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O Estadão fez um editorial com sua opinião sobre Lula (PT) e causou preocupação na campanha do petista, que esperava sempre elogios e boas falas da imprensa nacional. Confira a opinião do Jornal:
Ao regurgitar preconceito contra paulistas do interior e contra o agronegócio, o petista reafirma sua natureza divisionista e revela que é ele quem ignora um Brasil que trabalha e produz.

Há muitas razões para que o País se preocupe com uma eventual volta de Lula da Silva ao poder, e uma das principais é a demonização do agronegócio e dos homens e mulheres que vivem no interior – tidos e havidos pelos arrogantes petistas das grandes cidades como atrasados. O demiurgo de Garanhuns se apresenta como redentor da democracia, mas nessa democracia não cabem os brasileiros do campo que não votam nele, pois os considera ou ignorantes ou reacionários.

Numa entrevista ao SBT, Lula da Silva referiu-se ao presidente Jair Bolsonaro, seu principal adversário na disputa, como “um ‘ignorantão’, meio chucro, que fala palavrão, (com) aquele jeitão bruto dele, um jeitão de capiau, do interior de São Paulo, bem ignorante mesmo”.

Na realidade, foi Lula quem demonstrou profunda ignorância ao tratar assim, de forma tão ordinária e preconceituosa, milhões de brasileiros que ele pretende governar a partir de 1.º de janeiro de 2023.

É isso um estadista? É nesse homem que, segundo indicam as pesquisas, a maioria dos eleitores pretende depositar a esperança de que venha a ser o presidente de todos os brasileiros, alguém capaz de pacificar e unir o País após quatro anos desse pesadelo bolsonarista? Custa acreditar que alguém como Lula, a essa altura, ainda tenha uma visão tão obtusa sobre o povo do interior de São Paulo.

Os “capiaus” não são essa horda de bárbaros afeitos à intolerância e ao preconceito que Lula acredita que sejam. O interior de São Paulo faz deste um grande Estado e faz do Brasil um grande país. Muitos países mundo afora não geram a riqueza que o interior paulista gera. Só o PIB do chamado Quadrilátero Paulista – formado pelas cidades de Sorocaba, Campinas, Santos e São José dos Campos – é da ordem de R$ 1,3 trilhão, quase a metade do PIB paulista e 16% do PIB nacional, de acordo com os dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). É essa porção pujante e trabalhadora do Brasil que Lula afronta.

Por incrível que pareça, um dos alvos do preconceito de Lula contra os paulistas, ainda que ele possa não ter recebido a infeliz declaração como a agressão que foi, é o “capiau” da cidade de Pindamonhangaba que compõe a chapa petista na disputa pela Presidência. Seria muito interessante saber o que pensa o ex-governador Geraldo Alckmin sobre a ideia que seu mais novo companheiro faz dos paulistas do interior do Estado que tantos votos deram ao ex-tucano em outras eleições.

Mas não foi a primeira vez, nesta campanha, que Lula agrediu gratuitamente os brasileiros do interior. Em recente entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, o petista referiu-se a “um setor” do agronegócio como “fascista e direitista”. Decerto só não fazem parte desse “setor” maldito aqueles que aceitam Lula da Silva como seu salvador.

Os brasileiros com boa memória haverão de lembrar qual é o modelo ideal de “homem do campo” para Lula. Decerto não é o “capiau” paulista que trabalha e produz nem o “fascista e direitista” que engorda o PIB do País. É aquele militante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), grupo de arruaceiros que transformaram a invasão de terras produtivas e a destruição de patrimônio de produtores agrícolas em arma política para promover uma “Reforma Agrária Popular”, como consta de seu manifesto – que defende, ademais, o “controle de empresas estratégicas” e uma “auditoria da dívida externa”.

Esse militante aguerrido, graduado nos “cursos de formação política” que o MST oferece, parte para a briga a um sinal de comando, se necessário for, para fazer valer as vontades do chefão petista. Foi nisso que apostou Lula quando invocou o notório “exército do Stédile”, em referência ao líder do MST, João Pedro Stédile, para defender o governo da então presidente Dilma Rousseff e intimidar manifestantes a favor do impeachment. “Eu quero paz e democracia, mas, se eles não querem, nós também sabemos brigar, sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele ao nosso lado”, disse Lula durante um ato no Rio de Janeiro, em 2015. Não faz muito tempo.


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