Em política, as decisões devem ser tomadas com cautela para evitar desastres. Mas quando as situações chegam ao rídiculo, a reação não pode ficar pra última hora. 

O titular do blog assistiu em 1985 uma cena no Palácio dos Leões em que mostra nitidamente o que vem acontecendo hoje no cenário político maranhense, quando o governador era Luiz Rocha.

O então deputado federal Epitácio Cafeteira reunia todas as condições e apoios para ser o próximo governador daquela época, mas recebia o veto do governador de plantão.

Rocha fez uma reunião, com a presença de mais de 80% dos prefeitos e outras lideranças políticas e lá estava Cafeteira, para ser humilhado diante de todos. O governador deixou claro que era injusto ter que apoiar um estranho no ninho em detrimento de outros nomes do grupo.

Cafeteira, que havia recebido o aval do homem mais forte da República daquele tempo, deputado Ulisses Guimarães, com a indicação de presidente José Sarney, deixou a reunião e bradou o grito de liberdade. E nunca mais voltou ao Palácio, só depois de eleito com expressiva votação.

O senador Weverton Rocha, que conta com o apoio da maioria dos prefeitos, das bancadas federal e estadual, lidera nas pesquisas entre os candidatos governistas, tem se rebaixado demais. E quem age assim corre o risco de mostrar os fundos.

Além de virar caixão de pancadas da mídia ligada ao vice-governador Carlos Brandão, ainda tem que fazer feio ao insistir no apoio de Flávio Dino, que já mostrou claramente qual o seu lado.

E logo quem, o governador que vai entrar para a história como o maior traidor da política no Maranhão. Traiu, por último, seu partido o PCdoB para se jogar nos braços do PSB. Traiu Jackson Lago sem pena e nem dó. Fez o ex-presidente da Câmara Federal, Waldir Maranhão, pagar o maior mico da política brasileira e depois o abandonou.

Sem citar outros exemplos, como o ex-deputado Raimundo Cutrim, vários prefeitos e prefeitas, além de chutar a bunda do seu criador, o ex-governador José Reinaldo Tavares, que só agora ganhou uma boquinha.

O que falta para Weverton Rocha, um político ousado que teve mais votos para senador que Flávio Dino ao governo? Ele não percebe que Dino não tem mais força com a classe política? Não sentiu ainda o bico da chuteira do governador no seu traseiro? Cadê a coragem que sempre foi sua marca na política?

Se for esperar para o próximo ano, será um outro dia, ou o começo de uma nova história, sem a sua presença no cenário por aceitar tudo calado. E quem cala consente ou perde o trem da história. O cavalo selado nunca mais voltará.


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