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A líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), em publicação no Twitter, classificou como um atentado à democracia a declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Ordem do dia.rrEm pronunciamento, à bancada, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA).rrFoto: Roque de Sá/Agência Senado

Em entrevista à jornalista Leda Nagle, divulgada nesta quinta-feira 31, o filho de Jair Bolsonaro (PSL) defendeu a edição de “um novo AI-5” caso a esquerda brasileira venha “radicalizar”.

“Vai chegar um momento em que a situação vai ser igual a do final dos anos 60 no Brasil, quando sequestravam aeronaves, quando executavam-se e sequestravam-se grandes autoridades, consules, embaixadores, execução de policiais, de militares. Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta. E uma resposta pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legislação aprovada através de um plebiscito como ocorreu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada”, disse Eduardo Bolsonaro.

Para Eliziane, é inaceitável a declaração do filho do presidente da República.

“Ameaçar o país com um novo AI5 é manifestação torpe e um atentado à democracia. Inaceitável que um filho do Presidente, com mandato parlamentar, ao se sentir acuado, decida recorrer a receituário de ditadores. O Brasil não é uma republiqueta ou uma propriedade familiar”, escreveu numa rede social.

Editado em 13 de dezembro de 1968, o Ato Institucional nº 5, do governo do marechal Costa e Silva, marcou o período mais duro da ditadura militar no Brasil (1964-1985), deixando um saldo de cassações, direitos políticos suspensos, demissões e aposentadorias forçadas.

O decreto concedeu ao presidente poderes quase ilimitados, como fechar o Congresso Nacional e demais casas legislativas por tempo indeterminado e cassar mandatos.

Nos primeiros anos após a decretação do AI-5, foram presas ao menos 1.390 brasileiros, em diversos setores e diferentes escalões da vida pública no país.

Considerado o mais radical decreto do regime militar, também abriu caminho para o recrudescimento da repressão, com militantes da esquerda armada mortos e desaparecidos.


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