Conhecido desde a campanha eleitoral, a primeira exitosa dos comunistas no Maranhão, em 2014, o camarada Márcio Jerry era o escudo fiel e batedor de Flávio Dino. Alguns mais afoitos comentam que era também o carrega mala e os bolsos do então candidato. 

Ninguém tinha o direito de criticar Flávio Dino, já sentado na principal cadeira do Palácio dos Leões, que era atacado por Jerry com paus, pedras, ancorado por um grupo de jornalistas e blogueiros. Quem tinha coragem?

Jerry não dispensava ninguém, nem mesmo deputados, senadores, prefeitos ou quem olhasse com desconfiança seu patrão, que lá estava o cão de guarda. Dizem até que, naquela época, se chutassem os ovos do governador, acertaria nos incisos de Jerry.

Ao se aproximar o final do segundo mandato, o velho amigo foi tomando distância. E preocupado com a sua reeleição, esqueceu o camarada Dino entre os lobos e passou a guarda para o capelobo carioca.

Mas Dino não deixou seu parceiro na estrada. Deu-lhe de presente a pasta que era dirigida por Jerry e o substituiu pela companheira do ex-secretário. Jerry voltou para a Câmara Federal e com a guarda de um cofre enorme com a família. Uma pasta que elege dois federais e três estaduais.

Sem dizer nada, o parceiro assiste o velho amigo camarada caminhando sem nenhuma boa orientação para uma campanha incerta, com um segurança que só tem feito aquilo que o gato enterra.


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