O Maranhão caminha para ser um dos estados do Brasil que deve apresentar  um elevado quadro de abstenção de eleitores, votos em branco, e nulo nas chapas majoritárias. Além do desgaste da política, a falta de empolgação dos políticos. Em 2014, o nosso estado foi o líder em abstenções no primeiro e segundo turno das eleições presidenciais, 27% não compareceram às urnas.

No mesmo período, a votação para as chapas de governador e senador atingiram os mesmos percentuais: 23,63 deixaram de comparecer (1.062,192), sem contar com 9,79% nulos e 4,15% em branco. E olha que naquela época havia um fator novo, que era o nome de Flávio Dino, vitorioso no primeiro turno.

Agora, que os nomes que mais aparecem nas pesquisas são exatamente os dois já experimentados pelos eleitores, Flávio Dino e Roseana Sarney, a tendência para elevar a abstenção, votos brancos e nulos, será maior ainda.

Conforme as pesquisas atuais, até mesmo as manipuladas, os números dos eleitores descrentes nos candidatos é decepcionante. É alarmante o grau de desconfiança dos eleitores com os dois principais pré-candidatos.

A esperada terceira via ainda não apareceu, nem mesmo com a presença de Roberto Rocha ou Maura Jorge. O nome de Eduardo Braide andou empolgando no início. Mas com o silêncio dele, o eleitor se recolheu à indecisão.

A abstenção, ao que parece, não beneficia Flávio Dino e muito menos Roseana, até o momento, mas acaba deixando os dois não muito distantes na disputa.

– O Maranhão novamente foi Estado com o índice mais alto de abstenção nestas eleições presidenciais. Nesse domingo, 27% dos eleitores, dos mais de 4 milhões aptos a votar, não compareceram às urnas. Em todo o País, 30 milhões de brasileiros não votaram, o equivalente a 21% do total. Já os votos brancos e nulos representaram 6,34%, ou seja, 7,1 milhões de eleitores. O Rio de Janeiro, no entanto, superou a média nacional e ao todo 13% dos eleitores decidiram por não votar na presidente Dilma Rousseff (PT) nem em Aécio Neves (PSDB).

No 1º turno, o Maranhão também liderou o índice de abstenção, com 23%, de acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na ocasião, as chuvas foram apontadas como a explicação, já que estradas ficaram comprometidas e teriam dificultado o trânsito dos eleitores. “Além do problema da chuva e do estado das estradas, o feriado do dia do Servidor Publico foi antecipado para segunda-feira (27) e muita gente viajou”, observou, ainda no domingo, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), desembargador Froés Sobrinho.


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