Agora, sim, juntou o atraso com a fome e a miséria. A ex-governadora Roseana Sarney anunciou que seu MDB tende a apoiar a reeleição de Carlos Brandão e de quebra vai pelo beiço e, provavelmente, bolso virar cabo eleitoral de Flávio Dino.

O partido presidido por Roseana, o MDB, já estava como amante do atual governador e o ex, a dupla que ajudou a enterrar o Maranhão e fez a miséria e a fome se instalarem de vez em nosso estado.

Não causou nenhuma surpresa. Afinal, o grupo Sarney foi o grande responsável pelo atraso do Maranhão, embora seu líder maior, o patriarca José Sarney, tenha sido presidente da República e nada fez para tirar o estado da lama. O vizinho Piauí nunca teve um presidente do país, e não tem mais em seu território nenhuma cidade no mapa da fome e da miséria.

Flávio Dino se elegeu governador por duas vezes no primeiro turno contra o grupo Sarney. Como estamos tratando de política, parece que foi tudo combinado. Agora as duas forças se unem depois de jogar o velho Maranhão no fundo do poço.

Na gestão Dino/Brandão a promessa de tirar as únicas dez cidades da lista do IDH negativo nunca foi cumprida. Sete anos depois, o número de municípios na extrema pobreza aumentou para 40.

Brandão assumiu dizendo que dará continuidade ao projeto de Flávio Dino. Disso ninguém tem dúvidas. Só Deus sabe como ficará o nosso querido Maranhão com o prosseguimento da política dos canibais, principalmente agora que ganhou a força das garras do faminto grupo Sarney. Não sobrará mais nenhum pedaço de carne.

Até metade do ano passado, Roseana Sarney ainda fazia críticas ao modelo comunista implantando por Dino/Brandão, mas teve que se aliar se quiser se eleger deputada federal e não gastar um centavo da sua fortuna pessoal. A ex-governadora, dizem as más línguas, mantém uma cobra cascavel na bolsa.

O playboy Sarney Filho, presidente de honra do seu Partido Verde no Maranhão orientou a cria, Sarney Neto, a levar a legenda para apoiar a dupla Brandão/Dino na eleição de 2022. Com a chegada da irmã, falta apenas convencer o velho a entrar na roda. E Sarney pai sempre diz que em política so tem uma porta, a de entrada.


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