O governador do Maranhão fez uma revelação que compromete corpo, alma, e até mesmo a lisura do processo eleitoral de 2006. Ele abriu o jogo publicamente e contou que Carlos Brandão, então assessor mais próximo do governador José Reinaldo Tavares, abriu mão de seu curral para que o então candidato a deputado federal, Flávio Dino, fosse eleito.

Brandão encurtou o caminho e aconselhou Tavares a colocar Dino nas suas áreas eleitorais, como Caxias e Matões. Ao revelar a jogada, o atual governador mostrou a generosidade de Brandão, mas esquiva-se de assumir seu vice como seu candidato.

Quando o governador anunciou ontem que o vice será o futuro governador e que caberá ao substituto entregar suas obras, muitos afoitos e outros aprisionados da imprensa fizeram a festa. Flávio Dino tratou apenas do óbvio: Brandão será sim governador a partir de abril de 2022, mas não que ele seja o candidato apoiado pelo PCdoB.

Foi bem aí que Brandão caiu do cavalo, não, dos dois Leões. O que se esperava era que Dino assumisse Brandão como seu candidato desde já, o que não aconteceu. Ele vem relutando, apesar dos apelos e pedidos, inclusive de pessoas mais próximas.

O atual governador só tem uma certeza: a de que seu vice será sim governador, nem que seja por nove meses. Porém, não tem apostado nenhum vintém de que irá apoiá-lo na disputa de 2022, o que ficará demonstrado mais uma vez quem é o traído e quem é o traidor.


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