Flávio Dino e a difícil tarefa de se entregar a um general que não reconhece ditadura no golpe de 64
Flávio Dino cometeu um equivoco histórico ao abraçar um general que não reconhece como início da ditadura militar o golpe de 64. O governador do Maranhão desconstrói toda a sua história de luta e deveria se desligar do PCdoB imediatamente, considerando o período negro de torturas a que foram submetidos seus companheiros de partido.
Ao tentar se aproximar do Governo Federal de direita, Dino escolheu a pior ponte sob o ponto de vista político. É como diria um historiador brasileiro: foi se agasalhar no ninho do seu estuprador.
Em 2017, o governador tinha outra impressão do general Humberto Mourão. Ao ponto de achar que Bolsonaro, “se ele vencesse a eleição, não poderia sequer viajar a outros países, sob pena de entregar o Brasil a uma pessoa sem tato e sem experiência política”. E indaga: “E se esse general, hipoteticamente sendo vice-presidente, se zanga e resolve inventar um golpe?”
Mas o nosso governador não precisou tapar as narinas e nem os olhos para tomar benção ao general. Que ridículo! E ainda o convidou para visitar o Maranhão e conhecer o Porto do Itaqui, como forma de evitar que Bolsonaro retome o controle do porto por uma série de fatores nada republicanos.
Melhor teria sido se Dino convidasse Mourão para passar uns dias nos Lençóis. Talvez fosse até mais romântico!
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Larga da ser esquerdalha Luís Cardoso, isso não faz bem ao estado. E o esquerdalha do seu governador está vendo que vai ter que engolir sua empáfia.
Não apoio as práticas de governança do Flávio Dino, comunismo no mundo não tem mais vez, e políticas de assistencialismo pior ainda.
Felizmente, estamos vendo o Flavio Dino sendo o que é da essência dele, com discursos para os menos esclarecidos que se deixam se iludir aqui no Maranhão, e abraços e afagos para quem está no caminho certo da nova construção de se fazer política com novos políticos, trata-se do Governo Bolsonaro que não curvará para acordos obscuros como foi constância na administração da esquerda do Lula e Dilma.
Enquanto alguns acusam o Luis Cardoso de “esquerdalha” prefiro me referir a uma pessoa que dá vez, oportunidade para que possamos expressar concordando ou não com as matérias. Expondo assim, nossas opiniões.
O que pode mudar é acompanhar o que tem feito e o que deve ser feito por políticos eleitos pela maioria, a mesma que após as eleições ficam a mercê de toda roubalheira do executivo, legislativo e judiciário.
Lembramos que o Maranhão é conhecido como a terra do Sarney, enganam-se, basta analisar os nomes da lista de funcionários públicos do primeiro, segundo e terceiro escalão dos órgãos governamentais do Maranhão, bem como, dos vereadores e deputados, não são mais os mesmos, são filhos e netos deles.
Acorda Maranhão