Flávio Dino anunciou ontem o retorno do deputado Marcelo Tavares para a Casa Civil. Porém, ainda perdura uma questão para que ele deixe a Assembleia Legislativa: Cargos.

Primeiro suplente da coligação, Edivaldo Holanda (foto acima), ao assumir o mandato no lugar do titular Marcelo Tavares tem direito, sim, no exercício do cargo aos proventos, verba indenizatória, e indicação dos cargos de assessores, um total de 19.

Na hora em que reassume o cargo de Chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares tem o direito de indicar mais de 60 cargos comissionados. Então, não cabe a ele nomear na Assembleia Legislativa os que teria se estivesse no exercício do mandato.

Em conversa ontem com Tavares, o titular do Blog do Luis Cardoso lhe indagou a respeito. Tavares disse que é um assunto pequeno e abre mão da Verba Indenizatória  (até porque não estaria exercendo o mandato), mas pretende dividir as 19 nomeações de assessores com Holanda, algo em torno de mais de R$ 150 mil. Aí o assunto cresce.

Ao que o Blog soube, Holanda não abrirá mão de indicar todos os 19 cargos. E com razão. Quando Manoel Ribeiro foi o primeiro suplente de deputado estadual, só assumiu após ter todos os direitos de quem exerceria plenamente o mandato. Ameaçou ingressar na Justiça e foi montado um gabinete próprio com todos os assessores.

Foi assim quando Tatá Milhomem assumiu o mandato quando era suplente. Teve seu próprio gabinete e todos os cargos de assessoria, sem ter que, vergonhosamente, dividir cargos ou aceitar apenas o subsídio de deputado estadual, sem mais nenhum direito.

A divisão de cargos soaria como moeda de troca e um possível escândalo nada republicano.


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