segundo a PF, corrompia agentes públicos.

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    Aplicação da Ficha Limpa é considerada o grande desafio nestas eleições

    Para a presidente do TSE, o grande desafio nas Eleições 2012 será a aplicação da Ficha Limpa. “Como essa lei é nova, não há ainda jurisprudência consolidada sobre o tema”, disse a ministra Carmen Lúcia durante visita ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão na tarde desta terça-feira (10), onde conversou com membros da Corte, juízes, promotores e chefes de cartório eleitorais da Região Metropolitana e imprensa.
    Acompanhada dos desembargadores Anildes Cruz (presidente do TRE-MA), José Bernardo Rodrigues (vice-presidente, corregedor e ouvidor) e Fróz Sobrinho (membro substituto), do juiz auxiliar Paulo Tamburini (TSE), do procurador regional Marcílio Nunes Medeiros (eleitoral) e do secretário-geral Carlos Henrique Braga (TSE), a ministra falou sobre a importância do processo eleitoral e do comprometimento de todos para que a cidadania seja plenamente exercida pelo eleitor.
    “Estou indo de estado em estado para dizer pessoalmente que tanto o TSE como os TREs estão de portas abertas para prestar suporte permanente ao juízes eleitorais e ainda pedir que eles tenham bastante cautela ao julgar os processos que tratam da ficha limpa”, justificou a presidente do TSE.

    Carmen Lúcia também ressaltou que conta com o espírito cívico da população para que a judicialização do processo eleitoral seja menor e com o apoio do Ministério Público, que atua fiscalizando.

    Quanto aos servidores, ratificou que a luta dos servidores públicos federais é uma causa justa pela qual está se empenhando em resolver por considerar muito séria. Em relação à imprensa, defendeu a participação livre do setor.

    Estiveram presentes à reunião os desembargadores Guerreiro Júnior (presidente do TJ) e José Luiz Almeida (membro substituto do TRE).

    Segurança – Para as Eleições 2012, o TSE está elaborando um estudo para identificar aqueles municípios em que historicamente existe violência no período para contemplá-los com o reforço das Forças Armadas.

    Da assessoria do TRE

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    Maratona de sexo faz mulher mais gorda do mundo perder 45 kg

    Ex-marido reacendeu o relacionamento depois que mulher apareceu no Guinness World Records

    Depois de maratona de sexo faz com o ex-marido, Pauline Potter perdeu 45 kg (reprodução/Daily Mail)

    Pauline Potter, de 47 anos, pesando cerca de 300 kg, perdeu 45 kg em uma maratona de sexo com seu ex-marido, em Sacramento, na Califórnia.

    Três anos atrás, Pauline deixou o marido Alex. Mas, após ganhar o título de mulher mais gorda do mundo, no ano passado, e aparecer no Guinness World Records, Alex voltou para visitá-la e reacendeu o relacionamento, segundo o site Toronto Sun.

    Em uma entrevista à revista Closer, Pauline disse:

    — Não tive relações sexuais nos últimos três anos. Alex foi muito atencioso comigo, já que não posso me mover direito.

    Ela disse que a maratona de sexo começou assim que Alex chegou para visitá-la e, consequentemente, a ajudou a perder peso, algo que ela queria fazer desde antes ser nomeada a mulher mais gorda do mundo.

    — Eu digo para o Alex que ele precisa vir me visitar mais vezes para que ele possa me ajudar alguns quilos a mais.

    Alex disse que gosta de fazer sexo com ela, mas que tem que ter alguns cuidados.

    — Uma vez, quando ela ficou em cima, eu não conseguia respirar.

    Quando ela ganhou o título de mais gorda do mundo, Pauline disse que esperava que isso fosse ajudar a ter uma vida mais saudável.

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    Governo Federal mente a deixa Lobão em situação vexatória

    Lobão fez papel de bobo da corte.Lobão fez papel de bobo da corte.
    A oposição no Maranhão faz um discurso distanciado da realidade no caso da tão sonhada e adiada Refinaria Premium. O Govrno do Estado do Maranhão tem, sim, batalhado pela implantação do projeto. Mas quem decide é o Governo Federal.

    Foi, sim, o presidente Lula que veio especialmente ao Maranhão, na cidade de Bacabeira, para anunciar o início da construção da obra, dando a ordem para os serviços de terraplanagem. Foi ele, sim, o petista Lula da Silva que alimentou os nossos sonhos. E agora é o governo petista de Dilma Rousseff que nos acorda para a sofrida realidade.

    Coube ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o papel de bobo da corte. Foi ele que, em entrevista ao jornal O Imparcial, edição de domingo, dia 9, informar co0m todo vigor que a presidente da Petrobrás estaria aqui no Maranhão para explicar melhor que a refinaria será instalada, sim, senhor.

    A poderosa Graça Foster, presidente da Petrobrás, que não deve explicações ao ministro Lobão, esteve aqui ontem, com a governadora Roseana Sarney. E cinicamente, em nome do governo petista, anunciou a retomada do projeto só para o ano de 2018. Sim, a retomada das obras e não  a conclusão do empreendimento.

