A Assembleia Legislativa do Maranhão não precisa se rebaixar tanto assim
Deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão passaram hoje por dois momentos decepcionantes que expõem a fraqueza, pequenez e subserviência daquele poder. Parlamentares foram destratados na Sinfra e até barrados na Eneva, uma empresa de exploração de gás que fica no eixo Itaqui/Bacanga.
O episódio na Sinfra cheirou a ridículo e digno de um poder que ficou mais parecido com um anexo do Governo do Estado, quando na verdade os poderes são iguais entre si. A Comissão de Obras se curvou ao sair do seu lugar para ouvir o secretário de Infraestrutura, Cleyton Noleto, sobre a questão das estradas.
Primeiro que o secretário, talvez por orientação do governador Flávio que não respeita o Legislativo maranhense, não aceitou ser convidado e muito menos convocado para tirar as dúvidas dos deputados. O presidente da Comissão de obras, Felipe dos Pneus, levou sua comissão para conversar com Clayton Noleto e quase não era atendido.
Ironicamente, Noleto mandou que fosse marcada uma data para ouvir os parlamentares na sua secretaria. Brincadeira! Como se os deputados tivessem autoridade subalterna ao secretário.
Em seguida, a decepção aconteceu na empresa que explora gás. Os deputados foram barrados na porta e não tiveram acessos aos diretores. Para os dirigentes da Eneva, deputado e nada são a mesma coisa. Na verdade, eles são legítimos representantes do povo do Maranhão.
O presidente Othelino Neto, reeleito bem pouco tempo para um novo mandato na Mesa Diretora, que se inicia em 2021, ficando portanto quatro anos como presidente, precisa se levantar e salvar a moral da Casa que foi abalada pelos dois episódios.
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Rapaz, nao é por que são deputados que tem que chegar de qualquer jeito. Esse é o problema no Brasil. Aquela velha máxima: Ta pensando que tá falando com quem? Eu sou filho do Dedé Macedo, sabe quem é? A gente manda matar gente!
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