A estranha reação do eleitor de São Luís em rejeitar os que lideram as pesquisas antes do pleito
Quem tem acompanhado as últimas eleições na capital maranhense observa que os candidatos que saem liderando pesquisas não foram os vitoriosos no dia do pleito. Foi assim em 2012 e 2016, a duas últimas.
Em 2011, os pré-candidatos que melhor pontuavam nas pesquisas eram pela ordem Tadeu Palácio, João Castelo e Eliziane Gama. Naquele ano, muitos apostaram que a eleição seria decidida entre o prefeito Castelo e o ex-prefeito Palácio no segundo turno.
O ex-deputado federal Flávio Dino comandava a cooperativa de candidatos e deu um prazo para escolher o que melhor estivesse posicionado. E foi antes da convenção que surgiu uma tal pesquisa qualitativa que dava vantagens para Edivaldo Holanda, praticamente o quarto colocado à época.
Tadeu e Eliziane foram preteridos e o candidato escolhido por Flávio Dino (Edivaldo Holanda) chegou ao segundo turno contra João Castelo, vencendo o pleito.
Na eleição de 2016 todas as apostam apontavam para a vitória da pré-candidata Eliziane Gama um ano antes do pleito. Até o deputado Wellington do Curso figurava entre os três com o número nas três melhores posições.
Ninguém ousava apostar suas fichas na reeleição de Edivaldo Holanda, que ostentava mais de 60% de rejeição. Menos o governador Flávio Dino, que sabia do poder da transformação do asfalto e da arregimentação das lideranças na capital.
Quando entrou o ano da eleição, Holanda conseguiu recuperar a confiança, mas não o suficiente para vencer e estava na disputa contra Wellington do Curso. A eleição, naquela época, caminhava para o segundo turno.
O que ninguém esperava era o candidato em penúltimo lugar, Eduardo Braide participar de um debate e chegar ao segundo turno em menos de uma semana do pleito. E foi para o segundo turno ameaçando sair vitorioso. As duas máquinas (estadual e municipal) se uniram e ganharam a eleição.
Agora, estão despontando nas pesquisas os nomes dos deputados Eduardo Braide e Duarte Júnior um ano antes do pleito, sem nenhuma segurança de que estarão na disputa final, se considerarmos os dois últimos resultados.
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Com um eleitorado ignorante, vendido, inconsciente e na extrema miséria, quem tem a máquina e souber jogar com estas variáveis, elege até um cone, como foi o caso de edvala. Maragatuno e o papudo sabem bem jogar este jogo, para isso eles prestam. Entretanto, é um jogo que ninguém ganha. Todos se f*, principalmente a capital.
O eleitorado de SL é que nem “mulher de malandro”.