    O ministro Edison Lobão, que anda de cabeça agachada, perdeu as rédeas do seu ministério. Não tem mais a menor energia para comandar sua pasta. Tanto que a presidente Dilma quer levá-lo para  disputar a sucessão de José Sarney na presidência do Senado Federal.

     Graça Foster cinicamente anunciou a retomada do projeto só para o ano de 2018.Graça Foster cinicamente anunciou a retomada do projeto só para o ano de 2018.
    Dilma, na verdade, engoliu Lobão por força e graça do PMDB e do próprio Sarney. Ela sempre quis ter um técnico no ministério. Agora tem a oportunidade.

    Lobão, que tinha como carro chefe da sua provável campanha para governador em 2014 a instalação da refinaria, inicialmente prometida para 2013, depois para 2014 e até 2016, ficou sem discurso, nú e quase solitário. um vexame!

    Aliás, o ministro vai deixar o cargo com milhares de marenhenses se topando na escuridão das trevas, sem energia elétrica em centenas de povoados. Em Zé Doca e Newton Bello, assim como Bomr Jardim, por exemplo, uma vergonha.

    Voltando ao tema da refinaria, nem mesmo em Pernanbuco, onde a obra da Abreu de Lima vem sendo construída há mais de oito anos, a Petrobrás não sabe quando o empreendimento será entregue. Por enquanto, sonhar não custa nada.

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    Agenda de candidatos para quarta-feira

    Agenda  de  Campanha  da  deputada  Eliziane  gama

    *Reunião com coordenação nacional de campanha do PPS

    Local: Sede do Partido

    Horário: Manhã e tarde

    Agenda do candidato Edivaldo Holanda Júnior


    MANHÃ
    Reunião com lideranças comunitárias
    TARDE
    Caminhada da mudança (Local: será confirmado às 12h)

    Agenda do Prefeito João Castelo

    Quarta – feira – 11 de Julho de 2012

    Manhã e Tarde: Gravação de programas eleitorais (estúdio).

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    TJ mantém condenação do prefeito de Barra do Corda

     

     A 1ª Câmara Criminal do TJMA manteve nesta terça-feira (10) sentença condenatória do prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin, de quatro anos e seis meses de reclusão, por crimes de improbidade administrativa.

    Nenzin foi afastado do cargo pela 1ª Câmara Criminal no dia 19 de junho. Na ocasião, o desembargador Raimundo Melo, relator da ação penal, entendeu que contra ele havia provas suficientes da prática de crime de improbidade administrativa, uma vez que teria se utilizado de dinheiro público para veicular propaganda, objetivando promoção pessoal. Nenzin retornou ao cargo posteriormente, em liminar concedida pelo ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça.

    Insatisfeito com a condenação, o prefeito interpôs embargos de declaração junto ao TJMA, alegando que não teriam sido analisadas circunstâncias a ele favoráveis quando da sua condenação, em especial, o fato de ter idade superior a 70 anos, o que diminuiria a pena a ele imposta à metade.

    Ao analisar os embargos do prefeito, Raimundo Melo entendeu não haver necessidade de reparos na sentença que condenou o Nenzim.

    “Com o recurso, o condenado pretende rediscutir a matéria já decidida, intentando alterar decisão que, embora tenha sido contrária aos seus interesses, não pode ser novamente apreciada, uma vez que transborda aos limites legais do recurso interposto, motivo pelo qual rejeito as omissões questionadas”, assinalou Melo, acrescentado que “o acórdão é claro e não há qualquer omissão ou contradição a ser corrigida”.

    O desembargador negou provimento aos embargos de declaração de Nenzin, mantendo a condenação em quatro anos e seis meses de reclusão e seu afastamento imediato do cargo de prefeito. Seguiram o entendimento de Melo, os desembargadores Bayma Araujo e Cleonice Freire. Contudo, Nenzin permanecerá no cargo, em razão da liminar concedida em habeas corpus, pelo ministro Gilson Dipp.

    Assessoria de Comunicação do TJMA

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    Aprovado projeto que define subsídios dos militares e bombeiros

    Agência Assembleia

    A Assembleia Legislativa aprovou, nesta terça-feira (10), projeto de lei encaminhada ao poder Legislativo pela governadora Roseana Sarney (PMDB), dispondo sobre o subsídio dos membros da Polícia Mi1itar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão, para o exercício de 2015. Agora, o projeto segue para sanção do poder Executivo estadual.

    Na mensagem, a governadora esclarece que a proposta visa manter a similaridade remuneratória entre a Polícia Militar e as carreiras da Segurança Pública, contempladas no Plano de Carreiras e Cargos, assim como no projeto de lei que dispõe sobre o subsídio de delegado de polícia.

    A governadora diz ainda que constam no projeto de lei as regras do Plano de Cargos, quanto à observância da evolução da receita corrente líquida do Estado, para implantação das tabelas remuneratórias para o exercício de 2015, e quanto à opção de enquadramento na tabela remuneratória, que implica na renúncia à URV.

