As desagradáveis diferenças entre o Márcio Jerry de Brasília e o do Maranhão
O vice-líder do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA), aqui no Maranhão mostra uma cara. Lá em Brasília, outra completamente diferente. Aqui é governo. Lá, oposição pra valer.
Jerry apresentou à Câmara federal um Projeto de Decreto Legislativo para sustar os efeitos de uma portaria do ministro Sérgio Moro que visa garantir a preservação da integridade física de pessoas e do patrimônio público, com a presença da Força Nacional para evitar manifestações na Praça dos Três Poderes.
E mais: o deputado comunista já anunciou que vai pedir aos seus colegas a convocação de Moro para explicar a portaria. Até aqui tudo bem, tudo bacana.
Porém, no Maranhão quando integrantes de uma ocupação social tentaram subir o viaduto que permite o acesso de frente ao Palácio dos Leões, ele concordou com a chamada do Pelotão de Choque para impedir a ação dos manifestantes.
Márcio Jerry nada disse quando o governador mandou afastar os soldados que ainda não foram nomeados no momento em que faziam protestos na porta dos Leões. E ficou calado quando até as faixas dos militares usados e desprezados por Flávio Dino foram tomadas.
Quando exercia o cargo de super-secretário do governo e era o home forte do governador, Jerry não aceitava que nenhum dos seus colegas fossem sequer convidados para explicar alguma coisa na Assembleia Legislativa e sempre manobrava sua vasta bancada para impedir solicitações que desagradassem o Palácio dos Leões.
Então, em Brasília é uma cara. E aqui é outra. Aliás, para que se tenha ideia, Jerry é jornalista e professor do curso de Comunicação Social da Ufma e na primeira oportunidade processou o titular do blog, jornalista Luis Cardoso, que foi condenado a pagar R$ 5 mil. Essa é uma outra história que contarei na segunda-feira, dia 22.
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