A ex-governadora do Maranhão sofreu a maior derrota da sua vida política e resolveu pendurar as chuteiras. Foi a segunda vez que perdeu uma disputa para o Palácio dos Leões. Ou seja: já entrou sabendo da impossibilidade de vencer.

Não foi difícil encontrar os 10 erros cometidos durante a campanha, sem anotar aqueles praticados antes de iniciar a disputa, a exemplo de fechar todos os espaços para impedir a candidatura do deputado Eduardo Braide e assim possibilitar o segundo turno.

Mas vamos ao que interessa:

1º  –  Demorou muito tempo para decidir se realmente iria entrar na disputa, enquanto seu principal adversário vinha trabalhando pela reeleição desde 2015.

2º  –  A definição do seu vice, um inexpressivo nome que ficou em quarto lugar na eleição de prefeito de Imperatriz, em 2016. Ora, se nem os eleitores da imperosa conhecem o Ribinha, imaginem o restante do mundo.

3º  –  Escolher o cunhado Ricardo Murad, que embora seja bom de campanha, estava ocupado com a dele de federal, da filha e genro para estadual. Nenhum dos três foi eleito e muito menos Roseana.

4º  –  Dona de patrimônio financeiro e patrimonial enorme não envolveu nenhum centavo seu ou de seus milionários familiares para investir na campanha, além de não saber captar recursos permitidos pela Legislação Eleitoral.

5º  –  Não garantiu estrutura de campanha para as cidades, ao ponto de determinados períodos da campanha não havia nem material para distribuir.

6º  –  Não contratou ao menos um instituto que pudesse realizar pesquisas mais constantes e registradas quando as diferenças favoráveis ao adversário eram bem menores e publicá-las. Seu adversário passou os últimos dois anos empurrando pesquisas até que os maranhenses aceitassem como verdadeiras.

7º  –  Não acreditou e nem investiu nas redes sociais, mesmo assistindo que campanhas mundiais e nacionais foram e estão sendo ganhas pelos instrumentos de convencimento pela internet. Aliás, Roseana só passou a ter uma página própria na metade da campanha.

8º  –  Permitir que o irmão Sarney Filho entrasse na campanha ou que ela mesmo participasse. Se um Sarney já é demais, imaginem dois.

9º  –  Fazer uma campanha no horário eleitoral das mais medíocres. Televisão é emoção e a campanha não soube tocar no emocional do eleitor ao fazer denúncias de descasos e corrupção. Ao invés de colocar pessoas, ficava a candidata parecendo uma múmia paralítica falando.

10º  –  Deixar o velho pai aparecer na campanha. Repetiu o mesmo erro de 2006. Sarney é um retrato para ficar na memória dos maranhenses sob dois aspectos: do político que abriu o Maranhão para o futuro quando foi governador e fechou os sonhos de todos nós durante longas décadas, inclusive quando foi presidente da República.

Obs: caso o amigo leitor queira apontar outros equívocos, coloque aqui nos comentários do blog.


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