    De acordo com Roseana, para que sejam ponderadas as vantagens e consequências legais do projeto, os militares só terão tabela de aumento de subsídio, sem qualquer estrutura remuneratória diferenciada da existente, para que possa haver uma opção como propõe o PGCE

    O projeto de lei deixa claro que o enquadramento na tabela de subsídio da lei, dar-se-á mediante opção irretratável do militar, a ser formalizada no prazo de cento e vinte dias a contar da data de implantação da tabela, conforme estabelece a proposta.

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    Confirmado: Roseana fecha apoio a Arnaldo Melo

    Conforme antecipado pelo blog no período da tarde, a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, marcada para esta quinta-feira, será apenas de uma chapa (reveja), a de Arnaldo Melo.

    A governadora Roseana Sarney já havia informado para alguns deputados que não gostaria de rebelião na base. Neste sentido, fez a opção uma só candidatura, a do atual presidente da Casa.

    Melo trabalha agora, no período da noite, a montagem da chapa, que terá a presença do Bloquinho, da bancada governista e da oposição. Será uma chapa mesclada.

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    Arnaldo Melo caminha para ser o candidato único

    Arnaldo Melo poderá ter mais dois anos à frente da ALArnaldo Melo poderá ter mais dois anos à frente da AL
    Como o Palácio dos Leões não fez o menor esboço contrário à reeleição do deputado Arnaldo Melo, no cargo de presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, tudo leva a crer que ele será candidato único.

    Além disso, Melo nunca criou o menor embaraço nas relações entre o Legislativo e o Executivo.

    Assim que foi aprovada a emenda que antecipou a eleição para a próxima quinta-feira, 12, houve especulação de que o secretário de Saúde, deputado licenciado Ricardo Murad, seria o candidato da governadora Roseana Sarney. Murad não demonstrou muito interesse. Ele quer mesmo concluir o trabalho que vem desenvolvendo à frente da Saúde no Maranhão.

    Outro nome que se cogitou como candidato do Palácio dos Leões seria o do secretário de Infraestrutura, Max Barros, que, após tomar conhecimento das articulações mais favoráveis ao nome de Arnaldo Melo, não fez movimento algum contrário ao que deve resultar na reeleição do atual presidente.

    Além de ter o apoio da bancada da oposição, Melo conseguiu também o aval do Bloquinho.

    Ao que tudo indica, não haverá concorrente. Será uma eleição de chapa única.

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    Programa Bom Peixe leva pescado mais barato aos bairros de São Luís

    Caminhão Bom Peixe Cidade Operaria Foto Honoro MoreiraCaminhão Bom Peixe Cidade Operaria Foto Honoro Moreira

    O Programa Bom Peixe da Prefeitura de São Luís percorre diversos bairros da capital maranhense levando o pescado a preços populares às famílias mais carentes. No último final de semana, moradores dos bairros Bequimão, Angelim, Vinhais e adjacências foram beneficiados com o pescado de primeira, comercializado a preços inferiores aos praticados nas feiras, mercados e peixarias da capital.

    A Superintendência de Comercialização da Semapa divulgou o calendário atualizado do Caminhão do Peixe (julho 2012) pelos diversos bairros da capital. Nesta terça-feira (10), o caminhão vai estacionar na Praça Deus é Fiel, na Avenida Tibiri, no bairro São Raimundo; na quarta-feira (11), o caminhão estará na Avenida Eliezer Silva, em frente ao campo de futebol do bairro São Bernardo; na quinta-feira (12) é a vez da praça São Marçal, em frente à Avenida Getúlio Vargas, bairro do João Paulo; na sexta-feira (13) será a vez do bairro Anjo da Guarda, no Viva Anjo da Guarda; e, finalmente, no sábado (14), estará na Feira São Luís Rural, no Conjunto Angelim, paralelo à Avenida Jerônimo de Albuquerque.

    A Prefeitura de São Luís já concluiu a concorrência para a compra, até o final de dezembro deste ano, dos mais variados tipos de pescado junto aos frigoríficos e pescadores artesanais, através de suas representações de classe.

    Por outro lado, a Semapa está trabalhando para acelerar o processo de licitação com o objetivo de adquirir, com recursos próprios do

    Município, mais um caminhão-feira a fim de aumentar a oferta de pescado à população de baixa renda e diversificar as comunidades atendidas.

    O titular da Semapa, Júlio França, disse que o Programa Bom Peixe foi idealizado com base numa pesquisa nacional, que constatou o baixo consumo de pescado pela população brasileira. Segundo ele, o exemplo brasileiro se reproduz em São Luís de uma forma mais grave.

    “Nosso Município integra uma ilha de extenso litoral com livre acesso aos recursos do mar e tem uma comunidade imensa de pescadores artesanais que precisam produzir mais para melhorar a renda. Se estimulamos o consumo de pescado entre as pessoas de menor poder aquisitivo, através do Caminhão do Peixe, vendendo o produto mais barato, elas se alimentarão melhor, o mercado contará com mais de 30 toneladas/mês de peixe e o pescador ampliará seu mercado consumidor”, disse Júlio França.

    EM BOX

    Veja a tabela de preço dos peixes ofertados esta semana:

    Pescado – 10,50

    Tainha – 7,00

    Bagre – 5,00

    Uritinga – 6,00

    EM BOX



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