O pesadelo que o nome de Roseana Sarney (foto abaixo) poderia causar para a imagem do governador Flávio Dino, com a real possibilidade dele não conseguir levar nenhum dos candidatos de sua cooperativa ao segundo turno na eleição de São Luís em 2020, foi desfeito. A ameaça de encostar no deputado Eduardo Braide na sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, começou a ir embora.

Faltava apenas a própria Roseana decidir que não entrará na disputa do ano que vem. Foi o que a ex-governadora tomou e comunicou aos familiares mais íntimos. Eleição em 2020, apenas como apoiadora de um candidato, que não parece ser o sobrinho  Adriano Sarney.

Nas últimas pesquisas, institutos apontaram a ex-governadora em segundo lugar, o que fez o Palácio dos Leões acender o sinal vermelho e partir com tudo para aliciar aliados com poder de votos na capital. Astro de Ogum e Helena Dualibe foram alguns na primeira etapa, além de ordenar que todos os membros da equipe de governo vestissem a camisa de Rubens Júnior.

Roseana Sarney assusta sem nunca ter dito que será candidata. Isto significa dizer que se aceitasse entrar na briga, chegaria facilmente a uns 20% até o mês de março para encontrar seus 30% a 35% que sempre obteve na capital até o dia da eleição.

Mas Roseana prefere mesmo se resguardar para 2022 e esperar como será o cenário da eleição majoritária. Ela pode concorrer ao Senado ou até mesmo ao cargo de governadora. Pelos números atuais de pesquisas, não existem definições de que o governo comunista faça seu sucessor e nem é certo que leve o cargo de senador.

Flávio Dino vem experimentando queda na aprovação de seu governo na maioria das grandes cidades, a exemplo de São Luís onde sustentava aceitação de 63% e agora caiu para 50%. O desempenho do seu primeiro ano do segundo mandato não foi satisfatório, começando pelo abandono da gestão para ousar voo mais alto.

Mas o pior virá a partir do primeiro inverno de 2020, que já se antecipou em várias regiões com as fortes chuvas e o consequente estrago na infraestrutura do Maranhão. As estradas estão se desmoronando e não existem mais recursos suficientes para recuperação ou novas construções.

Ainda é cedo para previsões de 2022, mas Flávio Dino sabe que o futuro vai depender agora dos resultados de 2020, notadamente os de São Luís.


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